sábado, 10 de julho de 2010

Uma parte dos comentários que são feitos no Blog índice de comentários deste jornal

Uma parte dos comentários que são feitos no Blog índice de comentários deste jornal
Daniel Teixeira

Tenho a impressão que muita gente aqui publicada não sabe da existência de comentários aos seu trabalhos. Posso estar enganado mas a quase ausência de réplicas a esses comentários que são colocados no Blog (ao qual se acede para comentar carregando no link no fundo de cada página) criou-me essa impressão.

Tentei fazer uma recolha exaustiva mas acabei por me ficar sensivelmente pela metade dos comentários colocados. Será apenas um alerta, portanto:
sábado, 20 de Março de 2010
Poesia de Arlete Piedade - Dia Internacional da Poesia - Sementeira de Poetas
Efigênia Coutinho disse...
Estimada e muito querida Arlete, sempre será um prazer ler sua boa poesia, onde neste dia dedicado a Poesia, você soberbamente faz uma Acróstico homenageando o dia Mundial da poesia, que coisa linda, obrigada por nos brindar com suas maravilhas neste espaço tão significativo deste Jornal Raizonline, foi gratificante aqui poder ler você, com afeto, sua amiga de tantos anos aqui do Brasil,
Efigênia Coutinho

24 de Março de 2010 02:19
COLUNA UM - Daniel Teixeira - O dia de um pai no dia do pai
Marcelo Torca disse...
Também é preciso pensar pelo lado do professor, eu dou aula de música e aprendi que as datas comemorativas são momentos para debater ou divulgar algum tema, de acordo com a data comemorada. As escolas infantis seguem também essas datas comemorativas, pois fazem parte do programa de estudo anual.

24 de Março de 2010 03:42
La Femme Endormie - Cynthia Kremer
sandra fayad disse...
Em conversa com Daniel Teixeira surgiu a indicação para leitura deste texto. Impressiona a descrição repleta de riqueza poética sobre um corpo inerte e depois em decomposição.
A autora, Carmem Dolores Barbosa, deu nome ao prêmio recebido de 1955 a 1961 por grandes nomes da literatura brasileira como Cornélio Pena, Orígenes Lessa, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Cassiano Ricardo e, finalmente, Clarice Lispector, que estranhou o envolvimento de «tal senhora» com tantos escritores. Sou fã de Clarice Lispector mas, após ler Carmem Dolores, concluo que ela perdeu a oportunidade de ficar calada.

19 de Abril de 2010 18:37


Leia este texto completo a partir de segunda feira 12/07/2010

Vou-me embora para uma qualquer Pasárgada - Por Afonso Santana

Vou-me embora para uma qualquer Pasárgada - Por Afonso Santana

Na continuação do texto glosando o poema de Manuel Bandeira «Vou-me embora para Pasárgada» (ver número anterior e anteriores e este seguindo a sucessão) vou repetir que o titulo base do meu trabalho é «Vou -me embora» e pedindo desculpas repetir a introdução do mesmo para um melhor entendimento da minha «tese»: «Vou-me embora» é o título de um trabalho que eu tenho realizado cuja extensão é enorme porque resolvi fazer uma recolha de alguns textos e poemas que se basearam no tema. Partir para quê? Partir para onde? Deixar um lugar ou um tipo de vida é uma ambição raramente concretizada mas está muitas vezes presente no pensamento das pessoas.

Mas ir embora é mesmo ir embora? Ou será antes um regresso a algo de agradável de que nos recordamos, de que guardamos uma boa memória, seja ela própria ou «intuída» por via cultural?

Sobre o poema que se segue de Jessier Quirino (ver site do autor aqui) trata-se de voltar ao passado (o passado tem tudo de bom) mesmo o que não era mesmo bom, porque, fundamentalmente o presente terá tudo de mau mesmo o que é bom. Ainda um poema «piada»: Jessier Quirino alonga-se, alonga-se mesmo, não conheço nada escrito ou dito por ele que seja curto - é só visitarem o site do autor para confirmar - fazendo uma quase reza (lenga lenga) sobre produtos significativos do passado, desde heróis da banda desenhada a tipos de tecido, perfumes, comportamentos, enfim.

O sentido de humor, por vezes cansativo de Quirino, alicerçado também no causo caipira ou de roça, tem um não sei quê de auto-bajulação ou gosto de se ouvir a si mesmo, mas não deixa de nos oferecer um «poema» inspirado em Manuel Bandeira que cumpre integralmente o projecto deste estudo sobre o «Vou-me embora».



Leia este artigo completo a partir de segunda feira 12/07/2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Dueto Poético - Dueto José Geraldo Martinez & Graça Ribeiro

Dueto Poético - Dueto José Geraldo Martinez & Graça Ribeiro

Ausentas-te...

