sábado, 17 de abril de 2010

POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - Porquê chuva oblíqua?

POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - Porquê chuva oblíqua?

Fernando Pessoa
«Chuva Oblíqua»
Poemas interseccionistas - ortónimo

Transversalmente
A chuva converge
E cai sobre nós.

Transversalmente
O vento diverge
Muda, atira a chuva p’ra gente.

Transversalmente
Engole-se a claridade
Para assentar os pós.

Transversalmente
Insurge-se mentalmente
No nosso interiorismo.

Transversalmente
Derrama ácido mutismo
E pingos imensos e devassos.

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