Poesia de José Manuel Veríssimo - Vozes dedilhadas
Vozes dedilhadas
Vêm vozes
Fios do passado
Tecer dias d´outrora
Manchar o silêncio nocturno
A lembrar veias dilatadas
Estendi-te mãos:
Prontas
Abertas
Amigas
Apenas tocaste as pontas dos dedos.....................................
Antes, punho de força
Quebrado – aberto
Lembrança – Tear
Derrotado a repetir
Estendi-te as mãos:
Rosas dos ventos
Ao longe
Graves - doces - plenas
Brilho - safírico – estrelar
Apenas tocaste as pontas dos dedos...............................
PARTIMOS
Para vencer distâncias
Mas a noite
Passada
Presente Da nossa vontade
Ensombrava
Casas- abandonadas – SEM LAREIRAS
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