Super-ego, Avatares e Personas - Cynthia Kremer
Não foi à toa que escrevi na apresentação do meu perfil: «sou uma, duas, nem sei eu quantas...» Sempre percebi que sou várias personas em uma. «Atuo» ou interajo com as pessoas de acordo com o que sinto intuitivamente em relação à elas. Estou falando na 1ª pessoa do singular, mas esse mecanismo cerebral é comum à todos nós porque necessitamos de proteção e nos valemos das possibilidades que o nosso ego nos apresenta em situações diversas.
Persona, filme - aparentemente surreal - de Ingmar Bergman, é uma obra-prima nos mínimos detalhes. Ele mergulha profundo na sinuosa e difícil compreensão da psique humana. Faz um ensaio bastante junguiano e instiga o espectador a se identificar, se reconhecer dentre as múltiplas facetas das personas representadas por Liv Ulmann - uma atriz em crise de identidade - e Bibi Andersson - a enfermeira. Não é um filme fácil, vi 4 vezes, porque não quis perder nenhum detalhe dos simbolismos utilizados magnificamente por ele.
Não foi à toa que escrevi na apresentação do meu perfil: «sou uma, duas, nem sei eu quantas...» Sempre percebi que sou várias personas em uma. «Atuo» ou interajo com as pessoas de acordo com o que sinto intuitivamente em relação à elas. Estou falando na 1ª pessoa do singular, mas esse mecanismo cerebral é comum à todos nós porque necessitamos de proteção e nos valemos das possibilidades que o nosso ego nos apresenta em situações diversas.
Persona, filme - aparentemente surreal - de Ingmar Bergman, é uma obra-prima nos mínimos detalhes. Ele mergulha profundo na sinuosa e difícil compreensão da psique humana. Faz um ensaio bastante junguiano e instiga o espectador a se identificar, se reconhecer dentre as múltiplas facetas das personas representadas por Liv Ulmann - uma atriz em crise de identidade - e Bibi Andersson - a enfermeira. Não é um filme fácil, vi 4 vezes, porque não quis perder nenhum detalhe dos simbolismos utilizados magnificamente por ele.
Este filme, embora seja de 1966 me parece atemporal, pois mais do que nunca, vivemos o fenômeno da hiper-exposição narcisista através da Internet. Temos a liberdade - como nunca tivemos antes - de sermos quem quisermos. De construirmos inúmeras identidades à partir do prazer que isto nos dá e que na vida real não poderíamos alcançar. E Para isso, usamos «Avatares».
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