José Geraldo Martinez

Por que te ausentas se a vida é tão curta
e este tempo nunca mais revivido?
A inconformidade, que em mim insulta,
de preciosos minutos não vividos!

Por que te ausentas, quando choro de saudade tua
e nua deixo a alma peregrinar?
Na solidão cortante das frias ruas,
na esperança louca de te encontrar!

Por que te ausentas nas primaveras,
nos invernos flocados de neve e
surges trepidando na lareira que não me aquece?
Na visão deste homem que vai te entregando
miragens de um amor que padece...

Por que te ausentas das praias,
que valsam sozinhas na maresia?
Meus passos sem par largam tristes rastros,
com lembranças nossas em algum dia...

Por que te ausentas quando queimo
em desejos e luto desesperado
para resistir?
A ressaca do sonho que lembrou teu beijo
e acordar sem nada existir!

Passam-se minutos preciosos,
qual soro gotejando a vida que se esvai...
Com certeza, momentos que seriam
ditosos,
perdidos com tua ausência e meus ais!

Por que te ausentas, se eu te amo?
Matas-me sem perceberes!
Morres igualmente, solamente
em teus amanheceres!

Por que te ausentas quando preciso
de ti,
para contemplares comigo a vida que corre lá fora e
o amor que não esqueci,
guardado em meu peito, quando foste embora?

Leia este dueto completo a partir de segunda feira 12/07/2010

FOI O BICHO - Reflexão de Michel Crayon

FOI O BICHO - Reflexão de Michel Crayon

Era um grande pássaro, um pássaro enorme, de asas negras e peito acinzentado e ele rodava, rodava , rodava à minha volta como se estivesse preso num mastro pelas pernas, fazendo círculos quase perfeitos e largando pios profundos, que soavam como gritos de criança e pareciam começar nas suas entranhas, como se fossem expirados por um sopro ainda maior que ele, maior que os seus pulmões.

Era um Haiaiaiai! prolongado que durava minutos, muitos minutos, ou era impressão minha, e acabava num som rouco, como se o ar sorvido antes se não tivesse ainda esgotado dentro dele. Era um roncar em cordas agudas, forte, ensurdecedor, como se os ruídos da própria terra e o ar à sua volta nada fossem comparados com ele, com o gritado.

Depois havia o índio que era um índio com uma só pena presa tombada da cabeça por uma fita que parecia de couro, pintada com uma enormidade de cores em pequenos quadrados e um rosto que parecia cavado na pedra, sem expressão, de olhos fechados e cabeça tombada, cantando e rezando, como se estivesse a invocar aquela terra muito vermelho acastanhada, seca, batida pelo sol que passava pelos meus olhos à frente e atrás das asas do enorme pássaro.

Durou tudo muito tempo, não sei bem quanto tempo demorou até que o animal, que estava preso no seu circulo de voo, parecendo estar preso pelas pernas, começou a alargar os círculos que fazia, como se o elástico do seu arco se fosse esticando e sempre gritando passou rente a mim uma vez e outra vez e por fim lá partiu, também não sei para onde nem em que direcção.

Tinha os meus olhos protegidos com os braços e a partir de certa altura preferi não olhar para o pássaro e cruzava ainda com mais força os dedos, entrelaçando-os junto aos olhos, como se isso para mim fosse a esperança, aquilo que me restava, a melhor arma que o meu medo arranjara: não ver para evitar sofrer.



Leia este conto completo a partir de segunda feira 12/07/2010

CORONEL FABRICIANO - Barulho musical - Meu primeiro vestibular- BENEDITO FRANCO

CORONEL FABRICIANO - Barulho musical - Meu primeiro vestibular- BENEDITO FRANCO

Durante os sete anos de Lula na presidência, a equipe econômica já doou R$ 486 bilhões aos bancos... e faltam saúde, educação, estradas... e o Presidente do Banco Central quer aumentar ainda mais os juros dados aos bancos...

Barulho musical

Na Boite Michelangelo, no Bairro Boca, em Buenos Aires – na época a mais famosa das boates da cidade - um conjunto maravilhoso tocava tangos e mais tangos, encantando-nos a todos.

Num certo momento, alguém da orquestra comentou sobre a presença de brasileiros e teceu elogios ao nosso samba, dizendo que lá havia também um ritmo meio afro e bem parecido com o nosso: o tamba. Apresentou o samba e depois o tal tamba. Que decepção, tanto no samba quanto, pior ainda, no tamba – Ary Barroso bradaria: - «Um sambinha sem vergonha e mal tocado». O tango é maravilhoso!

O tenor Plácido Domingo - vi um comentário de que seria ele o maior de todos os tenores, embora o Pavarotti me agrade mais - em um programa de televisão em São Paulo, cantou a Aquarela do Brasil, do mineiro Ary Barroso, e foi uma senhora decepção – o público praticamente ficou apático. Com aquele sotaque espanhol, meio americanizado, é difícil cantar bem nossa música.

