segunda-feira, 29 de março de 2010

A COLUNA DE ARLETE PIEDADE - Primeiro Encontro ao Vivo do Jornal Raizonline e da Rádio Ondas Musicais

A COLUNA DE ARLETE PIEDADE - Primeiro Encontro ao Vivo do Jornal Raizonline e da Rádio Ondas Musicais

Organizado por mim, Arlete Piedade, teve lugar neste domingo, dia 28 de Março, o primeiro grande encontro ao vivo, de colaboradores do Jornal Raizonline e da Rádio Ondas Musicais, aos quais se juntaram poetas convidados, um grande grupo vindo de Sagres no Algarve, acompanhando o grupo de canto coral, As Henriquinas, bem como ouvintes e amigos, num total de 77 pessoas.

O pretexto para este primeiro encontro ao vivo, foi a vinda a Portugal da escritora, poeta e ambientalista brasileira, Sandra Fayad, que veio apresentar o seu trabalho em prol do ambiente, da cultura e da poesia, com apresentação do seu livro «Animais que Plantam Gente».

Estava uma manhã maravilhosa, com sol e calor no início desta Primavera, quando fui buscar Sandra Fayad e Shirley Horta, á estação ferroviária na Ribeira de Santarém, e como era ainda cedo, fui com elas, fazer uma rápida visita ao centro da cidade, incluindo o famoso jardim da Portas de Sol, no local do antigo castelo, de onde se avista a famosa paisagem da lezíria ribatejana, bem como as cidades da planície, a mais próxima das quais é Almeirim, onde teve lugar o nosso encontro.

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Uma, duas coisas...

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Uma, duas coisas...

Em primeiro lugar vamos à Festa / Apresentação do Livro de Sandra Fayad, Animais que Plantam Gente que teve lugar neste domingo em Almeirim. Foi um tempo de convívio com um objectivo definido e difícil será dizer qual terá sido o mais importante: se a apresentação da Sandra e do seu livro se o facto de à volta desse evento se terem congregado vários esforços, várias vontades, várias amizades, enfim, um mundo, aquele mundo que se foi construindo à volta do Jornal Raizonline.

Mas não se trata aqui de enaltecer apenas o nosso jornal: o nosso jornal apenas funcionou como ponto de encontro de um conjunto de vontades. Contou com colaborações preciosas e seja-me permitido falar aqui em primeiro lugar da intervenção pessoal da nossa Chefe de Redacção, a Arlete Piedade, a organizadora por excelência deste evento e os nossos em primeiro lugar amigos e depois parceiros Gabriel Castanhas e sua esposa São Correia e a Rádio Ondas Musicais da qual são proprietários.

Não esquecemos ninguém e esta ordem de citação que escolhemos não iria nunca conseguir colocar no devido lugar a mentora substancial do projecto, a nossa amiga e colaboradora Sandra Fayad, Brasileira, que fez o favor de escolher o nosso meio e a nossa «casa familiar» (uma casa bem Portuguesa) para proceder ao lançamento em Portugal do seu primeiro livro promovido no estrangeiro, «Animais que Plantam Gente».
Sem ela, sem essa grande motivação que ela nos trouxe, não teria sido possível «testar» desta forma tão bem conseguida a capacidade de organização e de mobilização que todos, sem excepção, foram fazendo desde há cerca de dois / três meses.

A força do amor à Natureza - Por Sandra Fayad

A força do amor à Natureza - Por Sandra Fayad

«Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo o que plantamos».
A partir deste provérbio chinês, eu os convido para refletirem sobre o tema de um relatório analítico, publicado pela BBC/UOL, em 12.12.2007 e que recebi do professor e escritor André Prado. O texto trata de um dos assuntos mais explorados do momento: o aquecimento global.

Contém a informação de que um estudo realizado nos Estados Unidos e na Polônia aponta que o Oceano Ártico poderá passar o verão totalmente sem gelo dentro de apenas cinco ou seis anos.
Mas não é ele o tema principal da reflexão que proponho, pois falar de aquecimento global parece ter se tornado cansativo, repetitivo, distante da nossa rotina de vida. E é assunto para compor relatórios sobre mesas das reuniões de governos e de grandes empresas, que têm a obrigação de encontrar os caminhos para evitar futuras catástrofes.

Não me cansarei de repetir que a nossa vida e a vida dos nossos dependentes estão sob a nossa guarda e administração.

Embora tenha nascido e sido criada no interior, com a maior parte da infância vivida em fazenda, eu não seria hipócrita: gostei da mordomia de ir ao supermercado e comprar alimentos prontos ou semi-prontos. E um alívio para quem administra um lar cumulativamente com outras atividades pessoais e profissionais. Como o dia continua tendo cerca de vinte e quatro horas, sobra mais tempo para tudo. Assim como eu, pensam e agem milhões de pessoas em todo o mundo.

O processo de preparação de alimentos e o marketing em torno dessa opção de vida iniciado há menos de 40 anos acabou por nos conduzir a exageros, fazendo-nos abandonar praticamente toda a atividade de plantio, colheita e cozimento.

Poesia de Kácia Pontes - Desejos... Delírios... Amor...

Poesia de Kácia Pontes - Desejos... Delírios... Amor...

Desejos... Delírios... Amor...

Abre com teus pensamentos minha alma
Encanta meu coração desencantado
Escancara meus desejos mascarados
Busca meus sentidos guardados
E traz e refaz os prazeres reprimidos

Vasculhe todo o meu corpo
Desenhe meus lábios com a tua mão
Toca em mim como se toca um instrumento
E afina cada parte como se usasse um diapasão

Toca com tua mão meu coração
Como se toca a mais bela canção
Com todo amor, paixão e carinho...
Com todo ardor sentido na demora
Do nosso amor de agora, sem tempo, sem hora!

Faz-me delirar, sonhar, gemer...
Faz-me gemer de paixão
Faz-me sentir a imensidão do mar
No meu pequenino coração

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Programas (des)confiáveis. - Por Haroldo P. Barboza

Programas (des)confiáveis. - Por Haroldo P. Barboza

Um estudante entre 12 e 15 anos pode até não perceber o quanto seu futuro está correndo perigo em função do sistema que atualmente conduz nossas vidas. Ele pode até mesmo não saber o coletivo de ladrões, apesar de já ter ouvido que algumas quadrilhas armadas de canetas comandam os destinos de nossa pátria (por nossa acomodação).

Mas se ele for um internauta com disponibilidade de 4 horas por dia, deve estar devidamente capacitado (por conta própria) a penetrar nos sofisticados sistemas da NASA e do FBI, apesar de todos os programas de proteção existentes em suas instalações.

Perto disto, um grupo de técnicos em informática, mergulhados no teclado durante 60 horas por semana, recebendo excelente remuneração pelos resultados obtidos, sem dúvida alguma conseguirá diversas maneiras para invadir e adulterar resultados de um sistema informatizado de captação e contabilização de votos, cuja barreira de proteção deve ser mais frágil que um barraco de sapê na encosta de um morro sem vegetação.

Ainda mais que o sistema é criado, administrado, recebe denúncias, investigado e julga seus próprios erros: TSE. De acordo com a gratificação oferecida, os técnicos «intrometidos» poderão elaborar programas com diversos níveis de sofisticação. Vamos ilustrar alguns, começando pelo mais barato.

a) Programa pirata a ser acionado incondicionalmente às 8:00 do dia da eleição, em todas as seções eleitorais, desviando um percentual fixo de votos para um nome já definido num cadastro. Este programa corre o risco de ser descoberto por alguns técnicos de bom gabarito sem que haja tempo de esconder a mutreta.

