Alfabeto Poético
Por Maria Mira - (Mem Martins)
Em F
Forço a fuga futura
Ferido é o fardo fosco
Fantástico foi o furacão
Férias, fuligem fantasmagórica
Fogo, ferro e fusão
Fusível frio, fragata familiar
Frondosa é a fronteira
Em G, Em H, Em I, Em J.
Leia este exercício poético completo
domingo, 2 de maio de 2010
Poesia de Baby Angel (pseudónimo) - TO MY KNIGHT - ADORO-TE, SWEET GUARDIAN ANGEL - Sonhei ou existes? - ALMA PERDIDA -
Poesia de Baby Angel (pseudónimo) - TO MY KNIGHT - ADORO-TE, SWEET GUARDIAN ANGEL - Sonhei ou existes? - ALMA PERDIDA -
TO MY KNIGHT
AI AMOR ...
TANTAS COISAS TENHO PARA TE DIZER
TANTAS OUTRAS PARA FAZER
MAS... SERA QUE DIGO?
SERA QUE FAÇO?
AMOR
O MEU CONCEITO DE AMOR E DIFERENTE
DESCULPE-ME SE NAO ME ADAPTEI AO TEU
QUERIA ESTAR CONTIGO
ANDAR PELO MUNDO
ESQUECER DAS OUTRAS PESSOAS
FAZER TUDO O QUE ME APETECER
ADORO-TE, SWEET GUARDIAN ANGEL
Sinto-te
Mesmo que ao longe tu estejas,
Quero-te
Mesmo sabendo que não te poderei ter.
Queria poder acariciar-te...
Sentir esse teu calor
Que consome minha alma,
Num misto de carinho e malícia
Em madrugadas de sonos perdidos
E sonhos acordados
Queria sentir os teus lábios
Acariciando o meu pescoço
As tuas mãos dizendo-me:
Quero-te toda para mim!!!
Sonhei ou existes?
Passeando sozinha pela praia
Sozinha com os meus pensamentos
Pés enterrando-se na areia morna
Sento-me pensando...
As ondas beijam-me os pés
E se eu entrasse na água?
Imagino-me a entrar...
Imagino-me uma sereia
De longa cauda azul - esverdeada
ALMA PERDIDA
Alma trancada
Coração liberto
Voa coração, que minh’alma
Já pertence a que não a quer!
Voa coração!
Procura quem te ama!
Ai, que não podes!
Tuas asas quebraram-se à saída da alma
De quem não te quer!
Que será de minh’alma,
Se meu coração quebrou as suas asas?!
Leia estes poemas completos
TO MY KNIGHT
AI AMOR ...
TANTAS COISAS TENHO PARA TE DIZER
TANTAS OUTRAS PARA FAZER
MAS... SERA QUE DIGO?
SERA QUE FAÇO?
AMOR
O MEU CONCEITO DE AMOR E DIFERENTE
DESCULPE-ME SE NAO ME ADAPTEI AO TEU
QUERIA ESTAR CONTIGO
ANDAR PELO MUNDO
ESQUECER DAS OUTRAS PESSOAS
FAZER TUDO O QUE ME APETECER
ADORO-TE, SWEET GUARDIAN ANGEL
Sinto-te
Mesmo que ao longe tu estejas,
Quero-te
Mesmo sabendo que não te poderei ter.
Queria poder acariciar-te...
Sentir esse teu calor
Que consome minha alma,
Num misto de carinho e malícia
Em madrugadas de sonos perdidos
E sonhos acordados
Queria sentir os teus lábios
Acariciando o meu pescoço
As tuas mãos dizendo-me:
Quero-te toda para mim!!!
Sonhei ou existes?
Passeando sozinha pela praia
Sozinha com os meus pensamentos
Pés enterrando-se na areia morna
Sento-me pensando...
As ondas beijam-me os pés
E se eu entrasse na água?
Imagino-me a entrar...
Imagino-me uma sereia
De longa cauda azul - esverdeada
ALMA PERDIDA
Alma trancada
Coração liberto
Voa coração, que minh’alma
Já pertence a que não a quer!
Voa coração!
Procura quem te ama!
Ai, que não podes!
Tuas asas quebraram-se à saída da alma
De quem não te quer!
Que será de minh’alma,
Se meu coração quebrou as suas asas?!
Leia estes poemas completos
sábado, 1 de maio de 2010
Poesia de Kácia Pontes - Deus em mim... Em você...
