COLUNA DE MARIO MATTA E SILVA - Poema - Tais e tantas divagações
Tais e tantas divagações
As divagações
permitem
perscrutar
o disperso
o fluido
no desordenar
dispersivo
do tempo
e do local
em gesto informal
do tudo observar
e nada fixar…
As divagações
prestam-se
à desordem
da mente
na perseguição
do ausente
(e talvez presente
se a preceito)
em conjugação
consciente
dos objectos
face ao sujeito.
Leia este poema completo a partir de 23/08/2010
sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Poemas de Liliana Josué - Hei-de Rasgar Meu Caminho - Vidraça - Abstraccionismo Temporário - BRANCO QUE FERE
Poemas de Liliana Josué - Hei-de Rasgar Meu Caminho - Vidraça - Abstraccionismo Temporário - BRANCO QUE FERE
Hei-de Rasgar Meu Caminho
Rasguem-me as roupas da alma
esburaquem meu coração
retracem-me o pensamento
diluam meu ser no ácido da aridez
que hei-de obstinar-me em viver
na teimosia da permanência
força da resistência
por ser gente
por ser eu.
Vidraça
Pela vidraça do mundo
corre a minha imaginação
e vejo coisas...
Uma montanha jorrando labaredas de emoções
um rio correndo de baixo para cima
buscando o inalcançável, mas tenta...
um braço de arvore estendendo-se para mim
sendo seus galhos dedos que me apertam.
Vejo ainda beijos soltos no ar
poisando na minha boca como pássaros vermelhos.
Dois corações, lado a lado
são levados pela brisa da minha imaginação
refrescando-se no rio persistente
indo depois poisar na montanha em labaredas.
Abstraccionismo Temporário
Vácuo
Distúrbio
Medo...
Ânsia transbordante
Céu sem cor
Nem credo
Dedo
Que apontou
E destruiu.
Alma de entranhas ao sol
Secura
Dura.
Olhos cegos... olhos cegos...
Atraindo a claridade
BRANCO QUE FERE
Uma praia branca
espreguiça-se infinitamente...
é brancura que fere
na sua pureza.
Tudo tão terrivelmente branco
Um raio se sol desmaia
rendido
os olhos escondem-se
numa aflição tentadora.
O coração bate com força
a alma torna-se chama
A vida vacila.
Leia estes poemas completos a partir de 23/08/2010
Hei-de Rasgar Meu Caminho
Rasguem-me as roupas da alma
esburaquem meu coração
retracem-me o pensamento
diluam meu ser no ácido da aridez
que hei-de obstinar-me em viver
na teimosia da permanência
força da resistência
por ser gente
por ser eu.
Vidraça
Pela vidraça do mundo
corre a minha imaginação
e vejo coisas...
Uma montanha jorrando labaredas de emoções
um rio correndo de baixo para cima
buscando o inalcançável, mas tenta...
um braço de arvore estendendo-se para mim
sendo seus galhos dedos que me apertam.
Vejo ainda beijos soltos no ar
poisando na minha boca como pássaros vermelhos.
Dois corações, lado a lado
são levados pela brisa da minha imaginação
refrescando-se no rio persistente
indo depois poisar na montanha em labaredas.
Abstraccionismo Temporário
Vácuo
Distúrbio
Medo...
Ânsia transbordante
Céu sem cor
Nem credo
Dedo
Que apontou
E destruiu.
Alma de entranhas ao sol
Secura
Dura.
Olhos cegos... olhos cegos...
Atraindo a claridade
BRANCO QUE FERE
Uma praia branca
espreguiça-se infinitamente...
é brancura que fere
na sua pureza.
Tudo tão terrivelmente branco
Um raio se sol desmaia
rendido
os olhos escondem-se
numa aflição tentadora.
O coração bate com força
a alma torna-se chama
A vida vacila.
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CORONEL FABRICIANO - 076 – O Vera Cruz - 131 – Serigrafia - 094 – O Cantor - BENEDITO FRANCO
CORONEL FABRICIANO - 076 – O Vera Cruz - 131 – Serigrafia - 094 – O Cantor - BENEDITO FRANCO
- Hoje em dia, democracia e aristocracia se confundem: alguns governando para alguns... E nós no meio, sendo espoliados e massacrados por uma das duas!