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (XLVI)

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (XLVI)

Acredito que a solidão poderá ser provisória. Pelo menos, quero acreditar em fases oscilatórias na nossa vida, que pretendem de formas por vezes rudes e duras, educar-nos e ensinar-nos algo … acredito que podem servir para evoluirmos, para aprendermos o que de uma forma simplista não quisemos ouvir, apreender ou compreender…

O receio da solidão, muitas vezes resulta do facto da própria pessoa não conseguir estar sozinha… de ter medo do silêncio… do reflexo desse silêncio com a alma e o espírito mais profundo e íntimo de cada um de nós.

O silenciar essa voz, …o não quer ouvi-la, …evidencia, agora sim, eu sei, medo de nos conhecermos e o que é bem pior, o acharmos que nada temos para conhecer sobre nós… Então, …então a providencia divina, facilita-nos o trabalho, proporcionando-nos o silêncio de casas vazias em que muitos de nós vivem, desconsoladamente, torturando-se repetidamente…

O que não vêem é que provavelmente estão sozinhos, simplesmente porque têm de o estar…

O que não vêem, é que provavelmente é a vida a dar-lhes oportunidade para se amarem cada vez mais simplesmente por se conhecerem mais…

José Varzeano - Fontes de Zambujo montes do sul da Freguesia do Pereiro

José Varzeano - Fontes de Zambujo montes do sul da Freguesia do Pereiro

Iremos hoje abordar estas três pequenas povoações relativamente perto umas das outras e que se distinguem, como é habitual, por de Cima, de Baixo e do Meio. As Memórias Paroquiais (1758) apresentam-nas no seu conjunto tal como indicamos. Situam-se como o título refere na parte sul de freguesia, aquela que sem dúvida tem melhores solos no aspecto agrícola e é por lá que se encontra o maior e melhor número de árvores, principalmente oliveiras e azinheiras.

Enquanto no nosso trabalho, A Freguesia do Pereiro (do concelho de Alcoutim) «do passado ao presente», 2007, fizemos a abordagem separada, aqui vamos fazê-la em conjunto até porque há dados que são fornecidos sem qualquer distinção.

Para as encontrarmos, uma vez na sede de freguesia, a aldeia do Pereiro, tomamos já dentro dela o caminho municipal nº 1051 e que foi concluído em 1988.

Passamos o Barranco da Aldeia e depois o da Fornalha. Deixamos à direita dois moinhos há muito desactivados e mais adiante o despovoado monte da Silveira. A estrada ainda que estreita é asfaltada e suficiente para o movimento que suporta. Foi repavimentada em 2001. (1) Começa-se a descer e as oliveiras a aparecer nos terrenos mais baixos, enquanto nas encostas algumas amendoeiras. Um pequeno desvio à esquerda leva-nos a um «monte» situado bem no alto de um cerro, estamos na Fonte Zambujo de Cima.

POESIA DE MARIA DA FONSECA - AOS AMIGOS POETAS - Hortênsias - Reviver a Primavera

POESIA DE MARIA DA FONSECA - AOS AMIGOS POETAS - Hortênsias - Reviver a Primavera

AOS AMIGOS POETAS

Pela Páscoa do Senhor,
Aos Amigos desejar
Saúde, Paz e Amor,
Todo o carinho ofertar.

Raios da divina Luz
A exalar inspiração.
Sagrado o Nosso Jesus
Nos conceda a Salvação.


Hortênsias


As hortênsias do canteiro

Coram cada dia mais.

Não esquecem bom jardineiro

Sempre a cuidar dos quintais.



Não creio ser timidez

O que tanto as faz corar.

Mas terá sido talvez

Porque o Sol as quis beijar!



Retribuem co’a beleza

Quem as olha com ternura,

Como encantada princesa

Sob límpida moldura.


Reviver a Primavera

Ainda a sebe não tem rosas,
Já está o abrunheiro em flor.
O melro corre na relva,
A perseguir seu amor.

E mais uma Primavera
Que chega pra me encantar.
Eu, que poeta não sou,
Tento também versejar.

Também sinto, também vibro
Co’o movimento do Sol
Ou da Terra, na verdade,
E ao cantar do rouxinol.

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domingo, 28 de março de 2010

Pesquisa de Mercado como ferramenta nos processos decisórios comerciais. - Por Ricardo Dorés

Pesquisa de Mercado como ferramenta nos processos decisórios comerciais. - Por Ricardo Dorés

O mercado, no Brasil, sofreu grandes transformações nos últimos anos. São transformações que impactam diretamente nos hábitos de consumo, tornando o cliente, de forma geral, mais exigente, econômico e resistente.

O sucesso de qualquer produto e/ou serviço está diretamente ligado ao conhecimento adequado do mercado, altamente competitivo, onde atuamos. Cada vez mais, a economia de mercado está baseada na informação amparada por pesquisas e análises mercadológicas.
A pesquisa de mercado é antes de tudo uma ferramenta para tomada de decisões.

Você já parou para pensar quantas decisões importantes você tomou nos últimos meses?
Ao lançar novos produtos, aprovar campanhas publicitárias, desenvolver novos distribuidores, definir a contratação de mais pessoas na área comercial, temos exemplos de processos decisórios e de julgamentos que envolvem riscos. A pesquisa de mercado é a ferramenta ideal para reduzir a margem de incertezas que sempre acompanham a tomada de decisões.

Há vários tipos de pesquisas que poderíamos citar aqui, no entanto, iremos nos ater as mais utilizadas:
Como anda o atendimento realizado pelo setor de vendas e pós-vendas de sua empresa, analisando as variáveis que influenciam a venda de produtos e/ou serviços? A Auditoria de Marketing e Vendas, vai ao encontro desta necessidade, avaliando os padrões de atendimento, e verificando se estes são efetivamente realizados ou não. Assim, são identificados pontos de melhoria para aumentar a satisfação dos clientes nas unidades de negócio que compõem a empresa.

Comunicação é tudo! - Por Adm. Marizete Furbino

Comunicação é tudo! - Por Adm. Marizete Furbino
«Não existe nada permanente, exceto a mudança».
(Heráclito de Éfeso)
Assim como na vida pessoal, na vida profissional a comunicação é fundamental.
E é através da comunicação que alcançamos sinergia dentro de uma organização, uma vez que a comunicação nos permite unir forças, promover a integração e o inter-relacionamento entre pessoas e departamentos, permitindo que, todos além de conhecer, atuem de maneira a cooperar e a colaborar, somando forças e caminhando de forma interagida em prol dos objetivos organizacionais, procurando alcançar sempre a obtenção da maximização dos resultados, por meio de um trabalho em equipe.

A organização deve aprender a valorizar cada mensagem recebida, para atuar em prol da melhoria contínua.

Vivemos em um mundo globalizado, na era da incerteza, mundo recheado de mudanças constantes, onde a comunicação tem o seu valor, portanto, só poderão fazer o diferencial no mercado, as empresas que aprenderem a se comunicar, a trabalhar de forma interligada e inter-relacionada, somando forças, gerando assim, cada vez mais know-how, e por sua vez, agregação de valor, o que é essencial no processo de crescimento e expansão dos negócios, uma vez que, contribui e muito para que a empresa otimize seus resultados e se transforme em um diferencial competitivo, neste mercado onde a competitividade é demasiadamente acirrada.

