POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - Porquê chuva oblíqua?
Fernando Pessoa
«Chuva Oblíqua»
Poemas interseccionistas - ortónimo
Transversalmente
A chuva converge
E cai sobre nós.
Transversalmente
O vento diverge
Muda, atira a chuva p’ra gente.
Transversalmente
Engole-se a claridade
Para assentar os pós.
Transversalmente
Insurge-se mentalmente
No nosso interiorismo.
Transversalmente
Derrama ácido mutismo
E pingos imensos e devassos.
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