- Comunismo está numa ponta e a 180 graus fica o imperialismo... E nós no meio, sendo espoliados e massacrados por um dos dois!
076 – O Vera Cruz
Quando chegou da Europa, minha irmã Celma – especializou-se em hematologia na Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica - e eu pegamos o trem Vera Cruz do Rio para Belo Horizonte.
131 – Serigrafia
No Rio, morava no Catete, bem perto da Lapa, um dos bairros mais antigos do Rio, conhecido principalmente pela boemia.
No meio dessa boemia situava-se a ACM – Associação Cristã dos Moços - que na época de minha estadia no Rio era muito frequentada pelos jovens, principalmente por causa dos esportes e pequenos cursos a preços módicos.
Frequentei o curso de saltos ornamentais, por um mês. Depois cheguei à conclusão que de peixe nada tenho. Valeu pelo menos para eu seguir, com curiosidade, interesse e algum conhecimento, as competições nas piscinas internacionais.
094 – O Cantor
No Rio, as aulas do Curso de Química terminavam às 23.30h. Para a Escola ia eu a pé, e para voltar pegava o bonde que passava pelo Largo do Machado – morava no Catete. No Largo, um dos melhores cines do Rio, e talvez o maior: o Cine São Luis.
Numa das noites haveria uma avant - premiere de um dos famosos filmes de Hollywood, com a mais famosa das estrelas do cinema, na época, a Sofia Loren – um monumento de mulher. Contudo, quem apareceu para a avant foi o protagonista do filme, também famoso – não tanto quanto, mas famosíssimo. Tenho boa memória, mas nomes de pessoas não os guardo – ainda mais artista americano, apesar de nossas televisões nos bombardear, dia e noite, com notícias e esses nomes americanos.
Leia este tema completo a partir de 23/08/2010
- Hoje em dia, democracia e aristocracia se confundem: alguns governando para alguns... E nós no meio, sendo espoliados e massacrados por uma das duas!
- Comunismo está numa ponta e a 180 graus fica o imperialismo... E nós no meio, sendo espoliados e massacrados por um dos dois!
076 – O Vera Cruz
Quando chegou da Europa, minha irmã Celma – especializou-se em hematologia na Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica - e eu pegamos o trem Vera Cruz do Rio para Belo Horizonte.
131 – Serigrafia
No Rio, morava no Catete, bem perto da Lapa, um dos bairros mais antigos do Rio, conhecido principalmente pela boemia.
No meio dessa boemia situava-se a ACM – Associação Cristã dos Moços - que na época de minha estadia no Rio era muito frequentada pelos jovens, principalmente por causa dos esportes e pequenos cursos a preços módicos.
Frequentei o curso de saltos ornamentais, por um mês. Depois cheguei à conclusão que de peixe nada tenho. Valeu pelo menos para eu seguir, com curiosidade, interesse e algum conhecimento, as competições nas piscinas internacionais.
094 – O Cantor
No Rio, as aulas do Curso de Química terminavam às 23.30h. Para a Escola ia eu a pé, e para voltar pegava o bonde que passava pelo Largo do Machado – morava no Catete. No Largo, um dos melhores cines do Rio, e talvez o maior: o Cine São Luis.
Numa das noites haveria uma avant - premiere de um dos famosos filmes de Hollywood, com a mais famosa das estrelas do cinema, na época, a Sofia Loren – um monumento de mulher. Contudo, quem apareceu para a avant foi o protagonista do filme, também famoso – não tanto quanto, mas famosíssimo. Tenho boa memória, mas nomes de pessoas não os guardo – ainda mais artista americano, apesar de nossas televisões nos bombardear, dia e noite, com notícias e esses nomes americanos.
Leia este tema completo a partir de 23/08/2010
COLUNA UM - Daniel Teixeira - Lições da comunicação
COLUNA UM - Daniel Teixeira - Lições da comunicação
Uma das coisas de que me orgulho muito, sem falsa imodéstia e com modéstia mesmo é a minha vontade de estar sempre a aprender. Não é nada de especial, esta sede de ir sempre sabendo mais. No fundo todos, todo o ser humano e não humano, têm esta vontade de ir sempre aprendendo e nalguns casos têm a necessidade de ir sempre aprendendo.
