sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Karolina Felipe - Minibiografia - Culinária e Doçaria

Karolina Felipe - Minibiografia - Culinária e Doçaria

Quem sou eu....
Meu nome é Karolina Felipe, tenho 29 anos, sou estudante de jornalismo, resido em Betim/Minas Gerais/Brasil.
Desde criança me apaixonei pela culinária vendo e experimentando os temperos de minha avó, cozinhando ali
em seu fogãozinho á lenha. Sou uma amante da culinária tradicional e contemporânea, e em minha casa, sempre que posso, faço experimentos e modéstia á parte fica delicioso.
Como sou estudante de jornalismo, e curiosa que só, estou fazendo uma pesquisa para descobrir os gostos e cheiros de cada culinária dos quatro cantos do mundo. E pretendo compartilhar os resultados de minhas experiências e espero fazer cada um de vocês se apaixonarem também pela culinária, assim como eu.
Toda semana, postarei aqui receitas deliciosas para vocês experimentarem e se deliciarem. Este é o meu objetivo maior: trazer a culinária para o dia a dia e mostrar que cada vez mais o mundo se passa perto de um fogão.

Afinal, qual é o lugar mais gostoso da casa? A cozinha, claro !

Sejam bem vindos !

Culinária e Doçaria

Peru desossado com farofa de frutas secas

Rabanada tradicional com calda de vinho do Porto

Colomba Pascoal

Panetone Caseiro

Leia este tema completo a partir de 13/12/2010

Poesia de Varenka de Fátima - A procura do amor (Poema) - Dueto: Soneto para um sonho não sonhado ( Jaqueline Aisenman - Varenka de Fátima )

Poesia de Varenka de Fátima - A procura do amor (Poema) - Dueto: Soneto para um sonho não sonhado ( Jaqueline Aisenman - Varenka de Fátima )

A procura do amor

No jardim entre flores primaveris
Flores vermelhas, amarelas, azuis
Branco lírios, tulipa rosas, violetas
Embriagada com o perfume das flores

Olhei para o céu, tão sozinha
Estrelas onde encontrar um amor?
As estrelas desapareceram....
Não devo desanimar, fiquei na espera

A lua apareceu esplendorosa!
Lua ,lua não quero ter o teu destino
Onde posso encontrar um amor?
Sua luminosidade se foi, escureceu

Dueto: Soneto para um sonho não sonhado

Há tantos sonhos ainda não sonhados
Plenos de tudo, passam derradeiros
E os medos que se escondem sorrateiros
Abrem os olhos antes bem vendados

Bem que eu queria o sonho como causa
Adormece sabendo da ânsia mais louca
A festa, as vozes, gentes e eu tão pouca
Sabendo ser um sonho, fui a falsa?

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Poesia de João Furtado - FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO; FELIZ NATAL

Poesia de João Furtado - FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO; FELIZ NATAL


FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO

Fazendo o balanço do ano que finda
Este 2010 não foi mau de todo
Lentamente o dengue reduziu-se e as
Ilhas ficaram mais verdes com as chuvas caídas
Zelo à volta e vejo um povo um pouco mais alegre...

Na verdade o dinheiro não é muito
A pobreza crescida no mundo se reflecte,
Também não podia ser diferente…
A terra toda em recessão e nós os flagelados…
Lógico está que tínhamos que sofrer também!

FELIZ NATAL

F Foi numa noite fria e calma
E Enquanto todos leito tinham
L Lá longe numa gruta deserta
I Inda Menino o Deus Nascia pobre
Z Zelado por Maria e José e as Estrelas.


Leia este tema completo a partir de 13/12/2010

Poesia Sylvia Beirute - NO DIA DA MORTE DE JOSE SARAMAGO; INTIMIDADE

Poesia Sylvia Beirute - NO DIA DA MORTE DE JOSE SARAMAGO; INTIMIDADE


NO DIA DA MORTE DE JOSE SARAMAGO

agora, livre da coadjuvância das afectações: os

deuses se escondem nas artérias do teu

silêncio, na tua fraqueza perfeita porque

sem o hábito de se auto-observar.

voltaste a ti: numa outra intermitência da morte, com

o sublime que é tudo aquilo que ignora um todo e

conduz uma perspectiva até o quociente interno

de uma invisibilidade que fala através

do teu questionário incicatrizável.