Além da valorização das pessoas envolvidas no processo organizacional, as empresas deverão apostar na comunicação de seus objetivos, onde, o ideal é haver sempre feedback da comunicação realizada, a fim de construir e manter relacionamentos harmoniosos , fortificando então, a relação não só dos clientes internos, mas de todos os stakeholders envolvidos no processo organizacional, permitindo surgir e manter um elo de ligação entre todos, além de promover e colaborar para perpetuar um ambiente harmonioso e o compartilhamento de idéias e valores, onde a idéia de parceria estará presente em tudo que se faça e em todos.

No Limiar da Inovação - Por Tom Coelho

No Limiar da Inovação - Por Tom Coelho

Uma inovação é o resultado da associação de dois ou mais fatores que podem ou não guardar aderência entre si, mas que geram um terceiro fator identificado como novo. O renomado futurólogo Joel Barker, em seu mais recente vídeo intitulado «No Limiar da Inovação».


Barker apresenta o conceito de limiar da inovação, um lugar onde algo e algo diferente se encontram. Podemos reduzir isso em outra palavra: convergência. A combinação de ideias, de produtos, de serviços, de estratégias. Vejamos alguns exemplos.

1. Sacola para presente. Mais de 100 anos após a invenção das sacolas de papel e 60 anos da criação dos papéis de embrulho decorados, estes dois produtos relativamente simples se uniram para gerar as sacolas para presente.

2. Hotelaria hospitalar. Como amenizar o desconforto de um paciente internado? As redes de hotéis de luxo têm ensinado aos administradores hospitalares que a estadia deve ser agradável; a alimentação, saborosa; e o atendimento, impecável.

3. Velcro. A invenção do engenheiro suiço George de Mestral surgiu de sua observação dos carrapichos que grudavam em sua roupa e nos pelos de seu cão em suas caminhadas pelos Alpes. Analisando ao microscópio, Mestral notou que a estrutura dos filamentos formava pequenos ganchos nas extremidades que se prendiam às argolas formadas pelos fios do tecido das roupas. A inovação no limiar desta invenção veio da Alemanha, onde engenheiros da Universidade de Munique desenvolveram um velcro de aço com capacidade para suportar até 35 toneladas por metro quadrado em ambientes com temperaturas de até 800ºC.

Coluna de Liliana Josué - Conto - A FESTA

Coluna de Liliana Josué - Conto - A FESTA

Cheguei ao local combinado com Malú, ali estava a igreja do bairro dela. Edifício novo, pequeno e muito branco. Mais parecia uma igreja de província. Sino engalanando a pequena torre, animado mecanicamente, consequência do progresso.

Apesar de nova e bem tratada, parecia meio abandonada de crenças e rezas, abrindo as suas portas unicamente por marcação. As necessidades espirituais, assemelham-se lamentavelmente às físicas. Padre e médico só por marcação e a longo prazo.

Perdida nas minhas divagações, não percebi que Malú já me acenava da ponta do passeio. Finalmente vislumbrei a sua silhueta de altura média, mais para o baixo, bastante magra, de longos cabelos negros apanhados na cabeça com duas grandes flores a condizerem com o vestido. Era uma uma jovem mulher de beleza aciganada.

- Olá Lígia, deu bem com o caminho?
- Claro, já conhecia esta igreja.
- Vamos então primeiro a minha casa…
- Obrigada, vou com todo o prazer.
- Eu também tenho gosto que lá vá Lígia, mas já sabe que é uma casa simples, mas arranjadinha.
- Que importância tem isso… o principal é sentir-se bem nela. Também não sou rica, a minha casa é igualmente simples.

Malú vivia com um rapaz ainda mais novo que ela mas já tinham dois meninos, lindos e muito ladinos. O batizado do mais novo celebrar-se-ia nesse dia e por essa razão ali me encontrava na qualidade de convidada... Aquele era mais um dos tantos bairros problemáticos do nosso país, a etnia cigana predominava. Fui a primeira a chegar de entre todos os convidados. A casa, apesar do edifício ser muito antigo, com escadas de madeira meio tortas e oleado castanho a disfarçar o cansaço de tantos sapatos, galgando-a durante anos sem fim, estava arranjada e bonita, assemelhando-se a pingo de juventude atirado para suavizar tanta decrepitude.

Poemas de Liliana Josué - DANTE - Flores Brancas

Poemas de Liliana Josué - DANTE - Flores Brancas

DANTE

Revolvi-me estremunhada
no meu sono, em sobressalto
e deparei, perturbada
com alguém que lá do alto
me observava inquiridor
numa altivez superior.

Minha nudez afrontou
seu olhar de miopia
indignado apontou

Flores Brancas

Entro no meu pensamento
ao fundo vejo alamedas de flores
brancas, ondulando ao vento
frageis seres consoladores.

De entre elas dois rostos me sorriram
já sem chorar o desgosto
sentido p'los que também lhes fugiram
deste lugar tão sem gosto.
Suas faces são astros do Universo
já sem rugas do terreno

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POESIA POR ILONA BASTOS - Houve um tempo ...- Dançante o meu olhar, que é Céu

POESIA POR ILONA BASTOS - Houve um tempo ...- Dançante o meu olhar, que é Céu

Houve um tempo ...

Houve um tempo em que o tempo não tinha fim.
Percorriam-no jogos, corridas e risos pelo jardim,
Ou as rodas de uma dança de criança, de um triciclo,
Um ciclo de fitas animadas, livros de contos de fadas,
Baladas, romances de príncipes e princesas encantadas…

Houve um tempo de inocência, em que a aventura
Sorria, espreitando, em cada esquina, e era ventura
As pistas descobrir, e do mistério desvendar a solução,
Na convicção de quem é vencedor na luta pelo bem
E tem, em si, a ambição de ser gigante - ser alguém!

Dançante o meu olhar, que é Céu

As nuvens viajam no céu.
São brancas, às ondas, redondas,
São leves, etéreas, oblongas,
São ledas, suaves, serenas,
São velas, veleiro, singrando
Cordato, no mar infinito.

O vento que sopra as encanta,
O vento gentil as desmancha,
O vento as estende, transforma,

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Dueto Poético - Regina Coeli Rebelo Rocha - José Geraldo Martinez - Poeta sem NOME - QUEM SOU?

Dueto Poético - Regina Coeli Rebelo Rocha - José Geraldo Martinez - Poeta sem NOME - QUEM SOU?

Poeta sem NOME

Regina Coeli Rebelo Rocha

Com carinho, respeito e admiração,
minha alma oferece à alma
de José Geraldo Martinez
Quem és tu, Poeta sem NOME
que eu não encontro nas antologias
nos compêndios de Poesia
mas de escrever sei que tens fome...


QUEM SOU?

José Geraldo Martinez

Regina, agradeço!
Confesso: fiquei emocionado...
Muito embora, trouxeste-me um sorriso,
ao ter, em teu coração, meus versos tocado!

Quem sou eu ?
Alguém que as dores coloca em poesia...
Um perdido pelas noites insones,
talvez, um louco pelas madrugadas frias!

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Bragabá - Sinfonia - A Hora da Estrela - Por Abilio Pacheco

Bragabá - Sinfonia - A Hora da Estrela - Por Abilio Pacheco

Bragabá - Bragança: Marabá – lembrança: memória
Bragança: Marabá é uma cidade submersa cuja imagem vítrea permanece no côncavo de meu cristalino de vinte e sete anos. E de onde emerge a pérola do Caeté tal qual a Mesopotâmia de meia década. Se me não canso de emparelhá-las é por ser uma a matriz intacta de que fala Ítalo Calvino e a outra a que nasce e traz à tona a primeira.