Os irracionais não aprendendo no sentido «racional» do termo - e até que lhes seja concedido novo estatuto - refinam os hábitos, as chamadas rotinas. Por exemplo, um animal que segue sempre o mesmo caminho, ao deparar-se com algo que desconhece e que o ameaça (mesmo não ameaçando) porque lhe é diferente, porque lhe altera o ambiente «gravado», altera o seu percurso: contorna, se pode, ou retoma-o com uma nova orientação, por vezes tendo de regressar ao ponto de partida. Lembremo-nos dos conhecidos cavalos de circo quando se «enganam» no passo...
Aprender faz pois parte da essência do homem (e do animal com as condicionantes terminológicas referidas atrás), só que uns (Animal Farm ou o Triunfo dos Porcos de Orwell) aprendem mais que outros, são em suma mais iguais que outros - curioso paradoxo este...
Ora e voltando à minha pessoa e para não preencher aqui «toneladas» de linhas adormecedoras, com esta coisa da rádio eu tenho aprendido muito: caramba (!), se tenho aprendido!
De um lado aprendi que este nosso mundo afinal está cada vez mais prenhe de gente simpática. E que é muito fácil obter-se essa simpatia e esse retorno sem grande esforço e nem grande estudo - aliás é bom que se saiba que não estudei nada sobre comunicação na rádio previamente.
Parti do principio - que aliás tenho defendido desde há muito - e que assenta em raciocínios lógicos como estes: se nós existimos, se temos o nosso circulo familiar e de amizades, se gostamos de ser como somos e por reflexo sabemos que as pessoas gostam (ou não gostam outras) da forma como somos há que ser natural e há que sermos nós mesmos. Simples...
Leia este tema completo a partir de 23/08/2010
Uma das coisas de que me orgulho muito, sem falsa imodéstia e com modéstia mesmo é a minha vontade de estar sempre a aprender. Não é nada de especial, esta sede de ir sempre sabendo mais. No fundo todos, todo o ser humano e não humano, têm esta vontade de ir sempre aprendendo e nalguns casos têm a necessidade de ir sempre aprendendo.
Os irracionais não aprendendo no sentido «racional» do termo - e até que lhes seja concedido novo estatuto - refinam os hábitos, as chamadas rotinas. Por exemplo, um animal que segue sempre o mesmo caminho, ao deparar-se com algo que desconhece e que o ameaça (mesmo não ameaçando) porque lhe é diferente, porque lhe altera o ambiente «gravado», altera o seu percurso: contorna, se pode, ou retoma-o com uma nova orientação, por vezes tendo de regressar ao ponto de partida. Lembremo-nos dos conhecidos cavalos de circo quando se «enganam» no passo...
Aprender faz pois parte da essência do homem (e do animal com as condicionantes terminológicas referidas atrás), só que uns (Animal Farm ou o Triunfo dos Porcos de Orwell) aprendem mais que outros, são em suma mais iguais que outros - curioso paradoxo este...
Ora e voltando à minha pessoa e para não preencher aqui «toneladas» de linhas adormecedoras, com esta coisa da rádio eu tenho aprendido muito: caramba (!), se tenho aprendido!
De um lado aprendi que este nosso mundo afinal está cada vez mais prenhe de gente simpática. E que é muito fácil obter-se essa simpatia e esse retorno sem grande esforço e nem grande estudo - aliás é bom que se saiba que não estudei nada sobre comunicação na rádio previamente.
Parti do principio - que aliás tenho defendido desde há muito - e que assenta em raciocínios lógicos como estes: se nós existimos, se temos o nosso circulo familiar e de amizades, se gostamos de ser como somos e por reflexo sabemos que as pessoas gostam (ou não gostam outras) da forma como somos há que ser natural e há que sermos nós mesmos. Simples...
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Dueto Poético - MARTINEZ & ELIETE A. S . BEZERRA - CERTO? ERRADO? - José Geraldo Martinez - Certo? Errado? - Eliete A. S. Bezerra
Dueto Poético - MARTINEZ & ELIETE A. S . BEZERRA - CERTO? ERRADO? - José Geraldo Martinez - Certo? Errado? - Eliete A. S. Bezerra
CERTO? ERRADO?.
José Geraldo Martinez
Amar-te-ei sempre...
Com toda força que eu tiver,
por mil vidas mais, bem mais...
Onde vida houver!
Perto da insanidade...
Para alguns entendedores!
