domingo, 11 de julho de 2010

Poemas de Liliana Josué - EU, TU... NOS - SUAVIDADE - Memórias não sei de quê

Poemas de Liliana Josué - EU, TU... NOS - SUAVIDADE - Memórias não sei de quê

EU, TU... NOS

Sinto uma vontade imensurável
de dar as cartas outra vez
num gesto brusco sem mas nem porquês
amarfanhando as regras e talvez
rasgar o equilíbrio inalcançável .

Sentado na aflição do teu segredo
afastas as cortinas da incerteza
num morno sopro e tíbia destreza
de esperança salpicada por tristeza
na impotência de saíres do teu degredo.

SUAVIDADE

Nasceste puxando o ultimo véu
da Primavera
que se soltou ondulante lá do céu
como quisera
teu instinto de poeta em embrião
e a luz jorrou
no azul universal em turbilhão
o sol dançou
soltando seus cabelos de oiro puro
num ritual
dum ser de hálito quente e corpo duro


Memórias não sei de quê

Peras amarelas
Maçãs vermelhas
Pêssegos doirados
Campos vedes
Sol brilhando alto lá no horizonte
Céu azul.

Pássaros cantando em voo raso,
conhecedores astutos desses locais
debicando guloseimas matinais.
Gatos velozes
caçando besouros
de orelhas espetadas

Leia estes poemas completos a partir de segunda feira 12/07/2010

Página de Arlete Deretti Fernandes - Crónica: Pássaro ferido - Poema: Amor - Paixão - Prosa poética: No final do arco-íris, existe um pote de ouro...

Página de Arlete Deretti Fernandes - Crónica: Pássaro ferido - Poema: Amor - Paixão - Prosa poética: No final do arco-íris, existe um pote de ouro...

«Quando você por fim voltar à sua cidade natal, vai descobrir que não sentiu a falta de sua casa, mas sim de sua infância». (Sam Ewing)

Eles foram amigos de infância em uma pequena cidade do interior. Tinham em comum a vinda de suas famílias da Itália, no tempo da emigração. Eram vizinhos. Correram juntos atrás de pássaros, de borboletas, de cabritos e de pirilampos, estes bichinhos mágicos com suas lanterninhas acesas. Gostavam de espantar os frangos para vê-los espalharem-se cacarejando e soltando penas para todos os lados. Procuravam ninhos de galinha de angola nos morros, sempre recheados de ovos.

Por muito tempo não souberam o que era calçar um sapato. Tempos bons, em contato com a Natureza. Brinquedos infantis, não existiam para comprar. Tinham que usar da própria criatividade para construir um carrinho, que para eles era a coisa mais linda. Saiam a correr imitando os sons de um automóvel.

Passados alguns anos, os pais os encaminharam para um seminário. Iriam ser padres. Um deles tornou-se uma alta autoridade eclesiástica. O outro, preferiu casar-se e foi um honrado pai de família.

Em algumas ocasiões, visitavam-se. Suas conversas versavam sobre a igreja, as famílias, a infância feliz que viveram juntos, as vocações religiosas. A política do Vaticano, brevemente alçaria o clérigo a um cargo cobiçado muito importante.

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POESIA DE ARLETE PIEDADE - Contigo (Escrito e Declamado) - Extase (Escrito e Declamado) - Pensamentos - Mãos -

POESIA DE ARLETE PIEDADE - Contigo (Escrito e Declamado) - Extase (Escrito e Declamado) - Pensamentos - Mãos -


Contigo

Junto a ti sonho viver as emoções
Mais loucas que na vida já senti
Já amei, mas jamais estas paixões
Entranhadas como contigo eu vivi

Extase

Nesse mundo só nosso tudo é permitido
Refugiados somos da cinzenta realidade
Pintamos as paisagens com amor colorido
Recriamos sem receios, a nossa verdade!

Dentro da mente, criamos artes sem fim
Viajamos devagar ou á velocidade da luz
Sou tua e me tomas num extase sem fim
Levas-me ás estrelas e o universo reluz


Pensamentos

E na solidão das tardes ensolaradas
Enterrada nesta vida que não vivi...
Lutando com a insónia na madrugada
Que infindávelmente penso em ti...

Revolto-me com o tempo já passado
Conto o que o futuro nos reserva ainda
Não podemos voltar atrás, meu amado
Mas devemos viver esta paixão linda

Mãos

Com minhas mãos pequenas toquei o mundo,
logo que nasci lá longe no passado;
nesse lugar que recordo, no profundo
recanto do meu coração magoado!

Com minhas mãos fortes toquei meu filho,
naquela manhã distante e dolorida,
quando por amor me fiz Mãe! - E esse trilho
transformou-se em larga estrada colorida!

