domingo, 18 de abril de 2010

Poesia - Por Abilio Pacheco - Revisita à Casa Bipaterna, Aos meus pais - avós Ezequiel e D. Nenê - Inteligência Artificial (ou Pinóquio pós-moderno) -

Poesia - Por Abilio Pacheco - Revisita à Casa Bipaterna, Aos meus pais - avós Ezequiel e D. Nenê - Inteligência Artificial (ou Pinóquio pós-moderno) - Procura



Revisita à Casa Bipaterna
Aos meus pais - avós Ezequiel e D. Nenê

A mesma rua ainda observa imóvel porta,
janela e paredes da casa,
onde moram os nossos velhos, pai e mãe,
onde as aranhas pacientes esperam, à teia urdida intacta,
pelos insetos que tardam a vir,
onde pandora parece nunca ter aberto sua caixinha,


Inteligência Artificial
(ou Pinóquio pós-moderno)

Minha fada cor de céu,
Por mil pares de anos
Repito-te o mesmo pedido:
Faze comigo o que fizeste
com o filho de Gepeto.
Mas, acima de nossas cabeças

Procura

Entre os silêncios noturnos,
grito-me o teu nome
que mal vaga em vão
pelas paredes de mim;
pois tantas são as vozes,
entrecortadas, entrecruzadas,

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