E assim passei três semanas em Bragabá. Dez minutos de caminhada rodeado por silêncios: passos rápidos em pisos irregulares, tempo quente, vento brando, calor gostoso de sol de sete e meia da manhã.

A torre da telepará marcando o caminho: inerte. Próxima, inalcançável; riscando azul e algodonévoas. UFPA descalçada, poeira e pó da entrada (sem pórtico) até a sala de aula. Camaleões nas árvores cagando e caindo sobre cadernos e alunos. Prédio ad aeternum em construção e Letras buscando espaço...

Mulheres nas portas, homens nas ruas, velhos nas calçadas, motos e motos, bicicletas... crianças correndo, jogando bola, rindo de nada e de tudo. Praça e praça: mini - bugs, pipoca, sanduíches. Praça, igreja, orla e rio. Praça: lazer. Praça: trabalho.

Lágrimas e risos - in A PRECE DOS MAL AMADOS - CAPITULO DEZ-Por Manuel Fragata de Morais

Lágrimas e risos - in A PRECE DOS MAL AMADOS - CAPITULO DEZ-Por Manuel Fragata de Morais

Uma criança é um hóspede na casa, a ser amado e respeitado - jamais possuído, pois ela pertence a Deus.(J. D. Salinger)
Decorreram cinco dias desde a chegada de Balanta, e a vida tendia a retornar ao normal. A surpresa fora grande, não menos que a alegria e, após os dias festivos iniciais, a aldeia parecia encontrar a tranquilidade perdida há quase dezoito anos. Afinal a paz viera mesmo para ficar, dizia-se sem muito receio de falha, os sinais ominosos não deixavam margem para dúvidas e o regresso de Balanta, com o reencontro da filha, seria um culminar dessa bem aventurança.

Nehone, duvidoso de poder confiar por inteiro em Nazamba, sobretudo com o regresso da mãe, a velha poderia tirar-lhe a ideia da cabeça, já muito haviam sofrido, achara melhor ir sondando a maior parte dos velhos que integravam o conselho. Por intuição, Juba de Leão mandou-o chamar e, sem os rodeios e os salamaleques habituais, talvez por não mais os tolerar ou se sentir cansado, com o chapéu do poder enfiado na cabeça e o cabo de rabo de boi na mão, como sempre fizera quando desejava asseverar autoridade, apenas esperou que se sentasse onde lhe indicara, propositadamente no chão, sem resguardo. Nehone, manteve-se estático, de pé, por longo tempo, porém achou não ser prudente antagonizar o velho e sentou-se, com as pernas para o mesmo lado.
- Sonhei de novo com o sonho antigo. – disse, abruptamente.
Nehone olhou para ele e esperou, não quis responder e encaminhar a conversa, Juba de Leão que o fizesse. De qualquer dos modos, era bom que tivesse sonhado com a neta, ser-lhe-ia mais fácil encará-lo com as palavras certas.
- Sei que andam a tramar a minha sucessão... – Falou novamente Juba de Leão.
Nehone estremeceu quase que imperceptivelmente, não esperava a afirmação de chofre e, sobretudo, despida, crua. Juba de Leão sorriu para dentro. O bagre tinha entrado na nassa.

Poema de Conceição Bernardino - Apocalíptico fervor

Poema de Conceição Bernardino - Apocalíptico fervor

Fazes-me suspirar por um céu de emoções delirantes,
vão transfigurando o meu ser em lubricidade
que me consome no fogo dos teus braços
enfarpelados de cor púrpura.

Eu devoro-te sem preconceito na minha malvadez vestida de viúva negra,
acasalo-me no teu veneno mas piedosamente não te mato...
Quero voltar a sentir-te,
vestido de negro implorando o meu delírio maquiavélico de sensações extra sensoriais,
neste mundo bárbaro que nos avassala,
em chamas de prazer.



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sábado, 27 de março de 2010

POESIA DE DENISE SEVERGNINI - Felicidade Bipolar - Bandida Lua

POESIA DE DENISE SEVERGNINI - Felicidade Bipolar - Bandida Lua

Felicidade Bipolar

Trilhar os tempos na inconstância
Da chuva e do sol a cada momento
E a sina da bipolaridade como tormento

Viagem triste na escuridão do dia
Quando desalento faz companhia
Mesmo assim, felicidade existe
Porque amigos não te deixam triste

Bandida Lua

Oh Selene, andarilha das noites cruas
Nas alcatifas da minha quimera vives
E a conspurcas de maneiras espúrias
Breu ativa-se nas biografias breves...

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CORONEL FABRICIANO - 004 – Xinganinha - 026 - Durmo numa boa! 032 - A varanda do Moacyr - BENEDITO FRANCO

CORONEL FABRICIANO - 004 – Xinganinha - 026 - Durmo numa boa! 032 - A varanda do Moacyr - BENEDITO FRANCO

No final da década de 50, depois de anos no internato e sem visitar a casa paterna, quando lá cheguei, conheci o liquidificador, a panela de pressão, a geladeira em casa, com o pingüim de louça em cima, e a conga, as vasilhas de plástico, o velotrol - que desaprovei - o rádio de pilha e a popularização da meia de nylon, da caneta esferográfica e do óleo de cozinha... e o banheiro dentro de casa, com banheira e chuveiro elétrico – aposentaram-se os pinicos!

Na época, a Celma, minha irmã, falava-se, foi a primeira fabricianense a se formar no segundo grau, com direito a missa solene e presença do Prefeito, Sr. Rufino. E Fabriciano já tinha até mesmo um colégio onde se podia estudar os quatro primeiros anos do ginásio.

POESIA DE PATRICIA NEME - Desejo - Soneto do amor singelo

POESIA DE PATRICIA NEME - Desejo - Soneto do amor singelo

Desejo

E quando os olhos teus beijam meu corpo,
trazendo, à minha noite, a luz d´aurora,
e as tuas mãos percorrem meus segredos...
Todo um desejo ardente em mim aflora.

Soneto do amor singelo

A lua... Uma saudade... A folha em branco...
Minh'alma andeja sendas do passado...
No peito, um soluçar... Abafo, estanco...
A brisa... O mar... A dor... Quão pesa o fado.

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TIA ZENAIDE ! - CONTO POR JOSÉ GERALDO MARTINEZ

TIA ZENAIDE ! - CONTO POR JOSÉ GERALDO MARTINEZ


Engraçado, esta tarde eu tive uma recaída de saudosismo! Acho que foi pela presença da minha tia Zenaide, vinda lá de Uberlândia. Conversa vai, conversa vem... Notícias dos primos e parentes, novidades tantas que acabei chegando a conclusão que sou mesmo um ser à parte da família.

Não demorou para os quitutes serem discutidos, lembrados com cheiro e tudo. Na infância eu era um ser presente, muito presente! Adorava as tias e primos e nas tardes quentes da bucólica Araçatuba de então, fartava-nos de sol, riachos, bolas e traquinices.

Tratei logo de coar um café, afinal, estaria recebendo a tia Zenaide, aquela mesma que enchia a mesa de café no sítio, com pão caseiro e manteiga, além de queijos e requeijões que davam gosto.

As fruteiras esbanjavam fartura, cobertas de carambolas, bananas, laranjas, melões caipiras... Para não perder o costume, coloquei à mesa a minha coleção de xícaras esmaltadas e vale lembrar que o café eu passei em coador de pano.

Afinal, eu estava recebendo a tia Zenaide! Notícias dadas de José Francisco, Zezé e Carlos Roberto (primos), todos bem, graças a Deus, seguimos para os pães de torresmo! Uma delícia... O cheiro da fornada nos remetia ao Paraná de 1966. Por lá passava as minhas férias em meio ao cafezal, a desbravar riachos, campos e pomares.

