domingo, 19 de setembro de 2010

Um Clichê ainda atual: «A imagem é tudo!» - Por Adm. Marizete Furbino

Um Clichê ainda atual: «A imagem é tudo!» - Por Adm. Marizete Furbino

«Boas empresas satisfazem necessidades, ótimas empresas criam mercados».(Philip Kotler)

Século XXI, era marcada por mudanças e incertezas; portanto, as empresas que estão inseridas no mercado deverão ter uma preocupação em comum, que é a preocupação relacionada à imagem da empresa repassada ao cliente.
E interessante lembrar que a identidade corporativa, além de contribuir em demasia para a consolidação de sua marca no mercado, possui valor significativo no que tange a estratégia em seu negócio. A identidade corporativa e a imagem corporativa fazem toda a diferença no momento da aquisição de produtos e/ou serviços; portanto, ambas devem ser bem construídas.

A empresa deverá estar consciente que o cliente ao verificar seu produto e/ou serviço, irá imediatamente fazer uma associação à sua imagem, para depois adquiri-lo; portanto, esta deverá passar valores positivos, valores estes que correspondem de fato à imagem não meramente criada, mas sim imagem de fato traduzida ao mercado condizente com sua realidade.
Veja bem, a empresa jamais deverá utilizar sua imagem de maneira a ludibriar o mercado, pois, se assim for, além do consumo esperado existir e sobressair por apenas em um determinado período e este ainda ser de curta duração, a empresa ficará comprometida perante o mesmo, quando a verdade vier à tona, correndo-se então o risco de ser esmagada pelo mercado.

E é preciso lembrar sempre que o cliente tem significativa importância no mercado; por isso, torna-se necessário, além de conhecer, entender e atender com eficiência e eficácia o mercado, lembrar a todo o momento que seu produto e/ou serviço deverá atender pessoas, pessoas estas que possuem desejos, anseios e necessidades diversas e que definirão se sua empresa irá permanecer ou não no mercado.

Por conseguinte, é de suma importância conscientizar-se que o reconhecimento da identidade, bem como da imagem corporativa, estão intimamente ligados às relações existentes entre os clientes internos e externos, e que o poder de uma imagem bem construída advém de um trabalho sério, com respaldo técnico e consistente, principalmente no que se refere às ações, qualidade e resultados, agregando de fato valor ao produto e/ou serviço, procurando fazer uma combinação perfeita, correspondendo às reais expectativas e anseios do consumidor.

Observa-se que a credibilidade de uma empresa diante do mercado que se encontra, está atrelada à sua imagem, e que o trabalho de construção de uma imagem corporativa em prol da solidez de uma determinada marca exige, além de tempo, responsabilidade ética, seriedade nas ações, comprometimento, envolvimento, dedicação, conhecimento, honestidade, sinergia entre todos os departamentos e envolvidos no processo, de forma que todos trabalhem de maneira integrada, interagida e inter-relacionada, procurando, além de saber ouvir, entender e obter conhecimento, para atuar de forma a transmitir a mesma filosofia da empresa através de uma comunicação eficiente, eficaz, criativa e condizente com a realidade da empresa, construindo e fortalecendo sua marca, buscando sempre atender às reais expectativas do cliente, colocando seus anseios e satisfação em primeiro plano; portanto, constitui um grande desafio, devendo o trabalho de marketing ser obrigatoriamente bem feito, honesto e condizente com a realidade da empresa, e assim, conduzi-la rumo ao sucesso; caso contrário, toda empresa ficará comprometida, percorrendo direção contrária, rumo ao fracasso.

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POESIA DE MARIA DA FONSECA - A Folha Ferida ...; No Combóio; Concerto de Primavera

POESIA DE MARIA DA FONSECA - A Folha Ferida ...; No Combóio; Concerto de Primavera

A Folha Ferida ...

Feri uma folha linda
Da minha chuva de prata.
Se tem sistema nervoso,
Decerto me julga ingrata.

- Desculpa, foi sem querer,
Respeito todo o ser vivo,
E o trato como irmão, -
Mas, um tom acusativo,

De repente, eu pressinto.
- Como faltas à verdade!
Tudo comes, satisfazes
A tua necessidade.