INTIMIDADE

não se trata de uma sede ser capaz de fazer evaporar

um oceano

ou de uma mentira poder ter absoluta razão, ou que

envaidece a abstracção na oxidação do cansaço estético.

e mesmo que não saibamos de que se trata,

sempre diremos que não consiste a fotografia deste momento

em inevitar a obliteração dos exemplos, de uma

consciência que extravia

colégios de identidade, palácios de consolação, relógios

casuais que dão forma aos pormenores do tempo.

encontramo-nos na orla do círculo, na superfície do branco

após o negro que o percorre e mutila como a


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Poemas de José Manuel Veríssimo - ENXERGA; CHAMADA TELEFONICA

Poemas de José Manuel Veríssimo - ENXERGA; CHAMADA TELEFONICA

ENXERGA

Vês veias inchadas
A empurrar esforços??
Braços - ramos divididos
E desiguais.......................

Vês mãos - punho
Gestos de vontade de cimento
Como quem transforma
Um pesadelo em sonho
Os gemidos e choros
Em urros animais??

Vês cicatrizes abertas
Escorrendo sangue, sofrimento...
Sem vitalidade
Passos lentos de depressão
Corpos
Na fronteira
Entre a força de gravidade
E uma qualquer
Base de sustentação??

Como podes ver
Se és cego?
Pelos muros que ajudas a construir
Pelas teias de aranha em que te esbracejas

CHAMADA TELEFONICA

Outubro 18 2009


Infringiste várias regras
Deste azul quadrado
Belo e monótono
•interrompeste a calma nocturna
•o silêncio pesado da meia-noite
Desenhaste hipérboles sonoras
•pensamentos telefonados
A procura de apoio

Fizeste cair minutos de pedras
Sem o sinal de trânsito correspondente
Brincaste ao jogo perigoso dos pseudónimos

Enumeraste Bartok.................
A música francesa.................

Decoraste a noite de ambivalências:
Feriste com os espinhos do cardo
Ao ofereceres a dádiva da flor

Contaste depressões
Falaste de pensamentos

Leia este tema completo a partir de 13/12/2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

COLUNA UM - Daniel Teixeira - A inolvidável leveza de se ser

COLUNA UM - Daniel Teixeira - A inolvidável leveza de se ser

Algumas pessoas, não muitas, têm-se-me queixado (delicadamente) que eu escrevo e falo de uma forma muito complexa, que devia ser mais acessível naquilo que escrevo e digo, enfim...que deveria esforçar-me por ser menos eu sendo mais eu para o outro.

Este problema, se é que é um problema, tem atravessado gerações: sabemos que uma coisa e outra têm os seus inconvenientes, ou seja, dar às pessoas aquilo que elas querem esmagando ou pelo menos flectindo aquilo que somos ou mantermo-nos como somos esperando que as pessoas nos entendam abrange todos os sectores da sociedade.

Eu próprio me queixo do mesmo, por vezes: a enormidade de siglas por exemplo que são familiares a algumas pessoas que são ditas com naturalidade e presteza e que eu tenho dificuldade em entender desde logo e peço explicação será um caso. Exemplo fraco, eu sei, mas não deixa de ser um exemplo.

Eu ainda não consegui aprender as siglas que referem os diversos Estados do Brasil e eles são uma remessa deles assim como não percebo peva da distribuição geográfica e horária actual no Brasil: deveriam os Brasileiros tornar-se mais acessíveis para mim, por exemplo (e para mais gente ao que sei) traduzindo desde logo para palavras correntes aquilo que querem dizer com DF (esta eu sei, Distrito Federal!) ou com a divisão territorial Região Norte, Região Nordeste, Região Centro Oeste, Região Sudeste e Região Sul ? (cabulei isto tudo, esclareço).

O exemplo pode não ser o melhor mas dá uma ideia das diferenças de terminologia que são necessárias...porque são necessárias! E não há outra forma de dizer as coisas sem deixar de as dizer ou sem ter de se fazer uma detalhada exposição sobre o que nós chamamos de «explicar o funcionamento do relógio quando se perguntam as horas».

