Fácil ser um grande líder? - Por Adm. Marizete Furbino
«Os grandes líderes são como os melhores maestros - eles vão além das notas para alcançar a mágica dos músicos.» (Blaine Lee)
Ser um líder não é nada fácil. Para realizar um ótimo trabalho de liderança nas organizações do séc.XXI, o líder deve atender às reais expectativas da organização e fazer com que a organização atenda às reais expectativas dos colaboradores, tendo como conseqüência, a obtenção da eficiência e da eficácia nas ações, assim, todos saem ganhando. O líder contribui não só com o desenvolvimento organizacional, mas também, com o desenvolvimento pessoal.
A figura de um líder dentro de qualquer organização é importantíssima, uma vez que é através de seu trabalho, que a organização irá deslanchar no mercado, mercado este, globalizado e altamente competitivo.
E de responsabilidade de um grande líder, além de saber selecionar, saber recrutar, saber colocar o colaborador certo no departamento certo, saber verificar se conhecimento e perfil estão condizentes com atribuição e cargo.
E de suma importância também, saber capacitar, saber manter e saber reter o colaborador dentro da organização. E sabedor que, cada ser humano é único, cheio de anseios, desejos, competências e talentos, portanto, todos têm muito a contribuir com a organização, basta serem inseridos nos devidos lugares.
Leia este texto completo
sábado, 15 de maio de 2010
Poesia de Joaquim Sustelo (Escrita e declamada pelo próprio)- A CIDADE DORME...
Poesia de Joaquim Sustelo (Escrita e declamada pelo próprio)- A CIDADE DORME...
A CIDADE DORME...
A cidade dorme na noite que cai
Ondulam os troncos, as árvores dançam…
É todo um silêncio que chama, que atrai,
Não me vem o sono, os olhos não cansam
Um carro que rola descendo lá vai
Alguém dá uma passa e atira o cigarro
Mantém esse vício, dirá que distrai...
Prossegue o caminho, tosse com catarro
Chuvisca e na rua há água que corre
O frio já grassa pela noite dentro
E sai-me o poema que a mente discorre
Na escura varanda, medito, concentro...
A cidade dorme... é quase alvorada
Já se acende uma, e mais outra luz
Meus olhos já pesam, não dormiram nada
Eu sei lá as coisas que a pensar me pus!...
Leia e ouça este poema completo
A CIDADE DORME...
A cidade dorme na noite que cai
Ondulam os troncos, as árvores dançam…
É todo um silêncio que chama, que atrai,
Não me vem o sono, os olhos não cansam
Um carro que rola descendo lá vai
Alguém dá uma passa e atira o cigarro
Mantém esse vício, dirá que distrai...
Prossegue o caminho, tosse com catarro
Chuvisca e na rua há água que corre
O frio já grassa pela noite dentro
E sai-me o poema que a mente discorre
Na escura varanda, medito, concentro...
A cidade dorme... é quase alvorada
Já se acende uma, e mais outra luz
Meus olhos já pesam, não dormiram nada
Eu sei lá as coisas que a pensar me pus!...
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Coluna de Cecilio Elias Netto - 13 de Maio e Isabel, a injustiçada e Homenagem do Raizonline a Cecílio Elias Neto
Coluna de Cecilio Elias Netto - 13 de Maio e Isabel, a injustiçada e Homenagem do Raizonline a Cecílio Elias Neto
Não é qualquer novidade dizer estarmos ainda vivendo tempos de apologia ao descartável. Tudo, quase absolutamente tudo, tem sido descartável: honestidade, moralidade, honra, princípios, valores, símbolos, modelos, referenciais, memória, história. Vai-se, por isso, criando edifícios que ruem a cada sopro mais forte de novos ventos e modismos. O que vale hoje não tem mais qualquer validade amanhã. O perene – e há a perenidade da dignidade humana – passou a ser transitório. E o relativismo coloca ao rés do chão qualquer pretensão de um valor absoluto, tal qual, por exemplo, essa mesma dignidade humana, misteriosa e intangível.