Não bastassem as TVs nos entupirem com músicas e expressões americanas, aos sábados, em um programa de calouros, praticamente só se cantam canções em inglês. Se o Plácido Domingo é uma decepção cantando nossa música, imaginem o que riem e ridicularizam os americanos vendo e escutando brasileiros, dando uma de bons, cantando em inglês!... Uma gritaria, travestida de canto!... barulho musical... com sotaque tupiniquim! O apresentador chegou a mencionar o pedido de brasileiros que moram nos EEUU, para que os calouros cantem em português... E só ligar o desconfiômetro...

...quando eu digo que brasileiro é burro...


Leia esta crónica completa a partir de segunda feira 12/07/2010

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O futebol - As Seleções do Raizonline - A Rádio Raizonline

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O futebol - As Seleções do Raizonline - A Rádio Raizonline

O Campeonato do Mundo retirou-nos clientela: primeira constatação. Durante este período mais ou menos quente, na Africa do Sul jogava-se à bola e não se lia o Raizonline, nem no País de Mandela nem noutros lados. A cultura predominante neste período foi a táctica, o bom jogador, a equipa bem organizada: que sabe defender bem e parte lesta para o contra ataque ou recupera logo as bolas a meio campo.

As Seleções do Raizonline

Este assunto estava sobre relativo controle até há pouco tempo. Primeiro constatámos que havia muitos mais potenciais editados do que o espaço disponível num livro de tamanho razoável. Fizeram-se algumas consultas informais: escolher uma bitola mais alta, uma bitola diferente ou editar um segundo exemplar.
No plano da bitola (medida certa para a coisa acertar) seria a nosso ver injusto não publicar tanto trabalho de qualidade e seria injusto também fazer um primeiro e um segundo volume que pudesse dar a ideia de que havia publicados escolhidos de primeira (edição) e de segunda (edição).
Depois temos a questão do enquadramento do(s) volume(s) de forma a dar-lhe algum equilíbrio entre os temas (poesia, conto, crónica, cultura e educação, etc.). Nada de impossível, é um facto, mas complicado sempre.

A Rádio Raizonline

Desde há uns tempos para cá, cerca de três meses sensivelmente, temos vindo a meter com maior frequência poesia declamada em ligações no nosso jornal. Temos neste momento uma estrutura mínima montada que nos permite pensar na possibilidade de termos textos poéticos e outros ditos por pessoas que para tal têm apetência e qualificação.

Tivemos até há dias uma parceria com uma Rádio que acabou por funcionar como elemento despoletador desta nossa actual vontade de metermos em marcha uma Rádio nossa, seguindo os parâmetros e figurino deste jornal que agora lêem.

Vamos começar brevemente com emissões experimentais que se resumem inicialmente a música intercalada com noticias, crónicas, resumos dos textos publicados em cada semana, referências aos nossos colaboradores e ao jornal.

Abrimos já uma recolha de spots curtos de apresentação dos colaboradores do jornal e da rádio e iremos metendo com o tempo locução pontual, noticias de interesse do mundo da cultura lusófona, ibérica e latino americana. Não pudemos esquecer os laços de proximidade que ligam por exemplo Portugal e Espanha e comunidades autónomas e esta à América Latina assim como não pudemos esquecer os laços de proximidade entre o Brasil e países da América Latina.
Por outro lado existem comunidades lusófonas fortes quer na América Latina, quer nas proximidades de alguns países africanos de língua oficial portuguesa, assim como o português se apresenta em muitos países como segunda língua de opção.

A CPLP, por muito que nos custe reconhecer algum valor a uma instituição eminentemente de topo, quer dizer, feita de cima para baixo e não de baixo para cima dado que é em «baixo», no povo, em nós, que está a preservação da cultura portuguesa ou de outra qualquer, tem tido a virtualidade de congregar (sempre no topo) países limítrofes ou não de muitas ex-colónias portuguesas. Isso também não nos pode passar ao lado, deve merecer a nossa atenção...e a Net em nós, escrita (pelo Jornal) ou falada (pela Rádio) tem muito a ganhar nestes campos todos...

O mundo está em mudança há tempo suficiente e nós também mudamos com ele: estejam pois sempre connosco que vamos seguramente no caminho certo porque, em última análise, é impossível haver outro caminho...

Leia este artigo completo a partir de segunda feira 12/07/2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Atraso na saída do JORNAL RAIZONLINE

Atraso na saída do JORNAL RAIZONLINE

Devido a problemas informáticos o Jornal RAIZONLINE com publicação todas as segundas feiras deverá sofrer um atraso na publicação de 24 horas.

Sendo alheios a estes problemas apresentamos no entanto aos nossos colaboradores, amigos e leitores as nossas maiores desculpas.

Daniel Teixeira

Director Interino

http://www.raizonline.com