domingo, 13 de junho de 2010

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O nosso relacionamento com os nossos colaboradores, leitores, parceiros e amigos

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O nosso relacionamento com os nossos colaboradores, leitores, parceiros e amigos
Não conseguimos infelizmente ainda estruturar os serviços do jornal de forma a ter um sistema que consiga dar um feedback que possa ser considerado razoável aos nossos colaboradores, leitores e amigos.
Todas as semanas, praticamente, chega gente nova para colaborar no jornal, todas as semanas - e disso tenho a certeza - existem artigos, poemas, temas culturais ou outro tipo de trabalhos que mereceriam uma palavra de incentivo da nossa parte...
E... não conseguimos dar resposta, não conseguimos dar essa resposta, não conseguimos seguir passo a passo as pessoas que fazem, de uma forma ou de outra a vida, a evolução, a qualificação deste nosso jornal.
Não é de boa política «empresarial» apontar as fraquezas das organizações, quer dizer, normalmente tentam as empresas - e nós somos em linhas muito gerais uma empresa - realçar os seus aspectos positivos e nós teríamos muitos a referir aqui se por esse caminho quiséssemos enveredar nesta crónica.
Não será esse o caso aqui nem hoje nem nunca: um pouco de honestidade (ou muita ou toda , de preferência) valem mais que qualquer propaganda apologética: por isso digo com sinceridade; não temos condições para responder atempadamente à correspondência que nos chega e não temos possibilidade de estar a criar um maior volume de correspondência referindo passo a passo o nosso colaborador A ou B pelos bons serviços prestados a esta causa que é a nossa.
Soluções para isso têm sido sugeridas, algumas delas de fria resposta automática, agendável num sistema informático como o nosso. ou seja, fulano escreve ou comenta um trabalho e a «máquina» faz saltar de dentro da sua «consciência» uma pro-forma de apreço, um aviso de recepção, umas palavras de elogio pré-formatadas. Nunca enveredaríamos por isso, como é claro.

Carlos Funghi- Nota Biográfica - POEMA - Volte Pá - TEXTO - Amiga Lua

Carlos Funghi- Nota Biográfica - POEMA - Volte Pá - TEXTO - Amiga Lua

Nota Biográfica:

POEMA

Volte Pá

Venha e cante teus velhos e novos fados
Aos ouvidos dessas nossas gentes
Desafinadas
Que aqui se aportam sem almas
Sem brios, sem porte
Num desterro sem fim
Sem cântaros, sem paços
Em trôpegos passos

TEXTO

Amiga Lua

Testemunha ocular de nossas vidas. Quanto você já viu, já escutou nessa longa história humana.
Mil serestas mil poemas e canções você nos inspirou. Quantos roubos e falcatruas sua luz iluminou.
Não repare não dona lua; é que somos assim mesmo. Um dia fazemos poemas, somos puro lirismo. No outro esquartejamos o próximo por causa de uma cachaça.
Fico imaginando aqui do pedacinho de mundo nas Minas Gerais, o quanto você já espiou. Quem sabe no passado sua clara consistência fez dia às mulas que transportavam as últimas encomendas do Aleijadinho, outro de luz clara.

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LI)

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LI)

A primeira vez que tive contacto com um astrólogo, foi há 6 anos. Era noite, num frio dia de Inverno de 2000. Num edifico antigo, repleto de escadas, o último andar era em simultâneo o consultório e a casa do astrólogo. Na altura, era por demais visível a minha dificuldade em subir escadas, daí ter sentido um arrepio pela espinha acima...

Vagarosamente, pé ante pé, fui subindo demoradamente os degraus... quando finalmente e completamente esbaforida cheguei à soleira da porta, deparei-me com algo de extraordinário... vários pares de sapatos cuidadosamente alinhados e arrumados, todos em fileira, mas à entrada da casa... Era de facto estranhíssimo para mim... A bem da verdade tudo era estranho, inclusive a minha inusitada consulta num astrólogo... Eu, que nem acreditava nessas coisas...

Já comodamente sentada num sofá, descalça, olhava verdadeiramente interessada para tudo. O espaço era pequeno mas muito confortável e agradável o aroma do incenso. O astrólogo, magro, era bastante afável e cordial...

Com os dados que já previamente tinha enviado, a minha carta astrológica feita e aberta perante o astrólogo, este ia delicadamente falando, assegurando-se que pelo menos alguma coisa eu ia percebendo... Sim, porque para ele era bem evidente, se calhar até mais para ele do que para mim, que numa encruzilhada pelos caminhos da minha vida me encontrava...