Não é qualquer novidade dizer estarmos ainda vivendo tempos de apologia ao descartável. Tudo, quase absolutamente tudo, tem sido descartável: honestidade, moralidade, honra, princípios, valores, símbolos, modelos, referenciais, memória, história. Vai-se, por isso, criando edifícios que ruem a cada sopro mais forte de novos ventos e modismos. O que vale hoje não tem mais qualquer validade amanhã. O perene – e há a perenidade da dignidade humana – passou a ser transitório. E o relativismo coloca ao rés do chão qualquer pretensão de um valor absoluto, tal qual, por exemplo, essa mesma dignidade humana, misteriosa e intangível.
Cecílio Elias Netto é um dos nossos primeiros colaboradores. Desde os nossos primeiros números, ainda experimentais, feitos em formatos diferentes, e que agora consideramos de verdadeira má qualidade - tal como acontecerá com este formato actual quando ele for substituído - contactámos este amigo que não conhecemos senão por este meio virtual e através dos seus escritos no Jornal A Província ( de Piracicaba).
Respondeu-nos desde logo dizendo, e citamos «que podíamos publicar tudo o que era de sua autoria» e assim temos feito ao longo dos tempos, com um pequeno interregno nestes últimos números.
O seu primeiro trabalho aqui publicado «O chicletes e perda da inocência» podem lê-lo aqui.
A sua resposta pronta e a sua disponibilidade, partindo de quem partia, um veterano, um jornalista de tarimba (como aqui se diz), uma pessoa de créditos e mérito reconhecidos, tanto em termos jornalísticos como mais geralmente histórico culturais, comoveu-nos. Comoveu-nos e ajudou a cimentar a nossa opinião de que o seu «aval» era uma espécie de voto de confiança no nosso trabalho, na nossa capacidade de trabalhar, na viabilidade do nosso projecto.
Temos apresentado numa outra coluna algumas das « Pessoas que nos honram». E honram-nos porque colaboram connosco, pelo tempo e pela qualidade dos seus trabalhos, pela sua personalidade, pela sua disponibilidade, por fazerem parte do nosso mundo.
Sem tirar o merecido mérito a essas pessoas que nessa coluna têm sido citadas, o Cecílio Elias Netto - que ele nos permita esta familiaridade de tratamento - na sua forma específica de intervir, no significado que retirámos da sua vontade em ceder trabalhos seus é uma das primeiras pessoas entre as primeiras que nos honram.
Bem haja amigo Cecílio...a memória do Raizonline pode falhar (e falha e falhou) mas não esquece nunca!!
Daniel Teixeira
sexta-feira, 14 de maio de 2010
POESIA DECLAMADA - Recolha e apresentação de Clara S. Tinoco
POESIA DECLAMADA - Recolha e apresentação de Clara S. Tinoco
Cântico Negro de José Régio Por João Vilaret, Recado a Lisboa Por João Vilaret,
Recado a Lisboa em Fado por Beatriz da Conceição, Maria Bethânia, Poema do Menino Jesus de Fernando Pessoa, Prece - Fernando Pessoa, Cartas de Amor - Fernando Pessoa.
Nota da Redactora Clara Tinoco:
Estamos a tentar agrupar declamações de poemas isolados cujos autores e/ou declamadores queiram colocá-los neste jornal.
Para o efeito devem os autores e / ou declamadores interessados entrar em contacto com o jornal para o mail claratinoco@raizonline.org.
Cântico Negro de José Régio Por João Vilaret, Recado a Lisboa Por João Vilaret,
Recado a Lisboa em Fado por Beatriz da Conceição, Maria Bethânia, Poema do Menino Jesus de Fernando Pessoa, Prece - Fernando Pessoa, Cartas de Amor - Fernando Pessoa.
Nota da Redactora Clara Tinoco:
Estamos a tentar agrupar declamações de poemas isolados cujos autores e/ou declamadores queiram colocá-los neste jornal.
Para o efeito devem os autores e / ou declamadores interessados entrar em contacto com o jornal para o mail claratinoco@raizonline.org.
