sábado, 20 de março de 2010

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O dia de um pai no dia do pai

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O dia de um pai no dia do pai

Não sou muito de comemorações de calendário por várias razões. De um lado parto sempre do princípio que todos os dias são dias de uma dada comemoração. Por outro lado também acredito que as emoções dedicadas a uma dada efeméride não são programáveis tipo relógio para serem despertadas na data x ou z.

Respeito no entanto quem pense de uma outra forma e há várias razões para se pensar de outra forma: muitos dos dias que se comemoram trazem para a ribalta um conteúdo que, pelo menos durante aquele dia, está presente e é apresentado por vezes de forma repetida, pelas mais diversas formas, e não vamos esquecer nunca o plano comercial, a exploração comercial do sentimento despertado nesses tais dias.

Não vou fazer nesta crónica - que se quer ligeira - uma análise daquilo que o chamado comercialismo tem deturpado, nem vou comparar estas atitudes com aquilo que essa mesma exploração comercial tem ajudado a manter. Parece-me um facto que a não haver comemoração comercial em dadas datas essas mesmas comemorações e datas ficariam no esquecimento mais tarde ou mais cedo.


1 comentário:

  1. Também é preciso pensar pelo lado do professor, eu dou aula de música e aprendi que as datas comemorativas são momentos para debater ou divulgar algum tema, de acordo com a data comemorada. As escolas infantis seguem também essas datas comemorativas, pois fazem parte do programa de estudo anual.

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