A minha vida tem-se debatido com esse problema ao longo dos tempos uma vez que tenho trabalhado não pouco amiúde no jornalismo: deve-se «dar» às pessoas aquilo que elas querem ou antes deve-se exercer uma função didáctica (com que direito e com que delegação ou autoridade pudemos perguntar...).

Bem, não será esse o caso que devemos colocar em cima da mesa para discussão: qualquer diálogo se faz entre pessoas que forçosamente são diferentes, mesmo que as afinidades possam existir em campos específicos. A moldagem dos discursos faz-se nesse mesmo diálogo, nessa interacção e nem sempre resulta, todos sabemos.

Os ensinos sobre saúde e prevenção da doença, por exemplo, e para falar num campo que conheço também relativamente bem têm sérias possibilidades de cair em saco roto...umas vezes por desfasamento que não é de ordem verbal, mas sim da ordem dos costumes.

A unidade das linguagens é impossível de ser realizada e aliás é também isso que faz a riqueza dos movimentos linguísticos: características específicas devem ser mantidas, na minha modesta opinião:

Leia este tema completo a partir de 06/12/2010

UM CONTO DE NATAL - Por Dulce Rodrigues - Vento Norte, Neve e Vento Sul

UM CONTO DE NATAL - Por Dulce Rodrigues - Vento Norte, Neve e Vento Sul

Num país lá muito, muito longe, viviam o Vento Norte, a Neve e o Vento Sul. Embora fossem todos irmãos, eram bastante diferentes uns dos outros.
O Vento Norte era frio e violento e, às vezes, gostava mesmo de fazer mal às pessoas. A Neve também não era lá muito boazinha, pois divertia-se a pregar partidas a muita gente. Nem sequer pensava nos pobres que não tinham agasalhos para se proteger dos enormes flocos de neve que ela deixava cair; ou que não tinham um canto confortável junto da lareira para se aquecer.

Só o Vento Sul era bonzinho, tentando sempre remediar o mal que os irmãos faziam. Soprava devagarinho, e o seu sopro era quente e agradável. Raramente se zangava e, mesmo quando assim acontecia, não era por muito tempo, pois detestava ver sofrer as pessoas.
«Maninha», disse um dia o Vento Norte à sua irmã Neve, «anda comigo dar uma volta pelo mundo. Estou farto de viver sempre aqui, quero conhecer novas terras e novas gentes.»
«E onde é que queres ir?», perguntou a Neve.

«Não sei, mas assim que começarmos a viagem, logo veremos. Ouço sempre as pessoas dizerem que todos os caminhos vão dar a Roma… Decerto que nós também havemos de chegar a algum sítio.»
«Então, está bem», disse a Neve, «vou contigo».
«Verás que não te vais arrepender, vamos divertir-nos à grande.»

«Não queres dizer ao Vento Sul para vir connosco?», perguntou ainda a Neve ao Vento Norte.
«Claro que não», respondeu este, «o nosso irmão Vento Sul não alinha nas nossas brincadeiras e está sempre a dar-nos lições de moral. Vamos só nós os dois.»
E se bem o disseram, melhor o fizeram. Lá se puseram os dois a caminho, sem bem saberem aonde esse caminho os levaria.

Algum tempo depois, chegaram a uma praia de areia branca e fina, banhada por um mar azul onde se reflectia o céu. Ao longe, avistavam-se os barcos dos pescadores, carregados de peixe fresquinho.
«Que gente corajosa!», disse a Neve. «Não é fácil enfrentar os perigos do mar. Não era eu, não!»
«Já vais ver o que lhes vai acontecer! Vou mostrar a esta gente que nada nem ninguém é mais forte do que o Vento Norte», disse este.

E o Vento Norte começou a soprar com uma tal fúria, que daí a pouco tempo se levantaram ondas tão altas e fortes, que todos os barcos foram engolidos pelo mar.
Mas, ainda não satisfeito com as maldades que acabava de fazer, o Vento Norte soprou sobre a cidade, derrubando na sua passagem muros e árvores, casas e palácios, indiferente à dor e sofrimento que causava ao passar.

«Chega, agora é a minha vez! », disse a Neve ao irmão. «Não sejas egoísta, eu também quero divertir-me.»
«Vamos então para outro lugar», disse o Vento Norte. «Aqui já está tudo destruído.»

Leia este tema completo a partir de 06/12/2010