POEMA DE JOAO FURTADO - O DIA MUNDIAL DO TEATRO

POEMA DE JOAO FURTADO - O DIA MUNDIAL DO TEATRO

O Palhaço saiu a rua e fez palhaçada e crianças riram…

Disse que o Mundo está com problemas e em
Inferno se tornou e tudo é um apocalipse, até…
As florestas estão a se transformar em desertos.

Mares turvos e do céu chuvas ácidas
Uns furações destruidores aqui e ali
Não menos destruidores terramotos…
Do actor cenas de terror foi visto
Imagens de guerras e destruições
A actriz, de Terra vestida, moribunda
Lamentou a sorte e contorceu de dor…

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Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.- Monte Alegre do Sul e a Fonte da Índia Obirici

Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.- Monte Alegre do Sul e a Fonte da Índia Obirici

A cidade de Monte Alegre do Sul, SP, Brasil, protegida pelas últimas ramificações da serra da Mantiqueira, em pleno vale do Rio Camanducaia, fica no circuito paulista das águas, sendo autodenominada Estância Hidromineral de Monte Alegre do Sul.

Nota do autor: Para este texto usei grande parte dos dados históricos publicados no site da Prefeitura Municipal da Estância Hidromineral de Monte Alegre do Sul (http://www.montealegredosul.org.br). Todas as fotos são de autoria do próprio autor.

A natureza, excessivamente generosa, dotou o município de locais privilegiados, onde o homem instalou suas plantações de morango, seus alambiques de cachaça e suas produções de vinhos de mesa. Em fins do regime monárquico, alguns desbravadores de Amparo e Bragança Paulista, se estabeleceram neste bucólico vale do Camanducaia formando sítios e fazendas de café e preservando grandes matas naturais.

A fama de nossas águas cristalinas, juntamente com a fertilidade do solo e sua beleza natural, com paisagens montanhosas propiciavam uma serenidade sem igual e uma beleza sem par. No último dia 06, o Prefeito esteve em Socorro representando a cidade de Monte Alegre do Sul no Movimento «Cachoeiras Vivas, diga não às usinas!»

DIA INTERNACIONAL DA POESIA - 21 de março.- Por Arlete Deretti Fernandes

DIA INTERNACIONAL DA POESIA - 21 de março.- Por Arlete Deretti Fernandes

A poesia surgiu ligada à música. Os trovadores medievais, não podiam conceber seus versos separados da instrumentação e do canto.
O poeta Cassiano Ricardo pergunta em um de seus poemas: «Que é poesia»? E ele mesmo responde: «uma ilha cercada de palavras por todos os lados».

Talvez ninguém consiga dar uma resposta definitiva a esta pergunta. Entretanto a poesia está em toda parte: nas canções de ninar, nas cantigas de roda, nos travalínguas, nas parlendas, nos provérbios, nas quadrinhas populares, nas propagandas, nas letras de músicas, nos livros...

O conceito de poesia varia de acordo com a época, o movimento literário, e varia também entre os escritores. O poeta francês Mallarmé, por exemplo, definiu poesia como «a suprema forma da beleza.» Para o americano Edgar Allan Poe, «é a criação rítmica da beleza.» Cassiano Ricardo diz: «Pouco importa, contudo, definir o que seja poesia. O que importa, literariamente, é que ela encontra seu núcleo no poema, feito e trabalhado precisamente para consegui-la. Ela é indefinível, porém, definidora.»

POESIA DE SANIO AGUIAR MORGADO - CONTACTO - HERANÇA ALEM TEJO - ARQUITECTO DO AMOR

POESIA DE SANIO AGUIAR MORGADO - CONTACTO - HERANÇA ALEM TEJO - ARQUITECTO DO AMOR


CONTACTO

Poesia é fazer contacto,
ir além dos nossos sentidos,
explorar todos os cantos,
penetrando nos seus espaços.

Esbarrar em tudo
que nossos olhos não vêm,
transportar-se ao imprevisível,
um mundo invisível e diferente.

HERANÇA ALEM TEJO

Lavo a alma
nas águas do Tejo,
alma das cartas que
ficaram sem resposta.

Do tempo esquecido,
de esperanças na partida
e saudades que
ficam no horizonte.

ARQUITECTO DO AMOR


Sou arquitecto,
mas não uso tijolos,
utilizo estes versos.

São versos armados,
nenhum deles concreto,
não são pedras deste universo.

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Abordagens Teóricas sobre o Envelhecimento - Por Daniel Teixeira

Abordagens Teóricas sobre o Envelhecimento - Por Daniel Teixeira

Existem abordagens teóricas que incluem em si metodologias que pretendem delinear modelos de análise que alcancem para além da medida relacional idade psicológica / idade cronológica e se constituam como teorias processuais gerais, independentemente do enclausuramento meticular.

A primeira abordagem teórica que iremos desenvolver à frente chama-se de experimental e não estuda o envelhecimento em si, mas utiliza-o a fim de confirmar modelos de funcionamento ( especialmente cognitivos ) gerais.

Por outras palavras, faz inserir o fenómeno do envelhecimento / degenerescência na dinâmica do processo cognitivo. De recordar que uma parte grande da psicologia e da própria epistemologia psicológica se baseia actualmente em processos evolutivos (do animal para a criança e desta para o homem adulto, etc.).

A segunda abordagem é qualificada como desenvolvimentista e diferencial. Estuda o envelhecimento como processo em si mas integrado no desenvolvimento geral do indivíduo e não apenas no processo cognitivo.

A terceira abordagem é qualificada como genética. Ela estuda o desenvolvimento do processo de envelhecimento comparando-o com o desenvolvimento da criança.

domingo, 21 de março de 2010

Histórias da Vida Real - Crónica por Martim Afonso Fernandes - A COBRA E O ENFERMEIRO. 

Histórias da Vida Real - Crónica por Martim Afonso Fernandes - A COBRA E O ENFERMEIRO.

No meu tempo de travessias, transportando minério do Brasil para o Japão, num percurso que levava trinta dias e noites, cruzando oceanos e mares, com uma tripulação de 32 homens, tínhamos revistas, jornais, livros, enfim uma boa biblioteca sempre atualizada. Cinema, víamos duas vezes por semana.

Como em todos os grupos bem organizados existem as hierarquias, no navio não era diferente: - Comandante com os demais oficiais, sub - oficiais e subalternos.Mas o cronograma não era rígido. Havia uma boa amizade e o uso da piscina e do cinema era livre.

De repente, uma revista chamou-me a atenção porque trazia em manchete: «COBRA PICA ENFERMEIRO E MORRE». Pela foto, calculava-se uma cobra de mais ou menos um metro, e era das mais venenosas.

Impressionei-me com o retrato do enfermeiro, que pela semelhança, aproximava-se muito com o enfermeiro do navio.

Regras básicas de comunicação profissional por e-mail por Ricardo Dorés

Regras básicas de comunicação profissional por e-mail por Ricardo Dorés

Este artigo oferece algumas regras que o ajudarão na redação de e-mails profissionais de forma eficaz, fazendo com que seus objetivos profissionais de comunicação, como por exemplo, a solicitação de uma reunião, alterações de prazos de projetos, etc, sejam atingidos com maior facilidade.

Todos nós, com certeza, já recebemos, de um colega de trabalho, e-mails incompreensíveis ou de difícil leitura onde, ao final do texto, ficamos imaginando o que a pessoa realmente queria comunicar. A cada dia que passa, recebemos cada vez mais mensagens eletrônicas.