Poesia de Kácia Pontes - Deus em mim... Em você...
Deus em mim... Em você...
Não duvide de Deus nenhum instante
Ele esta em tudo que vemos
Em tudo que sentimos
Em tudo que acreditamos
Até na luz que guia o perdido viajante...
Esta no verde - azul do mar
No infinito azul do céu
No voo de cada pássaro azul no ar
No jeito maravilhoso do belo sorriso teu
Na vida dá luz, verdade e caminho...
Aos errantes navegantes solitários
Aos sem brilho e em desalinho
Aos carentes e desacreditados
Ele esta na sombra do teu olhar
No mais fundo do teu ser
Onde se pode encontrar
Tudo que de bom guarda em você
Leia este poema completo
Deus em mim... Em você...
Não duvide de Deus nenhum instante
Ele esta em tudo que vemos
Em tudo que sentimos
Em tudo que acreditamos
Até na luz que guia o perdido viajante...
Esta no verde - azul do mar
No infinito azul do céu
No voo de cada pássaro azul no ar
No jeito maravilhoso do belo sorriso teu
Na vida dá luz, verdade e caminho...
Aos errantes navegantes solitários
Aos sem brilho e em desalinho
Aos carentes e desacreditados
Ele esta na sombra do teu olhar
No mais fundo do teu ser
Onde se pode encontrar
Tudo que de bom guarda em você
Leia este poema completo
Conto extremamente triste - Reflexão de Michel Crayon
Conto extremamente triste - Reflexão de Michel Crayon
Eu estou extrema-mente triste, aliás estou sempre extre-mamente triste quando estou triste, não sou de meias tintas nem de alusões afeminadas do género estou tristinho, ou tenha uma neurazinha, ou mais intelectualmente estou deprimido.
Nada disso, quando estou triste é mesmo para valer, de meter o beiço caído até ao chão, de arrastar as mágoas em lamentos lancinantes, de ir à varanda e gritar: estou triste como o caraças, pô !! (Ia escrever porra mas acho que era demasiado alegre).
Pois bem, dentro desta alarvidade de tristeza não há gota de alegria que entre, mesmo que ela esteja a chover. O meu corpo e a minha mente fecham-se, encarquilham-se, é o termo, curvam-se sobre si mesmos e servem de ricochete a toda a possibilidade de alegria que ronde pelas proximidades. Um sorriso, mesmo daqueles simpáticos que noutras alturas me comovem tem o mesmo tratamento durante a minha tristeza do que um palavrão, do que uma bofetada com luva, do que um - mesmo pequeno que seja - aumento dos impostos ou do preço do tabaco.
Para mim estar triste é isso mesmo, sofrer até à última gota esse manancial de tristeza, tê-la nas mãos e jogar com ela, acompanhá-la a todos os momentos (mesmo quando vai à casa de banho), almoçar com ela, a tristeza, e jogar-lhe a mão retendo-a para que ela se não levante da mesa antes de mim. Aliás temos que levantar a mesa e lavar os pratos e por aqui não há baldas.
Por isso, e dada a prática e análise sempre aprofundada que faço, acho que das pessoas que conheço ninguém consegue estar tão triste quanto eu quando está triste. Aliás, é com algum desgosto (e mesmo menosprezo agora que ninguém me lê) que verifico que uma larga maioria das pessoas que conheço e que se põem tristes, muitas vezes por dá cá aquela palha, são simples amadores nesta coisa da tristeza.
Provavelmente isso nasceu com eles, a tal fraca potencialidade para estarem tristes, ou ainda, o que seria muito mais chato, estão tristes, dizem-me que estão tristes, mas de facto não estão tristes. E claro que a algumas pessoas eu topo-as logo, não sou parvo, mas outras conseguem de facto ser convincentes ao ponto de me convencerem que estão mesmo tristes e é nessas alturas que eu levanto os ombros, coloco as mãos em estilo de apanhar (ou prece árabe) e lhes pergunto:
E é isso (?), isso é que é estar triste? Caramba (!) não há tristeza como a minha.
Eu estou extrema-mente triste, aliás estou sempre extre-mamente triste quando estou triste, não sou de meias tintas nem de alusões afeminadas do género estou tristinho, ou tenha uma neurazinha, ou mais intelectualmente estou deprimido.
Nada disso, quando estou triste é mesmo para valer, de meter o beiço caído até ao chão, de arrastar as mágoas em lamentos lancinantes, de ir à varanda e gritar: estou triste como o caraças, pô !! (Ia escrever porra mas acho que era demasiado alegre).
