Histórias da Vida Real - Crónica por Martim Afonso Fernandes - A COBRA E O ENFERMEIRO.
No meu tempo de travessias, transportando minério do Brasil para o Japão, num percurso que levava trinta dias e noites, cruzando oceanos e mares, com uma tripulação de 32 homens, tínhamos revistas, jornais, livros, enfim uma boa biblioteca sempre atualizada. Cinema, víamos duas vezes por semana.
Como em todos os grupos bem organizados existem as hierarquias, no navio não era diferente: - Comandante com os demais oficiais, sub - oficiais e subalternos.Mas o cronograma não era rígido. Havia uma boa amizade e o uso da piscina e do cinema era livre.
De repente, uma revista chamou-me a atenção porque trazia em manchete: «COBRA PICA ENFERMEIRO E MORRE». Pela foto, calculava-se uma cobra de mais ou menos um metro, e era das mais venenosas.
Impressionei-me com o retrato do enfermeiro, que pela semelhança, aproximava-se muito com o enfermeiro do navio.
No meu tempo de travessias, transportando minério do Brasil para o Japão, num percurso que levava trinta dias e noites, cruzando oceanos e mares, com uma tripulação de 32 homens, tínhamos revistas, jornais, livros, enfim uma boa biblioteca sempre atualizada. Cinema, víamos duas vezes por semana.
Como em todos os grupos bem organizados existem as hierarquias, no navio não era diferente: - Comandante com os demais oficiais, sub - oficiais e subalternos.Mas o cronograma não era rígido. Havia uma boa amizade e o uso da piscina e do cinema era livre.
De repente, uma revista chamou-me a atenção porque trazia em manchete: «COBRA PICA ENFERMEIRO E MORRE». Pela foto, calculava-se uma cobra de mais ou menos um metro, e era das mais venenosas.
Impressionei-me com o retrato do enfermeiro, que pela semelhança, aproximava-se muito com o enfermeiro do navio.
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