Consciente ou inconscientemente, ao abrir nossas caixas postais, fazemos, geralmente, uma varredura na linha de assunto, a fim de decidir quais mensagens iremos abrir, a prioridade das mesmas e aquelas que, simplesmente, serão excluídas. Lembre-se que a sua mensagem não é a única na caixa de entrada do destinatário e o campo Assunto do e-mail poderá decidir a prioridade em que a sua mensagem será lida, ou até mesmo, se será lida.

Portanto, defina o que você deseja comunicar em pouquíssimas palavras e, então, adicione à sua mensagem. Jamais deixe o campo de assunto em branco, pois o destinatário poderá deixar de abrí-la por não saber do que se trata. Redija o campo Assunto, com um título informativo, que em pouquíssimas palavras realmente expresse a essência da sua mensagem. Veja alguns exemplos interessantes:

Cozinhando palavras por Tom Coelho

Cozinhando palavras por Tom Coelho

O que me faz avançar madrugada adentro postado diante de uma tela, digitando em um teclado, com música ao fundo e pensamento ao longe, produzindo artigos como este? A resposta está no desejo de escrever um texto que traga prazer ao leitor tal qual o banquete preparado por um cozinheiro a seus convidados.

Todo escritor tem duas fontes de inspiração: uma musa e outros escritores. Minha musa é o próprio mundo, uma obra de arte, um livro dos mais belos para quem o sabe ler. Já meus «padrinhos» são tantos que não posso colocar-me a relacioná-los. Acabariam as laudas, faltaria paciência ao leitor e eu incorreria invariavelmente no pecado capital da negligência, deixando de citar nomes por traição da memória.

Rubem Alves é um destes nomes. Vem dele a inspiração desta metáfora que envolve escritores e cozinheiros. Minha cozinha fica numa sala. Minha bancada é uma mesa. Meu fogão é um computador. Minhas panelas são minha cabeça. Meus ingredientes são as palavras. Vou selecionando - as, misturando-as e provando de seu resultado. Saboreio com os olhos e cuido para que temperos em excesso não comprometam outros sabores.

Poesia - Por Abilio Pacheco - Procura - Andança - A poesia - No teu telhado

Poesia - Por Abilio Pacheco - Procura - Andança - A poesia - No teu telhado

Procura

Entre os silêncios noturnos,
grito-me o teu nome
que mal vaga em vão
pelas paredes de mim;
pois tantas são as vozes,

Andança

Carrego meus males todos
juntos no mesmo bolso,
juntos do mesmo lado – no peito esquerdo.

A poesia

A poesia
está no varal.
Veja lá se ela
está enxuta.

No teu telhado

No teu telhado
miam gatos
e os demônios
brincam com anjos
de pega-pega.

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Poesia de Sá de Freitas - Lembrar - Velhas Lembranças - Alces teu voo

Poesia de Sá de Freitas - Lembrar - Velhas Lembranças - Alces teu voo

Lembrar

Lembrar é um rebuscar de coisas idas,
Que o tempo carregou para o passado...
É autópsia que o coração ansiado
Faz sempre em nossas horas já vividas.

Velhas Lembranças

Há horas já, o dia dissera-me boa-noite.
O sono desapareceu e a solidão chegou.
Abro a janela, mas não me fixo
Nas lâmpadas da rua...
Ergo os olhos para namorar as luzes no céu,
E sinto saudade de outras noites,
Tragadas pela noite do tempo,
Quando eu corria atrás de vagalumes,
Como se fossem estrelinhas fugindo de mim.

Alces teu voo

Minh'alma alces teu voo com firmeza,
Nos confins misteriosos do Infinito...
Procura lá, tudo o que for bonito
Tudo que seja paz, seja beleza.

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Antônio Carlos Affonso dos Santos (Acas): Confissões de um escritor caipira

Antônio Carlos Affonso dos Santos (Acas): Confissões de um escritor caipira

Quando criança, meus maiores sonhos eram me tornar escritor, jogador profissional de futebol ou motorista de caminhão. E viajar de avião. Para trás, ficaram os carrinhos com latas de “doce quatro em um” da Cica, puxados com cordonês, das vaquinhas, porcos e cavalos feitos com palitos de fósforo Granada ou Beija-flor, espetados em tenras buchas e batatas, ou em espinhentos chuchus brancos ou verdes (gado Nelore ou holandês ou suíço), ou ainda centopéias de gabirobas.

Para trás ficaram também minha tenra idade, os mergulhos no rio do Pântano, pelado é claro, onde em tardes quentes pescava de peneira, lambaris brancos e rápidos como relâmpagos e mandís dourados como o sol.

Ficaram também o time de futebol da fazenda Estrela; o time dos meninos da São José, que vencia a todos, em campos de terra, pastos de braquiária, jaraguás ou colonião. Para trás ficaram lembranças de terreirões de café, secando-se e pegando gosto, calmamente, sob o forte calor mogiano, em meio aos imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, e uns poucos japoneses.

Do chão da fazenda ou dos carreadores entre os cafezais, eu acenava aos brancos aviões do CAN, (correio aéreo nacional), pedindo meus sonhos de consumo da época : canivete de dez folhas ou bola de capotão (antiga bola de futebol, sem válvula, também chamada de bola de bico ou bola de bigolim).

Para trás ficaram os caminhos de terra batida que me levavam à Escola Rural Municipal da Fazenda Estrela D´Oeste, município de Cravinhos onde ganhei, por mérito, os primeiros livros que li em minha vida: «El Cid», «Robinson Crusoé» e «O Patinho Feio». Nessa época seguia a Primeira Cartilha Sodré, posto que a «Caminho Suave» sequer existia.

Fraude perfeita exige treino. - Por Haroldo P. Barboza

Fraude perfeita exige treino. - Por Haroldo P. Barboza

Em 1986 (se não nos falha a memória) aconteceu o primeiro ensaio para fraudar eleições eletrônicas. Foi aqui no Rio, envolvendo a empresa Proconsult, que armou um esquema com o objetivo de prejudicar Leonel Brizola.

Até hoje certamente nada ficou evidenciado e ninguém foi preso. E se foi, já pagou fiança, viajou e deve ser vizinho do Cacciola.

Alguns anos depois, a Câmara de Defuntados Federais foi modernizada com a possibilidade dos palermas - elementares «votarem» as leis de interesse dos grupos que patrocinam as campanhas eleitorais através de simples apertos em botões localizados em consoles colocadas em frente ao umbigo. Neste período surgiram os «pianistas» que além de teclar seu botão, conseguiam esticar-se para as poltronas vizinhas vazias para pressionar os botões de seu agrado. Claro que a comunidade trocava as senhas para que no caso de ausência do titular da poltrona, a matéria rendosa (para eles) em pauta fosse aprovada sem riscos. Adotavam esta prática sem cerimônia, mesmo sabendo que alguns jornalistas registravam o fato por fotos ou imagens de tv.

Sabem que as tais imunidades imorais e o corporativismo são suficientes para arquivar qualquer processo que possa ameaçar seus mandatos. Atualmente os «artistas» já não precisam mais conceder «concertos» tendo em vista que o processo evoluiu e está mais camuflado. Há menos de dez anos estourou o escândalo da violação do painel do Senado.

A corajosa funcionária denunciante (sua consciência patriota falou mais alto?) já deve ter sido aposentada compulsoriamente ou foi deslocada para longe do cenário quente. Mas o fato básico é que mais uma vez nada de excepcional aconteceu com o grupo de violadores (trocaram o «piano» pela viola?).