No Combóio

Tudo passa, tudo corre
A cento e cinquenta à hora.
Deixei minha filha há pouco.
Com saudade vim embora…

A Páscoa foi linda assim
A ver a família alegre.
Tão felizes por me verem,
Meu coração todo entregue…

Concerto de Primavera

Cantais assim vosso amor,
E a lei da Natureza.
Mas cantais também assim
O meu amor, que beleza!

Vivemos em sintonia
Na mágica Primavera.
Belo concerto de pios
À janela nos espera.

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Poesia de Sanio Aguiar Morgado - AS PALAVRAS- RESTOS - PAGINA VAZIA

Poesia de Sanio Aguiar Morgado - AS PALAVRAS- RESTOS - PAGINA VAZIA


AS PALAVRAS


As palavras escritas são
mais tristes, palavras muito
alegres são verdadeiras gargalhadas,
felizes demais para dizê-las.

Palavras que não foram escritas,
e que estão perdidas em riachos
da mente, são preciosas pedras

RESTOS

Estes pedaços de poesias,
como restos de gavetas,
junto-as em estrofes
feitas sem alma, de proveta.

São amores sentidos,
aquelas saudades que tenho,
uma tarde húmida afastada e
que não tem neste caminho.

PAGINA VAZIA

Não há uma só
página preenchida, no
livro de nossas vidas,
onde só o tempo marcou.

Não houve grandes
emoções entre nós,
foram poucas alegrias
e também pouca dor.

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Poesia de Ilona Bastos - HOJE - POEMA-QUADRO - O Sono e o Brilho

Poesia de Ilona Bastos - HOJE - POEMA-QUADRO - O Sono e o Brilho

HOJE


Hoje é um dia de harmonia,
Um dia delicado,
Em que vou cantar a folha
E não a árvore,
A pétala e não a flor,
A gota e não o oceano,
O grão e não a areia.

Hoje vou dedicar-me
Aos mais belos pormenores,
Como o do silêncio,
O do gesto,
O do sorriso,
O do traço,
O da letra.


POEMA-QUADRO

Do traçado breve
desenhando um vulto sentado à janela
liberta-se não sei que estranha calma,
que suave paz.
São as mãos esguias
pousadas sobre os joelhos.
São os olhos plenos de paisagens
lançados além vidros.
É o recostar no espaldar de uma cadeira
numa imobilidade que não fere as dimensões
nem o silêncio, e em si se afirma ser.

O Sono e o Brilho

Brilham a água e as bolhas transparentes.
Por mim, tenho sono. Não tomei café...
Ou será da leitura, que sinto aborrecida?
Ou antes do sol, que bate nas letras pretas
deste livrito bege e me torna o olhar parado,
pasmado, à beira do precipício do sonho?

Não importa. A água brilha e encandeia.
O ruído surdo de conversas distantes, e próximas,
e do avião que surge, gigantesco passarão,
na paisagem paradisíaca do Campo Grande,
alimentam a sonolência da ocasião.


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Coluna de Cecilio Elias Netto - Marina e Plínio

Coluna de Cecilio Elias Netto - Marina e Plínio

A confiar nos institutos de pesquisa, a eleição de Dilma Roussef à presidência da República é mais do que possível. Se acontecer, o presidente Lula sairá do governo levando um outro troféu, o de ter conseguido eleger «um poste», conforme apregoava a oposição.

Ficaria, então, uma discussão que, talvez, nunca chegasse ao fim: Lula e Dilma teriam vencido ou seria José Serra que teria perdido? Pois a campanha de Serra foi e tem sido uma das mais desastradas de que se tem conhecimento, como se seus orientadores tivessem feito tudo para perder.

A pergunta, que percorreu o eleitorado desde o início, pode resumir-se numa só: «por que votar em Serra se ele não pretende mudar nada, continuando o que aí está? Se o que está é bom, que, então, continue.» – teria sido a mensagem enviada ao eleitor que a captou por inteiro.

Dessa campanha, surgiu uma nova sigla que corre a internet, que vai de boca em boca: GAFE. Que identifica o verdadeiro conglomerado de meios de comunicação que se uniram para vencer Lula e seu poste que se revelou mulher competente: Globo, Abril, Folha, Estadão.