Pois bem, dentro desta alarvidade de tristeza não há gota de alegria que entre, mesmo que ela esteja a chover. O meu corpo e a minha mente fecham-se, encarquilham-se, é o termo, curvam-se sobre si mesmos e servem de ricochete a toda a possibilidade de alegria que ronde pelas proximidades. Um sorriso, mesmo daqueles simpáticos que noutras alturas me comovem tem o mesmo tratamento durante a minha tristeza do que um palavrão, do que uma bofetada com luva, do que um - mesmo pequeno que seja - aumento dos impostos ou do preço do tabaco.
Para mim estar triste é isso mesmo, sofrer até à última gota esse manancial de tristeza, tê-la nas mãos e jogar com ela, acompanhá-la a todos os momentos (mesmo quando vai à casa de banho), almoçar com ela, a tristeza, e jogar-lhe a mão retendo-a para que ela se não levante da mesa antes de mim. Aliás temos que levantar a mesa e lavar os pratos e por aqui não há baldas.
Por isso, e dada a prática e análise sempre aprofundada que faço, acho que das pessoas que conheço ninguém consegue estar tão triste quanto eu quando está triste. Aliás, é com algum desgosto (e mesmo menosprezo agora que ninguém me lê) que verifico que uma larga maioria das pessoas que conheço e que se põem tristes, muitas vezes por dá cá aquela palha, são simples amadores nesta coisa da tristeza.
Provavelmente isso nasceu com eles, a tal fraca potencialidade para estarem tristes, ou ainda, o que seria muito mais chato, estão tristes, dizem-me que estão tristes, mas de facto não estão tristes. E claro que a algumas pessoas eu topo-as logo, não sou parvo, mas outras conseguem de facto ser convincentes ao ponto de me convencerem que estão mesmo tristes e é nessas alturas que eu levanto os ombros, coloco as mãos em estilo de apanhar (ou prece árabe) e lhes pergunto:
E é isso (?), isso é que é estar triste? Caramba (!) não há tristeza como a minha.
Dueto Poético - José Geraldo Martinez - Rita de Cássia (Cássia)- RECOMEÇO...-
Dueto Poético - José Geraldo Martinez - Rita de Cássia (Cássia)- RECOMEÇO...-
RECOMEÇO...
José Geraldo Martinez
Deixo tudo arrumado:
Flores, vinhos e velas perfumadas!
De repente, eis que bate em minha porta
a solidão e mais nada!
E ela fica ali comigo,
a beber de meu vinho calada...
Dentro de mim relaxa , fere
e faz de minha alma a sua casa!
Beija meus lábios maldosa...
Com secura e avidez!
Do amor que não chegou,
da alegria que não se fez...
«Quisera poder recomeçar...»
Rita de Cássia (Cássia)
Nem que fosse do chão,
mas instalou-se em mim tal tristeza,
com essa solidão,
que de nada mais tenho certeza...
Apenas sinto as lágrimas rolando,
no silêncio de meu quarto tristonho,
minh'alma solitária divagando,
tentando encontrar um novo sonho...
Sonho real, trazendo carinho e ternura
a esse coração que já tanto sofreu,
encarando tanta amargura
que quase mesmo feneceu...
Leia estes poemas completos
RECOMEÇO...
José Geraldo Martinez
Deixo tudo arrumado:
Flores, vinhos e velas perfumadas!
De repente, eis que bate em minha porta
a solidão e mais nada!
E ela fica ali comigo,
a beber de meu vinho calada...
Dentro de mim relaxa , fere
e faz de minha alma a sua casa!
Beija meus lábios maldosa...
Com secura e avidez!
Do amor que não chegou,
da alegria que não se fez...
«Quisera poder recomeçar...»
Rita de Cássia (Cássia)
Nem que fosse do chão,
mas instalou-se em mim tal tristeza,
com essa solidão,
que de nada mais tenho certeza...
Apenas sinto as lágrimas rolando,
no silêncio de meu quarto tristonho,
minh'alma solitária divagando,
tentando encontrar um novo sonho...
Sonho real, trazendo carinho e ternura
a esse coração que já tanto sofreu,
encarando tanta amargura
que quase mesmo feneceu...