Também na proximidade,
dos homens sonhadores...
Certo? Errado?
Eliete A. S. Bezerra
Eu eu te amarei de tal modo...
Ante os ventos que imploram,
Em seus cantares sonoros...
Espalharem tão imenso amor que a ti devoto.
E assim na insanidade te devoro...
Em sonhos loucos te namoro,
No berço das relvas molhadas...
Num enlace de instantes, até a alvorada.
Se certo, errado ou imperfeito...
Este amor explode rasgando o peito,
Na loucura, sou tua e teu leito...
Fazendo-te meu amante feliz e satisfeito.
Leia estes poemas completos a partir de 23/08/2010
CERTO? ERRADO?.
José Geraldo Martinez
Amar-te-ei sempre...
Com toda força que eu tiver,
por mil vidas mais, bem mais...
Onde vida houver!
Perto da insanidade...
Para alguns entendedores!
Também na proximidade,
dos homens sonhadores...
Certo? Errado?
Eliete A. S. Bezerra
Eu eu te amarei de tal modo...
Ante os ventos que imploram,
Em seus cantares sonoros...
Espalharem tão imenso amor que a ti devoto.
E assim na insanidade te devoro...
Em sonhos loucos te namoro,
No berço das relvas molhadas...
Num enlace de instantes, até a alvorada.
Se certo, errado ou imperfeito...
Este amor explode rasgando o peito,
Na loucura, sou tua e teu leito...
Fazendo-te meu amante feliz e satisfeito.
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Raizonline entrevista a cantora brasileira de Gospel, Telma Ellos
Raizonline entrevista a cantora brasileira de Gospel, Telma Ellos
Quem é Telma Ellos – Alguns apontamentos biográficos contados pela própria.
Nascida em Jequié , interior da Bahia. Filha de militar não reconhecida , parava numa garagem para ouvir o ensaio da banda que havia ali com uns jovens de cabelos compridos. O som da guitarra a atraia sempre.
Foi estudante num convento de freiras onde era escolhida pra cantar musicas românticas e religiosas em eventos do convento de onde foi expulsa tempo depois por consequência de se embriagar com licores de s. joão pela 1 vez e ultima pois não gostou da experiencia.
Voltou a casa da mãe e foi babá para ajudar seus irmãos ainda pequenos pois sua mãe já não aguentava mais trabalhar. Quando tinha 15 anos seu pai cometeu suicídio deixando-a traumatizada por longo tempo.
Tempos depois converteu-se ao Evangelho de Jesus Cristo e começou a compor. Ministrou musica a crianças carentes e ensinou violão ao filho caçula que hoje é musico fruto desse ministério.
----------------------------
RAIZONLINE : Fala-nos agora um pouco dos teus projectos na música. Já gravaste quantos CDs e os nomes deles? Como foi a aceitação dos mesmos? Que tipo de publico compra os teus CDs? São apenas os frequentadores da igreja e seguidores do evangelismo ou chegas a todos os tipos de público?
Telma Ellos: Gravei o 1º cd a solo intitulado: «O Canto do Sabiá». E eclético tem um público variado desde o público infantil ao ancião, mas principalmente pessoas de outras religiões aceita, o CD e gostam porque tem música regional e que exalta a natureza.
Tem uma que tem como foco a desigualdade social e exalta a magnitude de Deus. Ainda não fiz o segundo e o terceiro CDs. Por falta de condições financeiras e porque preciso fazer o lançamento do primeiro. Música é o que não falta, pois cada dia Deus me inspira mais e mais no louvor.
Tenho o projeto de gravar um cd infantil porque tenho um publico infantil, e um cd para evangelizar pois tenho feito muito louvor que pessoas não evangélicas gostam de ouvir, e por fim um cd intitulado Raízes que seria todo voltado á minha origem. (Sertão da Bahia) e estariam incluídos os ritmos da terra como: baião, xote, forró, pe de serra e reggae. Tenho todas essa musicas esperando condições financeiras para gravar.
Leia este tema completo a partir de 23/08/2010
Quem é Telma Ellos – Alguns apontamentos biográficos contados pela própria.
Nascida em Jequié , interior da Bahia. Filha de militar não reconhecida , parava numa garagem para ouvir o ensaio da banda que havia ali com uns jovens de cabelos compridos. O som da guitarra a atraia sempre.
