COLUNA UM - Daniel Teixeira - Tecnologia na ponta do lápis
A falta de tempo, ter falta de tempo, é um fenómeno em foco recente. Ainda há algum tempo, estudando uma matéria que me interessou na altura, cheguei após alguns minutos dessa leitura rápida à conclusão (sumarizada) de que não existe de facto falta de tempo no sentido real do termo.
Pode parecer estranho, mas não me lembro de ter visto estudos feitos sobre o tempo desperdiçado, o tempo que a sociedade moderna ( que é de uma eficácia organizativa confrangedora) nos faz perder todos os dias fazendo com que façamos coisas e percamos o nosso tempo sem qualquer justificação plausível para a sua aplicação.
Falou-se, durante bastante tempo, da burocracia, da desmoralizadora burocracia, que nos levava a preencher uma tonelada de papéis para obter um outro: pois bem, passou-se à era da burocracia informática, informatizou-se quase tudo, hoje nas diversas repartições praticamente não se faz uma virgula sem passar pelo computador e o que temos? Longas esperas, seja porque o sistema está emperrado, seja porque não há sistema, seja porque a Net está lenta, seja porque o programa é novo, seja porque o funcionário é velho e não consegue adaptar-se em forma acelerada, enfim...
Chega-se ao absurdo de parar uma repartição porque não há sistema, um banco, uma empresa. Da «papel dependência» passámos à «computo - dependência». Somado tudo isto, se descontarmos o dinheiro ganho pelas empresas que fornecem o material e o mantêm - sempre pior que melhor - não ganhámos grande coisa em termos de tempo.
A falta de tempo, ter falta de tempo, é um fenómeno em foco recente. Ainda há algum tempo, estudando uma matéria que me interessou na altura, cheguei após alguns minutos dessa leitura rápida à conclusão (sumarizada) de que não existe de facto falta de tempo no sentido real do termo.
Pode parecer estranho, mas não me lembro de ter visto estudos feitos sobre o tempo desperdiçado, o tempo que a sociedade moderna ( que é de uma eficácia organizativa confrangedora) nos faz perder todos os dias fazendo com que façamos coisas e percamos o nosso tempo sem qualquer justificação plausível para a sua aplicação.
Falou-se, durante bastante tempo, da burocracia, da desmoralizadora burocracia, que nos levava a preencher uma tonelada de papéis para obter um outro: pois bem, passou-se à era da burocracia informática, informatizou-se quase tudo, hoje nas diversas repartições praticamente não se faz uma virgula sem passar pelo computador e o que temos? Longas esperas, seja porque o sistema está emperrado, seja porque não há sistema, seja porque a Net está lenta, seja porque o programa é novo, seja porque o funcionário é velho e não consegue adaptar-se em forma acelerada, enfim...
Chega-se ao absurdo de parar uma repartição porque não há sistema, um banco, uma empresa. Da «papel dependência» passámos à «computo - dependência». Somado tudo isto, se descontarmos o dinheiro ganho pelas empresas que fornecem o material e o mantêm - sempre pior que melhor - não ganhámos grande coisa em termos de tempo.
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