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COLUNA DE ROSA PENA - Sou um ET?

COLUNA DE ROSA PENA - Sou um ET?


Sou um ET?

E de repente fez-se um certo silêncio na net. Algum feriado?
Sábado é meio devagar mesmo, domingo é dia de descanso.
Mas quem está cansado?

Vejo nos grupos, cada dia que passa, o número mais reduzido de mensagens. Bem menor que o comum.
Eu acostumada, para não dizer viciada, em certos escritores que aprendi a amar, reparo que não estão postando. Fico sem graça de enviar, pois estarei expressando minha enorme carência. Também não posso cobrar deles. Então se todos diminuíram suas remessas, embarco nessa de escassez também.

Mas, toda hora vou à caixa de entrada e fico esperando negritar. Amigos que mandam piadas, também estão quietinhos. Formatadores, sem textos.
Bem, talvez seja bom, pois, ando numa fase de disparar no papel meus conflitos inconscientes.
Andei querendo me mancar de tanta vontade escrever. Talvez seja a hora. Não tenho o direito de pisar no acelerador das minhas inquietudes e atropelar meus leitores com minhas amarguras.

COLUNA DE JORGE VICENTE - joão botelho, a corte do norte - a arte de roubar ou a arte de escrever inglês em linhas portuguesas

COLUNA DE JORGE VICENTE - joão botelho, a corte do norte - a arte de roubar ou a arte de escrever inglês em linhas portuguesas

joão botelho, a corte do norte

talvez um dos maiores pecados do cinema português seja refugiar-se no velho cinema de autor, intelectual, artístico, com uma bela fotografia, mas sem personagens que nos cativem, sem aquele toque humano que caracterizou o magnífico trabalho de bruno de almeida, the lovebirds. talvez seja isso ou talvez seja apenas birra do público que teima em dizer mal do cinema português apenas porque não o percebe ou não faz por perceber. todos os argumentos são válidos e todos são falaciosos, depende do ponto de vista de cada um.


a arte de roubar ou a arte de escrever inglês em linhas portuguesas


não sei o que passou pela cabeça de leonel vieira quando decidiu filmar a arte de roubar totalmente em inglês. a resposta mais imediata seria: internacionalizar o filme, tornar o filme vendável, apelativo ao mercado internacional. no entanto, perguntamo-nos: será essa decisão uma decisão acertada?
na minha opinião, não porque um filme que é rodado em portugal, com actores portugueses, com personagens portuguesas, com situações portuguesas, com os táxis portugueses, até com cantores pimbas portugueses (e esses são os únicos que falam - «cantam» a nossa língua!!)

COLUNA DE MARIA PETRONILHO - Conto : O menino de sua mãe

COLUNA DE MARIA PETRONILHO - Conto : O menino de sua mãe

Chegou a casa com maus modos, para jantar.
Tirou do bolso um papel branco e atirou-o para a prateleira da estante.
Olhei-o interrogativamente. Desviou os olhos de mim e, saindo da sala, disse:
- Estás grávida, estás!

O meu coração disparou, batendo muito depressa. Angústia. Medo. Perante a ameaça e a raiva daquela frase dita entre dentes. Ele saíra da sala sem mais uma palavra. Eu fiquei presa ao sofá, em frente do aparelho oco da TV.
Os maus modos dele diziam:
- Só faltava estares grávida!
Como se fora algo que eu fizera sozinha! Comeu e saiu.
- Vou trabalhar! – Era por essa altura a frase com que se despedia quando ia ter com a tal «menina»...
Tratei da minha filha, com três anos e meio, deitei-a na sua caminha branca de grades. Fiquei muito tempo junto dela, até que adormecesse, pois saíra do nosso quarto havia pouco tempo, onde, descida a grade, sempre dormira com a sua caminha encostada a mim, atenta, afagando-a se se agitava, tapando-a se se descobria. O pai habituara-a a dormir de luz acesa.

sábado, 20 de março de 2010

DI-ZI FLAUTA DE SOPRO CHINESA - Por António Cambeta (Macau / Tailândia)

DI-ZI FLAUTA DE SOPRO CHINESA - Por António Cambeta (Macau / Tailândia)

O Dizi (flauta) é um dos instrumentos musicais de sopro da China. Feito com tubo de bambu, o aparelho chama-se também de «flauta de bambu».
O Dizi feito com um tubo de bambu tem um orifício de sopro, um orifício de membrana e outros seis orifícios. As membranas são membranas de carriçal e de bambu.

O Dizi mais simples tem mais de 7 mil anos de história. Em redor de 4,5 mil anos atrás, o Dizi de osso de animais foi substituído flauta de bambu. Na época do imperador da Dinastia Han (206 a.C.-25 d.C), o Dizi tinha o nome de «Hengcui» (soprar horizontalmente) e ocupava importante posição entre os instrumentos de sopro e tambores.

A partir do século 7, o Dizi passou a ter um orifício de membrana. No século 10, o Dizi tornou-se o principal instrumento musical na representação de poesias e cantos nas dinastias Song (960-1127) e Yuan (1206-1368) O Dizi é indispensável na orquestra para a representação de operas de etnias minoritárias da China.
  
Com alto som e melodia, o Dizi é apropriado para interpretar músicas de diapasão larga, e ao mesmo tempo músicas líricas, podendo imitar diversas sons da natureza.

Há muitos tipos de Dizi tais como flautas de Qudi, Bangdi, de teclas de fecha e abre de orifícios e de 7 a 11 orifícios, etc.

A COLUNA DE ARLETE PIEDADE - DIA INTERNACIONAL DA POESIA- 21 DE MARÇO DE 2010 SANDRA FAYAD EM PORTUGAL

A COLUNA DE ARLETE PIEDADE - DIA INTERNACIONAL DA POESIA- 21 DE MARÇO DE 2010 SANDRA FAYAD EM PORTUGAL

A exemplo do que foi feito no Dia Internacional da Mulher, a 8 de Março, em que elegemos a colaboradora do jornal, Maria da Fonseca, como um exemplo de uma vida, também hoje o fazemos a propósito do Dia Mundial da Poesia, homenageando como representante dos poetas colaboradores do jornal, Sandra Fayad.

Mas melhor será dar-lhe a voz para nas suas próprias palavras nos explicar o seu percurso na vida profissional e como chegou á poesia:
Sandra Fayad (Por ela própria)

Atividades Literárias - História:

Viveu com seus pais na área rural do interior do Brasil até aos sete anos de idade, quando foi para a casa de parentes na cidadezinha onde nasceu, há 50 km de distância, para começar seus estudos. Aos doze seu pai a levou para uma metrópole para continuar os estudos porque não queriam que ficassem sem estudar.
Havia morado todos os períodos letivos até então em casa de um irmão da mãe que não tinha filhos, mas foi despejada junto com seu irmão menor para dar lugar aos dois irmãos do meio, que atingiam a idade escolar. Os tios achavam que quatro crianças sob sua responsabilidade era demais, especialmente porque, de todos, ela era a mais «teimosa».

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La Femme Endormie - Cynthia Kremer

La Femme Endormie - Cynthia Kremer

Outro dia estava revirando caixas antigas, papéis, quando me deparei com um texto que há muito tempo não lia, mas que sempre me impressionou pela sua beleza e por se tratar de algo diretamente ligado à mim; a matéria a seguir, foi dedicada à minha bisavó, Zulmira Uchôa Cavalcanti Fernandes Barros, sem que a autora da matéria publicada no jornal «Correio da Manhã», (Carmen Dolores) soubesse nada à respeito da história verdadeira, do que inspirou nela, tal arrebatamento.

