domingo, 21 de março de 2010

COLUNA DE JORGE VICENTE - joão botelho, a corte do norte - a arte de roubar ou a arte de escrever inglês em linhas portuguesas

COLUNA DE JORGE VICENTE - joão botelho, a corte do norte - a arte de roubar ou a arte de escrever inglês em linhas portuguesas

joão botelho, a corte do norte

talvez um dos maiores pecados do cinema português seja refugiar-se no velho cinema de autor, intelectual, artístico, com uma bela fotografia, mas sem personagens que nos cativem, sem aquele toque humano que caracterizou o magnífico trabalho de bruno de almeida, the lovebirds. talvez seja isso ou talvez seja apenas birra do público que teima em dizer mal do cinema português apenas porque não o percebe ou não faz por perceber. todos os argumentos são válidos e todos são falaciosos, depende do ponto de vista de cada um.


a arte de roubar ou a arte de escrever inglês em linhas portuguesas


não sei o que passou pela cabeça de leonel vieira quando decidiu filmar a arte de roubar totalmente em inglês. a resposta mais imediata seria: internacionalizar o filme, tornar o filme vendável, apelativo ao mercado internacional. no entanto, perguntamo-nos: será essa decisão uma decisão acertada?
na minha opinião, não porque um filme que é rodado em portugal, com actores portugueses, com personagens portuguesas, com situações portuguesas, com os táxis portugueses, até com cantores pimbas portugueses (e esses são os únicos que falam - «cantam» a nossa língua!!)

1 comentário:

  1. Uma boa crítica ao pensamento sobre como produzir um filme, é preciso ter variações de trabalhos dentro do cinema, mas seria interessante se a linguagem do cinema fosse trabalhada nas escolas e tivessem oportunidades para pequenas produções locais, pois a falta de muitas experiências, reduz a criatividade e o envolvimento com o tipo de arte.

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