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RAIZONLINE, ENTREVISTA O CANTOR ROMANTICO ARMANDO STUART

RAIZONLINE, ENTREVISTA O CANTOR ROMANTICO ARMANDO STUART
Armando Stuart, revelação do ano passado, ao ser eleito pelos ouvintes da Radio FM, como Voz Romantica de 2009, aceitou ser entrevistado pelo Jornal Raizonline, para contar aos nossos leitores, como surgiu a música na sua vida, e a razão de ter trocado uma carreira no mundo empresarial, pela carreira musical. Vamos pois saber o que este homem tem para nos revelar, começando pela sua biografia:

Armando Stuart «Assim Estava Escrito»

Armando Stuart nasce em Lisboa e é entregue às estrelas pela sua mãe. Vive toda a sua infância e adolescência em Alvalade e, ainda criança, fazia concertos para as suas vizinhas que o ouviam deliciadas. Desde sempre sonhou ser cantor.
Com a guitarra às costas, feita pelas suas próprias mãos, é ainda na sua adolescência, que forma uma banda de garagem com os amigos, mas os sonhos de menino foram abruptamente interrompidos perante a realidade da vida adulta. Essa vida levou-o em direcção ao mundo dos negócios onde se tornou um empresário de grande sucesso.
Há cerca de 1 ano, incentivado por amigos e conhecidos que o desafiaram, deu asas á sua voz e criatividade e resolveu gravar um CD, abraçando de novo o seu destino adiado. Aquando da conclusão do seu primeiro tema intitulado «Perdoa-me» a rádio Romântica FM lança no ar o concurso «Nova Voz Romântica 2009» ao qual Armando Stuart concorre e vence.
Em Junho, entre inúmeros artistas de prestígio, interpreta o referido tema na noite romântica no Parque da Cidade em Loures. O público de mais de 48.000 pessoas vibrou e cantou encantado com a sua voz o que lhe deu ainda mais força para terminar o seu álbum «Assim Estava Escrito…».
Rock, Pop, Blues e Romantismo são as suas influências e é exactamente o romantismo e a enorme versatilidade que este artista traz na voz que transmite a quem o ouve doçura e tranquilidade. A adesão de quem o ouve tem estado a ser impressionante, o seu site oficial do Myspace, o seu perfil e o Clube de Fãs do Facebook demonstram que a música tocou as vidas dessas pessoas tal como a vida deste menino que se tornou homem. Armando Stuart com o álbum «Assim Estava Escrito…» transmite a todos nós sentimento, emoção, romantismo e a esperança de que a realização de um sonho é sempre possível em qualquer altura ou em qualquer idade basta acreditar.

Ficha Técnica do álbum «Assim Estava Escrito…»
Armando Stuart - Voz
Luís Mourinho - Bateria, Piano e Sintetizador ; Roberto Mateus - Guitarra Eléctrica, Acústica e 12 cordas; Miguel Mascarenhas - Guitarra Eléctrica; Pedro Brito - Guitarra Eléctrica; Capela - Viola Baixo ; Rúben Santos - Harmónica; Tó Barbosa - Violinos; Paulo Trindade - Violinos; Gonçalo - Gaita de Foles; Jean - Marc - Trombone e Trompete; Lola, Vanessa e Cacá - Coros.
Produção, Arranjos e Masterização - Luís Mourinho
Com as participações especiais de Agata no dueto «Tudo Pode Acontecer» e de Marga Nero em «Não Tenho Tempo p’ra Ti».


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sábado, 10 de julho de 2010

COLUNA DE TOM COELHO - A Escolha de Sofia

COLUNA DE TOM COELHO - A Escolha de Sofia

«Você faz suas escolhas
e suas escolhas fazem você.»
(Steve Beckman)

No mundo corporativo de hoje os profissionais são constantemente colocados à prova mediante dilemas que lhes são apresentados. Por exemplo, o que fazer quando a empresa exige tanto do executivo que ele tem que escolher entre a vida pessoal e a profissional ?

Primeiro, vamos compreender o que é um dilema. Etimologicamente, trata-se de uma decisão entre duas alternativas contraditórias e mutuamente insatisfatórias. Você quer as duas coisas, mas só pode optar por uma. A escolha é tensa, árdua e, por vezes, dolorosa.

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Em 1982, o diretor norte-americano Alan J. Pakula, à época já consagrado pelo filme «Todos os homens do presidente», que narrava a investigação do caso Watergate, comandou Meryl Streep e Kevin Kline na obra-prima «A escolha de Sofia». O filme contava a história de uma mãe polonesa que durante a Segunda Guerra Mundial é forçada por um soldado nazista a escolher um de seus dois filhos para ser morto sob pena de ambos serem executados – um autêntico dilema.

De volta às empresas, quem disse que carreira e vida pessoal são faces de uma mesma moeda que não pode manter-se em pé? O equilíbrio, do latim aequilibrium, remete à manutenção do mesmo nível (aequus) das balanças (libra). Em suma, conciliar vida pessoal e profissional não é uma escolha de Sofia!