O que é certo, é que aspectos que ele focou e desenvolveu, que na altura nem me passavam pela cabeça, hoje em dia fazem parte completa e integrante do meu dia...

Naquele frio dia de Inverno, o que ali me foi revelado, mesmo sem de tal me perceber, ajudou-me a tomar decisões, a perceber pontos de vista, a perceber comportamentos familiares e meus, a definir-me profissionalmente,...

Foi sem dúvida, um interessante inicio num tipo de vida até ali completamente desconhecida;

sábado, 12 de junho de 2010

Vou-me embora para Pasárgada - Por Afonso Santana

Vou-me embora para Pasárgada - Por Afonso Santana

«Vou-me embora» é o título de um trabalho que eu tenho realizado cuja extensão é enorme porque resolvi fazer uma recolha de alguns textos e poemas que se basearam no tema. Partir para quê? Partir para onde? Deixar uma lugar ou um tipo de vida é uma ambição raramente concretizada mas está muitas vezes presente no pensamento das pessoas.

Ir embora é sempre uma fuga...uma recusa da luta, a assunção de que não vale a pena lutar ou que é mais fiável ou certo ganhar-se «indo embora» do que continuar a lutar naquele campo. Mas interessa também saber se o campo merece a luta, por muito envolvente que ele seja, ao ponto de não nos deixar alternativa senão «ir embora» há campos que não merecem que lutemos dentro deles ou por eles.

Ir embora...ir embora, há quase sempre quem queira sair de um dado lugar ou de uma dada situação. Importante é saber-se quando dada coisa ou situação justifica, importante é saber-se quando essa coisa ou situação merece a honra de nos fazer ir embora.

Franz Kafka tem um interessante trecho que apresento em seguida e que será objecto de um pequeno comentário:

Nirma Regina Constantino - Texto ENERGIA KUNDALINI - Compositora NIRMA REGINA CONSTANTINO - Vídeo - ETER - QUINTESSENCIA - Poema Estações - Video...E

Nirma Regina Constantino - Texto ENERGIA KUNDALINI - Compositora NIRMA REGINA CONSTANTINO - Vídeo - ETER - QUINTESSENCIA - Poema Estações - Video...E A «AUREA LUZ»...SE FEZ NOVAMENTE...EM MAIO DE 1888... - Compositora Nirma Regina Constantino -

ENERGIA KUNDALINI

Kundalini deriva de uma palavra em sânscrito que significa, literalmente, enroscar-se como uma cobra. O símbolo do caduceu é considerado como uma antiga representação simbólica da fisiologia da kundalini.

O conceito de kundalini é originário da filosofia ioga e refere-se à parição da inteligência possível de ocorrer por meio do «despertar» ioga e pelo amadurecimento espiritual (Sovatsky, 1998). ... pt.wikipedia.org/wiki/Kundalini

Kundalini - Lit. «serpente do poder». E a energia espiritual que permanece adormecida na base da coluna vertebral de todos os seres humanos. Quando desperta no aspirante espiritual e passa através dos centros de consciência (chakras) no canal central da espinha, essa energia manifesta-se em experiências místicas e vários graus de iluminação. (sânscrito: enroscada)

Compositora NIRMA REGINA CONSTANTINO - Vídeo - ETER - QUINTESSENCIA

Estações

(Havia)... duas almas...
Entre infinitas delas...
Que estavam nos caminhos dos mundos...
Encontraram-se muitas vezes...
Apesar de (se) traçarem vidas opostas...
Descobertas antônimas...
Muitas delas...ironicamente...
Homônimas...
E assim...
O Tempo cumpria seus belos desígnios...
E...
Em quantos ciclos...
Reviram-se...
Chronos «perdeu a conta»...
Momentos felizes e infelizes...
Momentos vazios...

Video...E A «AUREA LUZ»...SE FEZ NOVAMENTE...EM MAIO DE 1888... - Compositora Nirma Regina Constantino

Copa do Mundo - Diário de um torcedor - Dia da abertura - A alegria dos sul-africanos pela Copa.- Por Se Gyn

Copa do Mundo - Diário de um torcedor - Dia da abertura - A alegria dos sul-africanos pela Copa.- Por Se Gyn

Dia da abertura - ...Em 10.06.2010, às 11:32h - A lesão do goleiro Júlio César ainda parece incomodar. Problema, mesmo para uma seleção pentacampeã..

Hoje é o dia da abertura da Copa - saindo do bairro rumo ao trabalho, ouço ao longe, foguetes estourando. O destaque da festa de abertura do evento gira em torno da presença de astros de música americana e latina, gente do quilate de Shakira e Black Eyed Peas - que, em minha opinião, tem a qualidade típica dos cantores e bandas lincadas no público pré-adolescente.