Banda «Os Magnatas» - L'amour Enterdit.- Por Se-Gyn
Banda «Os Magnatas» - L'amour Enterdit.- Por Se-Gyn
Andei publicando uns textos com o título de «Standards - as músicas que me balançam», falando de músicas que ouvi e, que por algum motivo ou outro, me impressionaram e guardei na memória. No último texto, fazendo um comentário da música «Je t'aime... moi non plus», fiz referência à banda de baile que existia em Turvânia / GO, que existiu até o começo dos anos 90.
«Os Magnatas» eram remanescentes de uma época em que toda cidade tinha lá a sua banda de baile - febre que começou lá pelos anos 60 e que só acabou com a chegada da animação de festas com som mecânico e, depois, o aparecimento da figura dos DJs e, enfim, o chamado «som automotivo».
Na última e mais duradoura formação, a banda tinha Braizão no baixo, Pelé nas guitarras, Paulão nos teclados, Tonho Baguá na bateria, todos egressos de outras bandas e histórias de vida.
Pelé, veio de longe - havia uma lenda em torno de uma suposta participação sua na banda RC-9, antes de começar a ter problemas com o alcoolismo. Braizão andou longe, mas era da cidade. Tonho Doideira, era de Rio Verde/GO. E Paulão, se não me engano, também tinha nascido na cidade.
Quando criança, eu e a turma gostávamos de passar na casa do Braz, voltando do banho no ribeirão dos Moleques, para ver os ensaios. Sempre estavam lá, no meio de um enrosco medonho de fios e tomadas, ensaiando música nova - ou velha (para corrigir certas mancadas, das quais vou falar daqui um pouquinho), entrementes os choques que levavam, tentando regular os amplificadores valvulados.
Andei publicando uns textos com o título de «Standards - as músicas que me balançam», falando de músicas que ouvi e, que por algum motivo ou outro, me impressionaram e guardei na memória. No último texto, fazendo um comentário da música «Je t'aime... moi non plus», fiz referência à banda de baile que existia em Turvânia / GO, que existiu até o começo dos anos 90.
«Os Magnatas» eram remanescentes de uma época em que toda cidade tinha lá a sua banda de baile - febre que começou lá pelos anos 60 e que só acabou com a chegada da animação de festas com som mecânico e, depois, o aparecimento da figura dos DJs e, enfim, o chamado «som automotivo».
Na última e mais duradoura formação, a banda tinha Braizão no baixo, Pelé nas guitarras, Paulão nos teclados, Tonho Baguá na bateria, todos egressos de outras bandas e histórias de vida.
Pelé, veio de longe - havia uma lenda em torno de uma suposta participação sua na banda RC-9, antes de começar a ter problemas com o alcoolismo. Braizão andou longe, mas era da cidade. Tonho Doideira, era de Rio Verde/GO. E Paulão, se não me engano, também tinha nascido na cidade.
Quando criança, eu e a turma gostávamos de passar na casa do Braz, voltando do banho no ribeirão dos Moleques, para ver os ensaios. Sempre estavam lá, no meio de um enrosco medonho de fios e tomadas, ensaiando música nova - ou velha (para corrigir certas mancadas, das quais vou falar daqui um pouquinho), entrementes os choques que levavam, tentando regular os amplificadores valvulados.
COLUNA DE ROSA PENA - Em busca da palavra certa
COLUNA DE ROSA PENA - Em busca da palavra certa
Em se tratando do mundo virtual, necessário se faz a busca da palavra certa, para dar a exata noção da mensagem que se enviou.
Não contamos com os recursos do “ao vivo”, não temos o gestual, o sorriso que ameniza a dureza de uma palavra, ou aquela piscada de olho que desmente a seriedade do que foi dito — afinal não era tão sério.
Essa busca, por vezes, exaure quem escreve, pois sempre fica a sensação de dúvida: «será que meu destinatário vai sacar exatamente o que eu quis dizer?»·
Diferenças regionais devem ser levadas em conta. A palavra sacana, por exemplo, aqui no Rio, difere de outros lugares. Lembro bem que um amigo do interior dos confins ficou ofendidíssimo com um «sacana» meu. Lá, sacana só é usado para atividades sexuais.