E importante compreender que estes dois universos são indissociáveis, ou seja, não há como separar um do outro, acreditando que o profissional, ao adentrar os domínios da empresa, deixará do lado de fora problemas como um filho enfermo, contas atrasadas ou relacionamento conjugal em crise, dedicando-se integralmente às metas corporativas com plena produtividade.

Decerto há momentos que nos exigem esforço e dedicação superiores. Horas de trabalho que avançam pela madrugada, por dias sucessivos, regadas a fast food e breves cochilos, negligenciando a família e os interesses pessoais. Tudo para concluir um projeto, desenvolver um produto ou conquistar um novo cliente. O problema ocorre quando um evento circunstancial como este se torna rotineiro.

Se você é solteiro ou está em início de carreira, é possível que aceite de bom grado assumir o papel de workaholic imposto pela empresa –ou autoimposto. E sentir-se feliz e realizado com esta opção.


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Textos de João Furtado - Dois Homens, Dois Marcos - BELA DE MARISE

Textos de João Furtado - Dois Homens, Dois Marcos - BELA DE MARISE

Dois Homens, Dois Marcos
Não tenho tido muita vontade de escrever, estou em São Paulo há três dias e apenas consegui fazer um pequeno poema... Há seis meses, que voltei a me contentar com pequenos poemas. Para dizer a verdade, talvez nunca devesse sair disto.
Foi temerário seguir os conselhos da minha amiga Arlete, a Fada - das - Letras e entrar nesta selva desconhecida de fingir que sou cronista e vos entupir de crónicas… Graças a Deus, tenho a certeza que não serão lidas, vão desistir antes de iniciarem a enfadonha leitura e… eu tenho que envergonhadamente agradecer a vossa falta de vontade de perderem o vosso precioso tempo…

O outro culpado da minha ousadia é o Brasuca ACAS, escritor brasileiro Antônio Carlos Affonso dos Santos, não é que o maroto só sabe elogiar e ver arte em tudo que é escritos… ele disse-me que escrevo bem e eu na vã gloria de me comparar com os que transformam as inanimadas letras em palavras e estas em frases vivas e textos com vida embarquei na onda dele...

Se por um lado ainda não pude conhecer a Arlete, minha ilustre professora virtual e amiga, a mulher que faz das letras a magia poética... Fui até Lisboa, era o meu maior desejo encontrar-me com ela, mas os imprevistos do destino nos colocaram longe um de outra a distância entre Santarém e Chelas em Lisboa.

BELA DE MARISE

Há meses, quando escrevi uma crónica sobre duas amigas minhas… uma delas minha conhecida, posso dizer, sem me enganar que vi a nascer… vi ela a dar os primeiros passos… a escola, o trabalho, o filho, sei tudo sobre ela. A Bela, Bela de Marise para todos os amigos…
Juntei na crónica uma outra mulher. Uma mulher do meu actual mundo, o meu mundo Virtual.
Este mundo de muitas decepções, mas também de muitas alegrias. A Cristina Ubaldo, professora e escritora. As duas tinham, aliás, têm em comum a mesma doença, o cancro. Havia dito que eram duas mulheres muito fortes, eram duas das muitas heroínas anónimas e estava certo… apenas não imaginava que o cancro havia de chegar tão perto de mim….
Muitas coisas mudaram em pouco tempo…. O cancro chegou mais perto de mim e o medo e a tristeza de ver amigos a sofrer e com coragem superarem o dia a dia… está muito mais perto de mim, a minha mulher, a pessoa que me acompanha desde a minha juventude, a pessoa que faz parte de mim, que jamais imaginei viver separado dela por mais de alguns poucos dias… está há mais de quatro meses longe numa luta contra o câncer. Ela também revelou-se forte e esta neste momento a ser tratar nos Estados Unidos. E eu….


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Poesia de João Furtado -(Cidade da Praia - Cabo Verde)- MENINO DE RUA - AS BALEIAS MORREM EM CABO VERDE

Poesia de João Furtado -(Cidade da Praia - Cabo Verde)- MENINO DE RUA - AS BALEIAS MORREM EM CABO VERDE



MENINO DE RUA

Vai o menino tímido no meio da multidão
Ele já esqueceu que se chama Juvêncio
E caminha ele na rua no eterno silêncio
Vai trémulo e tímido e apertado o coração!

A mãe morreu ontem e o pai nunca teve
Vai pelo mundo sozinho andar sem amparo
Quase nu vai vestido e no rosto pouco preparo
Que da sociedade nenhuma misericórdia obteve!

AS BALEIAS MORREM EM CABO VERDE

Porque estas tu tão triste Pardalito
Que nem me brindas com tua linda canção
Sinto que dói o teu sentido coração
Para estares tão calado, tão esquisito…

E eu, meu amigo irracionalmente dito
Sinto-te num silêncio tão sofrido…
Diga-me, meu amigo o que tens tido
Que em mil acontecimentos eu medito

Dizes que as baleias sufocadas
A terra estão a dar aos cinquentas
E que as mortas tristes não aguentas
Será que no mar as águas estão contaminadas?

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