Foi estudante num convento de freiras onde era escolhida pra cantar musicas românticas e religiosas em eventos do convento de onde foi expulsa tempo depois por consequência de se embriagar com licores de s. joão pela 1 vez e ultima pois não gostou da experiencia.
Voltou a casa da mãe e foi babá para ajudar seus irmãos ainda pequenos pois sua mãe já não aguentava mais trabalhar. Quando tinha 15 anos seu pai cometeu suicídio deixando-a traumatizada por longo tempo.
Tempos depois converteu-se ao Evangelho de Jesus Cristo e começou a compor. Ministrou musica a crianças carentes e ensinou violão ao filho caçula que hoje é musico fruto desse ministério.
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RAIZONLINE : Fala-nos agora um pouco dos teus projectos na música. Já gravaste quantos CDs e os nomes deles? Como foi a aceitação dos mesmos? Que tipo de publico compra os teus CDs? São apenas os frequentadores da igreja e seguidores do evangelismo ou chegas a todos os tipos de público?
Telma Ellos: Gravei o 1º cd a solo intitulado: «O Canto do Sabiá». E eclético tem um público variado desde o público infantil ao ancião, mas principalmente pessoas de outras religiões aceita, o CD e gostam porque tem música regional e que exalta a natureza.
Tem uma que tem como foco a desigualdade social e exalta a magnitude de Deus. Ainda não fiz o segundo e o terceiro CDs. Por falta de condições financeiras e porque preciso fazer o lançamento do primeiro. Música é o que não falta, pois cada dia Deus me inspira mais e mais no louvor.
Tenho o projeto de gravar um cd infantil porque tenho um publico infantil, e um cd para evangelizar pois tenho feito muito louvor que pessoas não evangélicas gostam de ouvir, e por fim um cd intitulado Raízes que seria todo voltado á minha origem. (Sertão da Bahia) e estariam incluídos os ritmos da terra como: baião, xote, forró, pe de serra e reggae. Tenho todas essa musicas esperando condições financeiras para gravar.
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domingo, 15 de agosto de 2010
Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.- Tatu Subiu no Pau, ou Aconteceu em Cravinhos
Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.- Tatu Subiu no Pau, ou Aconteceu em Cravinhos
Corria o ano de 1959 em Cravinhos – SP (Brasil). Início do mês de outubro; calor forte. Tarde de certa sexta feira... .
Na plataforma da estação da Mogiana, alguns funcionários da prefeitura montavam pequeno palanque, que dava para a praça defronte à estação de trem.
Por ordem do prefeito da época em fim de mandato, Manoel Arantes Nogueira, janista inveterado, improvisou-se um teste do som; os alto-falantes foram montados defronte à Casa Takekawa, próximo da Casa da Lavoura e fim de linha da Serrana -Cravinhos. A plataforma estava nos trinques: tudo limpo e bem polido, inclusive a sala de espera, os banheiros, etc. Bandeirinhas volpianas, feitas de papel de seda multicores enfeitavam os beirais da estação, do lado de dentro e do lado de fora.
Esta é a Estação da Mogiana em Cravinhos, nos dias atuais. Esta foto é de 2001, do fotógrafo Dirceu Baldo. A estação foi desativada definitivamente em 1971. Atualmente serve ao Departamento de Água e Esgotos da Prefeitura Municipal de Cravinhos.
A razão do reboliço era a esperada visita do candidato à presidência da república, digníssimo Sr. Jânio Quadros. Jânio começava sua campanha com o mote de «varre, varre, vassourinha; varre, varre a bandalheira; o povo já está cansado, de viver dessa maneira...». Como seu mandato anterior de governador de São Paulo estava em alta, Jânio resolveu percorrer de trem o interior de São Paulo, talvez lembrando feito de Lênin durante a Revolução Russa de 1917.
Jânio iria parar em tantas cidades quanto possíveis, pois seu inimigo figadal da política também era de São Paulo: Adhemar de Barros quase venceu Jânio na eleição de governador. A diferença de um por cento dos votos a favor de Jânio foi bastante contestada à época. Por sorte, ou competência, Jânio fez um governo popular e ficou bastante valorizado pelo eleitorado, inclusive pelos adhemaristas.
Corria o ano de 1959 em Cravinhos – SP (Brasil). Início do mês de outubro; calor forte. Tarde de certa sexta feira... .
