domingo, 13 de junho de 2010

Copa do mundo - anotações de um torcedor meio desligado...- Por Se Gyn

Copa do mundo - anotações de um torcedor meio desligado...- Por Se Gyn

Certo dia, chegou ao Brasil, um país novo, atrasado e rural, um inglês carismático chamado Charles Miller, trazendo uma bola coberta de couro debaixo dos braços, querendo convencer aos brasileiros, que só conheciam esportes equestres ou aquáticos, a jogar o Football.

Nota: Esta crónica faz parte um conjunto cuja continuação pode ler carregando aqui.
E ele acabou conseguindo muito mais do que esperava. Algumas décadas foram bastantes para transformar o futebol numa paixão e, traço de brasilidade. E dessa paixão, vieram muitas glórias planetárias, a ponto do Brasil ter sido chamado orgulhosamente por Nelson Rodrigues de «a pátria de chuteiras».

Porque o futebol de tornou uma paixão nacional? Para mim, por um motivo bem simples: com uma meia e papel de jornal se faz uma bola e, qualquer lugar serve de campo. O que podia ser mais acessível, convidativo e cômodo? O que eu já li de besteira sociológica tentando explicar a popularidade do futebol...

Mais uma Copa do Mundo. Mais uma vez, o país entrando numa espécie de transe coletivo - mistura da mísitica da fé na nação, com laivos de prática nacional.

A primeira lembrança que tenho de Copa do Mundo são das imagens algo trêmulas e em preto e branco do selecionado de 1970 reinando no México e conquistando o tricampeonato.

Estas imagens foram projetadas na Praça da Matriz da minha cidade natal, durante a festa do padroeiro da cidade, na parede pintada de branco da Igreja católica, na companhia de meu pai.

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