Leia estes poemas completos
Poesia de Joaquim Sustelo - A GAIVOTA - Tão Longe... (acróstico, à minha amiga Maria Eveline Frenzel)
Poesia de Joaquim Sustelo - A GAIVOTA - Tão Longe... (acróstico, à minha amiga Maria Eveline Frenzel)
A GAIVOTA
Eu pus um sonho a voar
Nas asas duma gaivota...
Um sonho de liberdade
De paz, amor e carinho;
Num impulso sobre o mar
Ela tomou sua rota
Cheia de força e vontade
De vencer todo o caminho.
Esperei dias, esperei noites
Pelos ventos de mudança...
Mas chegou-me um vento frio
Gélido todos os dias;
Ondas do mar em açoites
Rodopiam numa dança
Batendo no cais vazio
Em alvoradas sombrias.
Tão Longe...
(acróstico, à minha amiga Maria Eveline Frenzel)
Moras tão longe... para além dos ecos
Aqueles que ao chamar-te, aqui invento;
Rasgam os ventos os espaços secos
Irrompem seus gemidos pelos becos
Ah! Mas tu moras para lá do Vento!
Ergo os meus sonhos para te encontrar,
Viajam nuvens com eles no espaço...
E o tempo voa no imenso mar
Lá onde vogo para te abraçar
Inda que o tempo me pareça escasso
Nada se vislumbra do verde em teus olhos
E só... tão somente... barreiras, escolhos!
Franze-se-me a alma na distância imensa
Rasgam-se as pupilas, faíscam-me lume!
Eis que então me chega no ar que se adensa
Nua, invisível, uma fragrância intensa
Leia ( e escute) estes poemas completos
A GAIVOTA
Eu pus um sonho a voar
Nas asas duma gaivota...
Um sonho de liberdade
De paz, amor e carinho;
Num impulso sobre o mar
Ela tomou sua rota
Cheia de força e vontade
De vencer todo o caminho.
Esperei dias, esperei noites
Pelos ventos de mudança...
Mas chegou-me um vento frio
Gélido todos os dias;
Ondas do mar em açoites
Rodopiam numa dança
Batendo no cais vazio
Em alvoradas sombrias.
Tão Longe...
(acróstico, à minha amiga Maria Eveline Frenzel)
Moras tão longe... para além dos ecos
Aqueles que ao chamar-te, aqui invento;
Rasgam os ventos os espaços secos
Irrompem seus gemidos pelos becos
Ah! Mas tu moras para lá do Vento!
Ergo os meus sonhos para te encontrar,
Viajam nuvens com eles no espaço...
E o tempo voa no imenso mar
Lá onde vogo para te abraçar
Inda que o tempo me pareça escasso
Nada se vislumbra do verde em teus olhos
E só... tão somente... barreiras, escolhos!
Franze-se-me a alma na distância imensa
Rasgam-se as pupilas, faíscam-me lume!
Eis que então me chega no ar que se adensa
Nua, invisível, uma fragrância intensa
Leia ( e escute) estes poemas completos
POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - UMA VIA ESTREITA - SE A NOITE NAO VIESSE?
POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - UMA VIA ESTREITA - SE A NOITE NAO VIESSE?
UMA VIA ESTREITA
Uma via estreita
Uma caminhada breve
Um sonho que nos deleita
Ao - de - leve…
Por entre os arvoredos
Os chilreios crescem
Nos sulcos dos medos
Os ares enegrecem…
A caminhada é fria
Sem luz do luar
Da noite para o dia
O sol vem raiar…
SE A NOITE NAO VIESSE?
Se a noite não viesse?
Não te beijava o pescoço
Ou acariciava o torço
Alongado nesse querer
De um morno enternecer.
Se a noite não viesse?
Tua sombra não me guiaria
Em tumultuada euforia
E brusco desentender
Do porquê deste sofrer.
Leia estes poemas completos
UMA VIA ESTREITA
Uma via estreita
Uma caminhada breve
Um sonho que nos deleita
Ao - de - leve…
Por entre os arvoredos
Os chilreios crescem
Nos sulcos dos medos
Os ares enegrecem…
A caminhada é fria
Sem luz do luar
Da noite para o dia
O sol vem raiar…
SE A NOITE NAO VIESSE?
Se a noite não viesse?
Não te beijava o pescoço
Ou acariciava o torço
Alongado nesse querer
De um morno enternecer.
Se a noite não viesse?
Tua sombra não me guiaria
Em tumultuada euforia
E brusco desentender
Do porquê deste sofrer.
Leia estes poemas completos
Subscrever:
Mensagens (Atom)