Na plataforma da estação da Mogiana, alguns funcionários da prefeitura montavam pequeno palanque, que dava para a praça defronte à estação de trem.
Por ordem do prefeito da época em fim de mandato, Manoel Arantes Nogueira, janista inveterado, improvisou-se um teste do som; os alto-falantes foram montados defronte à Casa Takekawa, próximo da Casa da Lavoura e fim de linha da Serrana -Cravinhos. A plataforma estava nos trinques: tudo limpo e bem polido, inclusive a sala de espera, os banheiros, etc. Bandeirinhas volpianas, feitas de papel de seda multicores enfeitavam os beirais da estação, do lado de dentro e do lado de fora.
Esta é a Estação da Mogiana em Cravinhos, nos dias atuais. Esta foto é de 2001, do fotógrafo Dirceu Baldo. A estação foi desativada definitivamente em 1971. Atualmente serve ao Departamento de Água e Esgotos da Prefeitura Municipal de Cravinhos.
A razão do reboliço era a esperada visita do candidato à presidência da república, digníssimo Sr. Jânio Quadros. Jânio começava sua campanha com o mote de «varre, varre, vassourinha; varre, varre a bandalheira; o povo já está cansado, de viver dessa maneira...». Como seu mandato anterior de governador de São Paulo estava em alta, Jânio resolveu percorrer de trem o interior de São Paulo, talvez lembrando feito de Lênin durante a Revolução Russa de 1917.
Jânio iria parar em tantas cidades quanto possíveis, pois seu inimigo figadal da política também era de São Paulo: Adhemar de Barros quase venceu Jânio na eleição de governador. A diferença de um por cento dos votos a favor de Jânio foi bastante contestada à época. Por sorte, ou competência, Jânio fez um governo popular e ficou bastante valorizado pelo eleitorado, inclusive pelos adhemaristas.
Daí a importância das visitas às cidades. Cravinhos estava no roteiro, pois o prefeito antecessor, Pedro de Gásperi (1952 a 1955), era adhemarista. Jânio precisava detonar a campanha de Adhemar, pois esse seria seu adversário na eleição presidencial, além do Marechal Lott.
Foto histórica de uma composição do trem da companhia Mogiana. Muitas cidades paulistas ainda mantém estações transformadas em museus à céu aberto, mostrando salas da estação, locomotivas e vagões. Em Campinas existe um museu excepcional, aberto à visitação.
Foto histórica de uma composição do trem da companhia Mogiana. Muitas cidades paulistas ainda mantém estações transformadas em museus à céu aberto, mostrando salas da estação, locomotivas e vagões. Em Campinas existe um museu excepcional, aberto à visitação.
Foi pelo telégrafo, em código Morse, que o chefe telegrafista da estação Mogiana de Cravinhos, Sr. Toninho, neste dia vestido de camisa social, colete e gravata borboleta, que chegou a informação: Jânio havia acabado de chegar à estação de São Simão. A parada para o pequeno comício iria demorar de quarenta e cinco minutos a uma hora, portanto o Sr Toninho avisou o prefeito Manoel Nogueira, que dentro de uma hora e meia, Jânio estaria chegando a Cravinhos.
Manoel Nogueira conferiu o discurso de boas-vindas que leria do alto do palanque, escrito com esmero. Leu e releu. Um assessor da prefeitura sugeriu então que o prefeito deveria usar a Banda Municipal de Música, a popular «Chorosa», para abrilhantar o evento. Dito e feito: o prefeito mandou vir todos os integrantes da banda.
Manoel Nogueira conferiu o discurso de boas-vindas que leria do alto do palanque, escrito com esmero. Leu e releu. Um assessor da prefeitura sugeriu então que o prefeito deveria usar a Banda Municipal de Música, a popular «Chorosa», para abrilhantar o evento. Dito e feito: o prefeito mandou vir todos os integrantes da banda.
O fato é que ninguém conseguiu encontrar o Seu Benedito, o negro que era o chefe e maestro da banda Chorosa. Todos os integrantes da banda estavam a postos no palanque. O telegrafista já havia recebido a mensagem do colega de São Simão, que Jânio já estava embarcando no trem.
Leia este tema completo a partir de 16/08/2010
Leia este tema completo a partir de 16/08/2010
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