Até agora, nenhuma referência à presença de grupos locais, cuja musicalidade põe muita gente metida no chinelo.

E aí, me lembrei de Johnny Clegg, antropólogo e músico sul-africano que formou a banda Johnny Clegg and Savuca, lá pelos anos 80, cuja música tinha o objetivo de combater a política do Aparthaid e promover a aproximação de povos e culturas, à parte, divulgar a música sul-africana. Não sei se ainda está atuando, mas, até pelo histórico e pela discografia consistente, mereceria se apresentar com destaque na festa de abertura do evento.

Também recordei do grupo vocal Lady Smith Black Mambazo, de um vocal emocionante, assentado nas tradições musicais tribais, que ficou conhecido mundialmente pela música «Homeless», incluída na trilha sonora da série televisiva americana «Raízes», um fenômemo de audiência e cultura, baseada num livro de Alex Haley, que foi ao ar nos EUA em 1977. Vamos ver...


As 16:40h - Tentei ver o espetáculo da abertura da Copa. Aí apareceram uns tipos vestidos de «Cavaleiros do Zodíaco» no palco e, desisti.

Carlos Bilardo, um dirigente da Associação de Futebol Argentina - AFA, disse em uma entrevista à tv argentina que, faria sexo passivo com o marcador do gol que levasse a Argentina a ser novamente campeã do Mundo. Isso é que é gostar de futebol! Ou não, como diria o outro... De qualquer forma, isso é lá com o portenho e, os atletas da seleção argentina, não é?

Beleza - tudo bem com Júlio César...

A alegria dos sul-africanos pela Copa.

Em 11.06.2010 - Assisti ontem à noite, no canal Futura, um especial sobre o papel no futebol no movimento de desestabilização do regime do Apartheid, que começou no interior da África do Sul, chegou às Olimpíadas - com o impedimento da participação da equipe da África do Sul, em razão do veto à participação de atletas negros e, cujas ondas sísmicas chegaram até a Austrália e Nova Zelândia, onde, após o ingresso de grupos sociais locais no protesto contra a presença da vitoriosa (e branca) seleção de Rugbi - como parte da participação do movimento mundial contra o regime segregacionista sul-africano, australianos e neuzelandeses começaram a questionar o racismo entranhado em suas próprias nações.

No dia em que Nelson Mandela foi libertado, seu primeiro discurso foi feito no estádio onde ocorreu a festa de abertura da Copa sul-africana.

Diante de tais informações e a simbologia do esporte envolvida na história recente do país, se entende um pouco mais do da alegria dos sul-africanos com a realização da Copa do Mundo em seu país, aí entendida a cobrança recebida por Parreira, em relação à seleção sul-africana: «Make us proud!».

No jornal da noite, assisti a mais um trecho do show de abertura, com energética e rebolante Shakira cantando «Waka-Waka», acompanhada de um coro contagiante. A sua direita, um membro do coro com a bandeira brasileira à mão. Oh, man!, how this make us proud!

O grupo vestido de «Cavaleiros do Zodíaco» de que falei era o Black Eyed Peas, que, me informa meu filho, é um dos campeões de execução em seu MP3.

Inovação, palavra de ordem no Século XXI.- Por Adm. Marizete Furbino

Inovação, palavra de ordem no Século XXI.- Por Adm. Marizete Furbino


«A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo». (Peter Drucker)

Para enfrentar os concorrentes e como medida preventiva, evitando-se assim, a própria degolação, torna-se necessário que, pequenas e médias empresas, além de valorizar seus recursos humanos, invistam cada vez mais nos mesmos, para que estes possam atuar com muita criatividade e inovação, trabalhando em prol da melhoria contínua, propiciando assim, que a empresa não só melhore cada vez mais produtos/serviços, mas, aumente sua produtividade, obtenha maior lucratividade e faça o diferencial no mercado, mantendo-se competitivas, garantindo assim, sua sobrevivência de forma sustentável.

Sabedor de que conhecimento, inovação e criatividade, são 03 pilares imprescindíveis para o desenvolvimento e crescimento de qualquer empresa, uma vez que traz consigo maior produtividade, eficiência e eficácia nas ações, o empreendedor investe cada vez mais, e assim, consegue conquistar o sucesso e não só sobreviver, mas permanecer neste mercado globalizado, onde a competitividade é demasiadamente acirrada.

Uma empresa que não inova estará fadada ao fracasso. A inovação é fator sine-qua-non de sucesso. Através da inovação a empresa tem maior probabilidade de oferecer ao mercado produtos e serviços mais atrativos, destacando-se, sendo líder no que faz , fazendo-se assim o diferencial.