Mas ela chegou muito perto com suas suposições...meu bisavô, Miguel Fernandes Barros, encomendou ao escultor francês, Jean Magrou, que esculpisse para a sua mulher falecida, uma estátua em tamanho natural, em seu leito de morte. O que se sabe é que meu bisavô ficou devastado com sua morte e jamais se casou novamente. Eu também tenho a honra de carregar comigo algumas de suas cartas, endereçadas a sua filha mais velha, Maria Barros Werneck, minha tia-avó. São cartas lindas, bem escritas e inspiradoras!

Segue abaixo o texto original de Carmen Dolores:

O Amor e a Morte

Conta Zimmerman, que tendo um pobre homem de Zurich perdido a noiva que adorava, esculpiu uma rosa sobre a lousa do seu túmulo e escreveu embaixo, sem nome nem data: «Assim é que ela foi...». Para sua alma simples e saudosa, aquilo bastava e reconstituía perante os seus olhos umedecidos de pranto a figura juvenil, viçosa e fresca da bem ornada esvaída. Ela tinha sido a túmida rosa de maio que perfumara as suas esperanças de amor, e rosa ficaria sempre sendo, eternamente, simbolicamente gravada nesse mármore puro que recobria os seus restos mortais.

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O dia de um pai no dia do pai

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O dia de um pai no dia do pai

Não sou muito de comemorações de calendário por várias razões. De um lado parto sempre do princípio que todos os dias são dias de uma dada comemoração. Por outro lado também acredito que as emoções dedicadas a uma dada efeméride não são programáveis tipo relógio para serem despertadas na data x ou z.

Respeito no entanto quem pense de uma outra forma e há várias razões para se pensar de outra forma: muitos dos dias que se comemoram trazem para a ribalta um conteúdo que, pelo menos durante aquele dia, está presente e é apresentado por vezes de forma repetida, pelas mais diversas formas, e não vamos esquecer nunca o plano comercial, a exploração comercial do sentimento despertado nesses tais dias.

Não vou fazer nesta crónica - que se quer ligeira - uma análise daquilo que o chamado comercialismo tem deturpado, nem vou comparar estas atitudes com aquilo que essa mesma exploração comercial tem ajudado a manter. Parece-me um facto que a não haver comemoração comercial em dadas datas essas mesmas comemorações e datas ficariam no esquecimento mais tarde ou mais cedo.


Poesia de Arlete Piedade - Dia Internacional da Poesia - Sementeira de Poetas

Poesia de Arlete Piedade - Dia Internacional da Poesia - Sementeira de Poetas

Dia Internacional da Poesia

D iamante lapidado, terna poesia
I rradiante em inspiração e magia
A stros navegando em pura alegria

I nacreditável esta nossa interação
N otável a veia poética que nos irriga
T ela pintada com vibrante coração
E spargindo cores de seara e espiga
R aros tons de aguarela, óleo e carvão


Sementeira de Poetas

Sementeira de carinho, amizade, amor e paixão,
Com muita prática de emoção e alguma teoria...
Se vão cultivando os poetas usando o coração,
Juntando doses generosas de atenção e alegria.

Há quem comece em infantil e tenra idade a poetar,
Pela mão de seus professores atentos e inspirados,
Que lhes ensinam em palavras construir e colocar,
A visão da beleza que os cerca por todos os lados.

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«Casar é Preciso!» - Por Adm. Marizete Furbino

«Casar é Preciso!» - Por Adm. Marizete Furbino

«O passado é lição para refletir, não para repetir».(Mário de Andrade)
A ascensão de uma empresa está ligada primordialmente aos Recursos Humanos nela existente, portanto aliar desenvolvimento organizacional com investimento em Recursos Humanos é fundamental.

Como cada ser humano é UNICO, com seus anseios, talentos e objetivos, tem muito a contribuir para com a organização. Os funcionários recebem novo título, o de colaborador e estes que de fato merecem jus a este nome, são comprometidos e envolvidos com a organização, são cada vez mais participativos da gestão organizacional, contribuindo sempre com suas idéias geniais e sendo verdadeiros empreendedores dentro da própria organização onde exerce suas funções.

Sabemos que hoje, a maior commodity de uma empresa chama-se conhecimento, e é através deste que as organizações conseguem galgar vôos e se tornarem sólidas neste mercado onde a competitividade é tão acirrada.

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POESIA de PEQUENINA - Recanto das Gaivotas  

Recanto das Gaivotas

Deitada sobre a areia branca meu pensamento ia ao longe
Ouvia sons inesquecíveis, e a minha alma vagava...
Como uma nuvem branca que passa, num infinito céu azul.

E tu navegavas ao meu lado, naquele Oceano sem fim
Sentia-me uma nau sem rumo, entregue a corrente das águas
Em busca de um só destino.

Percebi que algo de novo acontecia
Meus olhos brilhavam como diamantes à luz do sol
Do meu corpo molhado exalava o forte aroma do Mar.

A brisa fresca e suave cantava canções de amor
Como se fora o cantar dos pássaros

O Mar levava suas ondas gigantescas até a areia
Molhando-me com suas águas frias
Uma paisagem deslumbrante!

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Poesia de Kácia Pontes - Amor Gigante...

Poesia de Kácia Pontes - Amor Gigante...

Amor Gigante...

Existe um gigante poderoso
Que habita o meu coração
Que desperta com teu amor gostoso
Esse meu gigante amor - paixão...

Amo você mais que antes
Amor que cresce a cada instante
No meu e no teu coração
Que mais parece fogo que acende
Esse amor sem compaixão...

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James Bond, a fantasia e os homens e mulheres de verdade...- Por Se-Gyn

James Bond, a fantasia e os homens e mulheres de verdade...- Por Se-Gyn

C., uma colega, recebeu um texto chamado, sei lá por que razão, «Tríade sinistra», que falava sobre masculinidade e, envolvia, a imagem James Bond, o personagem de Ian Flemming, que dizia o seguinte:
«TRIADE SINISTRA, para mim, era Hitler. Stálin e o Muro de Berlim. Mas há poucos dias soube que existe um significado sexual e evolucionista para esta expressão. Tríade Sinistra é uma espécie de ordem masculina da qual o patrono é James Bond.

A má notícia para integrantes da Tríade Sinistra, segundo alguns estudiosos, é que eles são narcisistas, manipuladores e sociopatas. A boa é que eles pegam todas.

Fazem muito mais sucesso, entre as mulheres, que nós, os bem-intencionados. James Bond, por exemplo. Seu divertimento predileto é matar pessoas enquanto brinca de salvar o mundo.

Só quer, como um legítimo cafa, finalizar mulheres exuberantes para logo depois levantar as calças e mais uma vez defender a humanidade de vilões que por mais que se empenhem chegarão mortos ao fim do filme. Nenhuma resiste a ele.

POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - Perfeição - Poema à solta - Instantes de Emoção

POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - Perfeição - Poema à solta - Instantes de Emoção

Perfeição

Eu busco a perfeição
Desatinadamente
Remoinhando ao vento
Nas pulsações do coração
Que tão pungentemente
Sufoca de lamentos.

Poema à solta

Como gosto vaguear
nas branduras de quem canta
preso às onduras do mar
ter uns olhos que nos encanta.


Instantes de Emoção

Abri a janela de par em par
Para arremessar um grito angustiado
O vento atirou-o para um longe lugar
Talvez o guardasse numa nuvem baloiçante
Lá tão além e tão distante
Que o som perdeu-se, pulverizado.

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