segunda-feira, 29 de março de 2010

Programas (des)confiáveis. - Por Haroldo P. Barboza

Programas (des)confiáveis. - Por Haroldo P. Barboza

Um estudante entre 12 e 15 anos pode até não perceber o quanto seu futuro está correndo perigo em função do sistema que atualmente conduz nossas vidas. Ele pode até mesmo não saber o coletivo de ladrões, apesar de já ter ouvido que algumas quadrilhas armadas de canetas comandam os destinos de nossa pátria (por nossa acomodação).

Mas se ele for um internauta com disponibilidade de 4 horas por dia, deve estar devidamente capacitado (por conta própria) a penetrar nos sofisticados sistemas da NASA e do FBI, apesar de todos os programas de proteção existentes em suas instalações.

Perto disto, um grupo de técnicos em informática, mergulhados no teclado durante 60 horas por semana, recebendo excelente remuneração pelos resultados obtidos, sem dúvida alguma conseguirá diversas maneiras para invadir e adulterar resultados de um sistema informatizado de captação e contabilização de votos, cuja barreira de proteção deve ser mais frágil que um barraco de sapê na encosta de um morro sem vegetação.

Ainda mais que o sistema é criado, administrado, recebe denúncias, investigado e julga seus próprios erros: TSE. De acordo com a gratificação oferecida, os técnicos «intrometidos» poderão elaborar programas com diversos níveis de sofisticação. Vamos ilustrar alguns, começando pelo mais barato.

a) Programa pirata a ser acionado incondicionalmente às 8:00 do dia da eleição, em todas as seções eleitorais, desviando um percentual fixo de votos para um nome já definido num cadastro. Este programa corre o risco de ser descoberto por alguns técnicos de bom gabarito sem que haja tempo de esconder a mutreta.

3 comentários:

  1. Viva a Revolução!
    Suas criticas são corretas, faz-se necessário um cuidado maior na verificação das eleições.
    Mas o problema maior ainda não está no sistema de votação, mas na condução humana do processo, onde as Instituições Públicas se envolvem fazendo caracterizar uma ditadura disfarçada de democracia, isso tem um preço e as consequências são o não funcionamento mais adquado das próprias Instituições Públicas.
    É preciso haver propostas mais claras para a condução de um sistema democrático, mas sempre irá esbarrar em quem tem o poder de votar, porém, tem pouca formação escolar, possui visão crítica pouco desenvolvida. É um problema que não pode ser desprezado e cabe a cada cidadão fazer a sua parte, pode ser acessando os portais de governos e pedindo mudanças educacionais, assim como, seria muito interessante cobrar pessoalmente de vereadores, não podemos apenas vê-los nas eleições.
    Vamos levar o Jornal Raiz Online a todos que se comuniquem na língua portuguesa e promover a Revolução do novo Milênio: Democracia para Todos!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O segundo comentário eu removi, pois deu um problema no meu computador e achei que nenhum dos dois comentários tinham sido publicados, e um dia após, os dois estavam postados, mas vale o primeiro.

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