Lendas da Infância - CONTO POR JOSÉ GERALDO MARTINEZ
Um dia me contaram uma lenda. Existem nas matas,a Caipora, meio gente e meio bicho , com os pés ao contrário .Adora fumar.
Um dia me contaram uma lenda. Existem nas matas,a Caipora, meio gente e meio bicho , com os pés ao contrário .Adora fumar.
Só permite que alguém entre mata à dentro se, antes ,colocar fumo ou cigarro no pé de qualquer árvore.
Aquilo de certa forma me causou expectativa , mesmo porque, papai havia me convidado para pescar e justamente num córrego margeado por pequena mata. Chegado o dia , preparei toda tralha de pesca: anzóis, iscas , varinhas, picuá , lanches e guloseimas...
Não podia me esquecer do cigarro da Caipora .
Fui correndo comprar.
Para me garantir , comprei logo cinco maços de cigarros e um pedaço de fumo .
Seguimos pela manhã que se abria quente , ensolarada e de poucas nuvens .
Conosco levamos um amigo , «Girico», este apelido lhe foi dado por seu tamanho . Era franzino , miúdo , a ponto de mostrar as costelas todas . «Girico» é o nome dado ao jegue tão usado e querido pelos nortistas !
Ele era pequeno porém, forte. Garoto astuto e destemido, criado a vida toda no mato, nas fazendas da região, até que seu pai acometido de séria doença teve que abandonar a vida no campo e voltar para cidade. Chegamos finalmente . Logo de cara , Girico fisgou um piau, peixe típico da região e com ele fazia festa , como se desafiando a mim e meu pai . Engraçado que seguidamente ,Girico fisgava algum peixe , enquanto a gente já desanimava de molhar as minhocas . E a cada fisgada , a mesma festa . Lembrei-me finalmente da Caipora , depois de escutar um assobio vindo da mata .
Aquilo de certa forma me causou expectativa , mesmo porque, papai havia me convidado para pescar e justamente num córrego margeado por pequena mata. Chegado o dia , preparei toda tralha de pesca: anzóis, iscas , varinhas, picuá , lanches e guloseimas...
Não podia me esquecer do cigarro da Caipora .
Fui correndo comprar.
Para me garantir , comprei logo cinco maços de cigarros e um pedaço de fumo .
Seguimos pela manhã que se abria quente , ensolarada e de poucas nuvens .
Conosco levamos um amigo , «Girico», este apelido lhe foi dado por seu tamanho . Era franzino , miúdo , a ponto de mostrar as costelas todas . «Girico» é o nome dado ao jegue tão usado e querido pelos nortistas !
Ele era pequeno porém, forte. Garoto astuto e destemido, criado a vida toda no mato, nas fazendas da região, até que seu pai acometido de séria doença teve que abandonar a vida no campo e voltar para cidade. Chegamos finalmente . Logo de cara , Girico fisgou um piau, peixe típico da região e com ele fazia festa , como se desafiando a mim e meu pai . Engraçado que seguidamente ,Girico fisgava algum peixe , enquanto a gente já desanimava de molhar as minhocas . E a cada fisgada , a mesma festa . Lembrei-me finalmente da Caipora , depois de escutar um assobio vindo da mata .
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