E quando se trata de sexos opostos? Preocupados ficamos em demonstrar ao poeta homem que o beijo enviado era um beijo amigo, beijo sem assédio. Ele idem... Estou me lembrando de um poeta muito lindo, que sempre que o formatava enviava um obrigado, um recado... «Eu te adoro», e no final... «Cordiais saudações». Necessitava demonstrar respeito.
E se queremos ajudar alguém, avisando de um erro? Nossa! Mede-se vinte vezes a forma de dizer. Inúmeras vezes a franqueza é vista como grosseria... (vista quer dizer lida). Mais vezes ainda, o elogio soa como puxa - saquismo.
Em se tratando do mundo virtual, necessário se faz a busca da palavra certa, para dar a exata noção da mensagem que se enviou.
Não contamos com os recursos do “ao vivo”, não temos o gestual, o sorriso que ameniza a dureza de uma palavra, ou aquela piscada de olho que desmente a seriedade do que foi dito — afinal não era tão sério.
Essa busca, por vezes, exaure quem escreve, pois sempre fica a sensação de dúvida: «será que meu destinatário vai sacar exatamente o que eu quis dizer?»·
Diferenças regionais devem ser levadas em conta. A palavra sacana, por exemplo, aqui no Rio, difere de outros lugares. Lembro bem que um amigo do interior dos confins ficou ofendidíssimo com um «sacana» meu. Lá, sacana só é usado para atividades sexuais.
E quando se trata de sexos opostos? Preocupados ficamos em demonstrar ao poeta homem que o beijo enviado era um beijo amigo, beijo sem assédio. Ele idem... Estou me lembrando de um poeta muito lindo, que sempre que o formatava enviava um obrigado, um recado... «Eu te adoro», e no final... «Cordiais saudações». Necessitava demonstrar respeito.
E se queremos ajudar alguém, avisando de um erro? Nossa! Mede-se vinte vezes a forma de dizer. Inúmeras vezes a franqueza é vista como grosseria... (vista quer dizer lida). Mais vezes ainda, o elogio soa como puxa - saquismo.
Poesia de José Manuel Veríssimo - Semente – ou receber e transmitir uma pequena mensagem em 1979 - (Re) Descoberta - Razões
Poesia de José Manuel Veríssimo - Semente – ou receber e transmitir uma pequena mensagem em 1979 - (Re) Descoberta - Razões
Semente – ou receber e transmitir uma pequena mensagem em 1979
Há poemas
QUE ANADURECEM
Como frutos
A colher no Outono
ANTES DE CAIREM
Há poemas
QUE SE TECEM
NA CUMPLICIDADE DOS DIAS
Há poemas
COM GANAS DE RENASCER
(Re) Descoberta
Ousar sentir
Mesmo sem palavras
Pensar……………
Agir
Despir o pensamento
De armadilhas
Descobrir a viagem
O instante
As trilhas
Para olhar eloquente
Em drenagem de sentimentos
Directo
Certeiro
Razões
Podes dizer
Que a magia
Transformou a minha vontade
De rastejar
Podes acusar
- como tanta gente
Que o senso comum
E uma semente
Necessária mas daninha
Que recusei semear…………
Mas amigo (irmão)
Leia estes poemas completos
Semente – ou receber e transmitir uma pequena mensagem em 1979
Há poemas
QUE ANADURECEM
Como frutos
A colher no Outono
ANTES DE CAIREM
Há poemas
QUE SE TECEM
NA CUMPLICIDADE DOS DIAS
Há poemas
COM GANAS DE RENASCER
(Re) Descoberta
Ousar sentir
Mesmo sem palavras
Pensar……………
Agir
Despir o pensamento
De armadilhas
Descobrir a viagem
O instante
As trilhas
Para olhar eloquente
Em drenagem de sentimentos
Directo
Certeiro
Razões
Podes dizer
Que a magia
Transformou a minha vontade
De rastejar
Podes acusar
- como tanta gente
Que o senso comum
E uma semente
Necessária mas daninha
Que recusei semear…………
Mas amigo (irmão)
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