COLUNA DE HAROLDO P. BARBOZA - Dunga é nosso herói - Alzira na copa - A copa não pode afundar.
Segunda feira, véspera do jogo de estréia da seleção brasileira contra a Coréia do Norte, por volta de 11 horas da manhã, hora local na África do Sul.
Eis que de repente, aportam na entrada da concentração do Brasil, dona Fátima Bernardes, toda-poderosa Primeira Dama do jornalismo televisivo, acompanhada do repórter Tino Marcos e mais uma equipe completa de filmagem, iluminação etc.
Dunga é nosso herói
Segunda feira, véspera do jogo de estréia da seleção brasileira contra a Coréia do Norte, por volta de 11 horas da manhã, hora local na África do Sul.
Eis que de repente, aportam na entrada da concentração do Brasil, dona Fátima Bernardes, toda-poderosa Primeira Dama do jornalismo televisivo, acompanhada do repórter Tino Marcos e mais uma equipe completa de filmagem, iluminação etc.
Indagada pelo chefe de segurança do que se tratava, a esposa do poderoso William Bonner sentenciou : «Estamos aqui para fazer uma REPORTAGEM EXCLUSIVA para a TV Globo, com o treinador e alguns jogadores...»
Comunicado do fato, o técnico Dunga, PESSOALMENTE dirigiu-se ao portão e após ouvir da sra. Fátima o mesmo blá-blá-blá, foi incisivo, curto e grosso, como convém a uma pessoa da sua formação: «Me desculpe, minha senhora, mas aqui não tem essa de «REPORTAGEM EXCLUSIVA» para a rede Globo. Ou a gente fala pra todas as emissoras de TV ou não fala pra nenhuma...»
Alzira na copa
Já que a organizada turma da Rua Alzira Brandão/RJ consegue congregar quase 50.000 pessoas em mutirões em torno de um fato popular de alto interesse (seleção de futebol) durante quase 30 dias, sugerimos que a potencialidade de tal grupo seja utilizada em prol da melhoria da qualidade de vida da nossa população visando uma herança melhor para nossos filhos.
A idéia é usar a alta credibilidade e o potencial latente para efetuar reuniões regulares (mensais ou bimestrais num final de semana com churrasco – 3.000 mil pessoas será um número representativo) objetivando abordar e gerar um documento (seria ótimo registra-lo num cartório ou publica-lo na imprensa) relativo a temas que nos incomodam e precisam ser tratados pelas autoridades com seriedade.
Certamente o «time» desta rua (e adjacências) possui pessoas de alto gabarito para conduzir tal cruzada: médicos, advogados, militares, professores, psicólogos, tributaristas, jornalistas, delegados, empresários, similares. Abrir espaço para as abalizadas opiniões femininas e os sentimentos daqueles que não tiveram oportunidade de obter melhor cultura dentro de seus universos carentes.
A copa não pode afundar.
Infelizmente, depois de 30 anos abandonado (como tantas outras instituições), um anexo do Hospital do Fundão (RJ), começa a «afundar» (?) no decorrer de junho de 2010. Mais uma herança da apodrecida administração pública.
Sua estrutura apresentou ruídos característicos de degradação de uma estrutura de ferro e cimento sem a conservação adequada. Foram 30 anos sem 900 leitos que poderiam ter ajudado a salvar algumas vidas.
Logo após o ocorrido, diversos pacientes situados próximos à região foram deslocados para tendas de campanha como as usadas em momentos de guerra.
Com o assédio de repórteres, um membro da direção diz acreditar (só ele mesmo) que agora sairá o projeto da conclusão definitiva deste importante complexo de saúde.
Nós que estamos acostumados a observar estes desmandos (sem reagir) com nossos impostos elevados, certamente não vamos acreditar que alguns milhões de Reais serão investidos com tal objetivo antes de 2017.
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