COLUNA UM - Daniel Teixeira - O futebol como libertação identitária
Eu gosto de futebol, aliás penso que toda a gente gosta de futebol nos países onde ele está presente como manifestação desportiva maioritária. Mesmo nos países, de raiz anglo-saxónica e antigas colónias desses mesmos países, embora as diversas modalidades de desporto possam disputar entre si a maioria de adeptos, penso que o futebol vai ganhando terreno.
Contudo, nos países onde o futebol está implantado desde mais longa data e se tem desenvolvido como modalidade, ele não precisa de ganhar adeptos porque de uma forma geral todos são adeptos do futebol. Nasce-se já com um carimbo do clube do pai - normalmente - e tudo dependendo do grau de afeição pelo futebol do progenitor acaba-se por ir ganhando «amor» a esse clube que é do pai, da família, de gerações.
Ir ao futebol com o pai (normalmente) é assim como o primeiro passo para ter a antiga autorização para começar a fumar: o futebol, a adesão ao futebol será pois um facto familiar e social. Com ele se convive nas peladinhas de rua (agora em campo vedado), se formam as primeiras equipas (os grupos), se criam ideias sobre organização do jogo, se fica a saber que jogando com fulano é mais acertado que jogar ao lado de beltrano, enfim, começa a organização (infantil, mas organização na mesma).
Quando se trata desse verdadeiro fenómeno mundial que é ....o Mundial, ou Continental (que será o Europeu, o pan - africano, a Libertadores ou outra que meta diferentes países em disputa) o fenómeno passa de social a social / político.
Canta-se o Hino Nacional de cada país e, em certo sentido, os jogadores são os representantes de uma Nação (por mais diluído que esteja o conceito). A nacionalidade já não é determinante e as Selecções podem ter jogadores de várias origens, desde que cumpram os requisitos mínimos que é terem o papelinho que lhes dá a nacionalidade pretendida.
Eu gosto de futebol, aliás penso que toda a gente gosta de futebol nos países onde ele está presente como manifestação desportiva maioritária. Mesmo nos países, de raiz anglo-saxónica e antigas colónias desses mesmos países, embora as diversas modalidades de desporto possam disputar entre si a maioria de adeptos, penso que o futebol vai ganhando terreno.
Contudo, nos países onde o futebol está implantado desde mais longa data e se tem desenvolvido como modalidade, ele não precisa de ganhar adeptos porque de uma forma geral todos são adeptos do futebol. Nasce-se já com um carimbo do clube do pai - normalmente - e tudo dependendo do grau de afeição pelo futebol do progenitor acaba-se por ir ganhando «amor» a esse clube que é do pai, da família, de gerações.
Ir ao futebol com o pai (normalmente) é assim como o primeiro passo para ter a antiga autorização para começar a fumar: o futebol, a adesão ao futebol será pois um facto familiar e social. Com ele se convive nas peladinhas de rua (agora em campo vedado), se formam as primeiras equipas (os grupos), se criam ideias sobre organização do jogo, se fica a saber que jogando com fulano é mais acertado que jogar ao lado de beltrano, enfim, começa a organização (infantil, mas organização na mesma).
Quando se trata desse verdadeiro fenómeno mundial que é ....o Mundial, ou Continental (que será o Europeu, o pan - africano, a Libertadores ou outra que meta diferentes países em disputa) o fenómeno passa de social a social / político.
Canta-se o Hino Nacional de cada país e, em certo sentido, os jogadores são os representantes de uma Nação (por mais diluído que esteja o conceito). A nacionalidade já não é determinante e as Selecções podem ter jogadores de várias origens, desde que cumpram os requisitos mínimos que é terem o papelinho que lhes dá a nacionalidade pretendida.
Mas isso em nada afecta o entusiasmo do chamado torcedor: ele revê-se na sua Selecção, independentemente da nacionalidade real de quem dela faça parte e no fundo até acho bem, que exista esse desprendimento.
O facto de haver estrangeiros / nacionalizados tem uma demonstração de tolerância ou afecção que noutras situações poderia ser curiosa: se a equipa perde, se é eliminada, se fulano faz uma asneira que resulta num golo do adversário, a sua nacionalidade real é indiferente: é um jogador como outro qualquer, que jogou bem ou mal.