domingo, 4 de abril de 2010

Poesia de José Manuel Veríssimo - Chamada telefónica

Poesia de José Manuel Veríssimo - Chamada telefónica

Chamada telefónica

Infringiste várias regras
Deste azul quadrado
Belo e monótono
- interrompeste a calma nocturna
- o silêncio pesado da meia-noite

Desenhaste hipérboles sonoras
- pensamentos telefonados
A procura de apoio

Fizeste cair minutos de pedras
Sem o sinal de trânsito correspondente
Brincaste ao jogo perigoso dos pseudónimos

Enumeraste Bartok.................
A música francesa.................

Decoraste a noite de ambivalências:
Feriste com os espinhos do cardo
Ao ofereceres a dádiva da flor

Contaste depressões
Falaste de pensamentos

A melancolia do teu isolamento
Convenceu a perplexidade da minha reserva

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