Caso se confirme a vitória de Dilma – causando estupefação pela possibilidade de vencer no primeiro turno – mais uma vez se provará que imprensa não vence eleição, apenas ajuda a derrotar. E se é mesmo o povo que decide, será farisaísmo democrático a alegação de que a massa popular, a maioria do eleitorado, é formada de analfabetos.

Ora, se o povo não sabe votar, como alega a minoria que está no vértice da pirâmide social, que se elimine, então, o povo ou que se acabe com a democracia que nem sequer foi ainda instaurada por inteiro. O GAFE exerceu um papel que transformou a chamada grande imprensa num outro partido político. O desespero do GAFE foi de um ridículo atroz.

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sábado, 18 de setembro de 2010

Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.

Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.

TONY BENNETT OU AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA - Autor: ACAS

Chovia na Geórgia (EUA). A época, não se sabe. Era noite!
O velho Benedetto cantarolava sua música favorita, a qual havia sido sucesso em todo o mundo: «I Let My Heart in San Francisco», testando o som junto ao amigo pianista, no pequeno palco do pequeno restaurante da cidade de Savannah.

O ACAS desceu do taxi, deixando o troco para o motorista portorriquenho. Saiu do taxi e já foi pisando na água empoçada junto à sarjeta. Passou sob o toldo do restaurante, tentando livrar-se dos pingos insistentes da chuva que passavam de seus parcos cabelos para o ombro do paletó que usava.

Virou-se novamente para a rua e ainda viu, dobrando a esquina, o seu taxi afastando-se lentamente na rua deserta. Lembrou-se que aquela era a primeira vez na vida que visitava aquela cidade americana.

O maitre do «Cosa Nostra» aproximou-se sorridente, tentando falar Inglês. O ACAS disse-lhe «Boa Noite» em Italiano; então o sorriso tomou todo o rosto do maitre Bruno. Depois que soube ser o ACAS brasileiro, mais feliz e gentil mostrou-se. O ACAS lhe disse então, que havia ido até lá para comer uma boa massa e para ouvir o Bennedetto e o piano do Bill. Bruno, o maitre, acomodou-o numa mesa e depois foi até os fundos do restaurante e voltou acompanhado do velho Bennedetto.

-Piaccere, signore brasiliano; disse-lhe o Bennedetto.
O ACAS cumprimentou-o efusivamente e após, fez um pedido ao cantor:
-Per favore, canta «I Let My Heart in San Francisco»!
Tonny Bennett em ação: no palco, onde sempre foi rei.

E o velho Antonio Dominique Bennedetto, conhecido como Tony Bennett, atendeu-o e cantou como nunca, acompanhado pelo fiel amigo e pianista Bill Evans.
Enquanto ouvia a canção, o ACAS olhava a janela da cantina, à sua esquerda: observando melhor, constatou que muitas gotas d´água escorriam nos vidros da mesma.

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Poesia de Renata Rimet - Meu Silêncio Fala - Aventura - Hoje acordei sem dor

Poesia de Renata Rimet - Meu Silêncio Fala - Aventura - Hoje acordei sem dor

Meu Silêncio Fala

Revendo passos
de um amor que excita e
insiste nas provocações
Apenas desejo desconhecer conceitos
viajar num longo beijo
Deixar que outros passos guiem
conduzam-nos de olhos atados
por fronteiras desconhecidas
Que o toque faça sentido
do beijo ao mais louco delírio
Pele e boca
Corpo suado que atiça imaginário

Aventura

Preciso urgente viver uma paixão poética
Dormir e acordar a seu lado
Sonhar
Inspirar se num olhar
Deixar rolar emoção
Exalar nos poros paixão
Tirar os pés do chão
Sentir o calor ferver
Descrever o suor em teu corpo

Hoje acordei sem dor

Sentimento é tudo o que nos prende ao vício da vida
Desejo, o impulso que leva-nos ainda mais adiante...
Os quereres esporádicos, inusitados, provocam desvios ao longo de caminhos que
julgamos tão bem alinhados...como se tudo não fosse um mero acaso...

Assim vivemos, sobrevivemos, estendemos sonhos em varais,
para mirar todos os dias nossos olhares discretos,
tornando-nos fortes diante de medos que acometem nossas almas,
Ressurgimos de cinzas a cada amanhecer, certos de que não
viemos e não estamos neste mundo para um simples passeio,

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