Diário de um incompreendido - sobre tudo e coisa nenhuma - Por Roberto Kusiak
Calculei que em fevereiro acabaria com esta crise, só me esqueci do ano. Bem, um dia descubro.Inventei de deixar crescer os cabelos, aqueles que ainda me restam. Para o bem da humanidade dizimei-os a tempo. A sociedade não merece tal visão.
Minha unha encravada dói, meu ciático dói, minhas juntas doem, e minha carteira geme. Coitada, tão puída pelo tempo que só fungos habitam seu interior, além de velhos documentos. Até mesmo os cartões de crédito a abandonaram. Para minha sorte.
Não tenho outra opção a não ser fazer piada sobre tudo. E é até mesmo outra maneira de ver as coisas. Isso bate de frente com minha velha teoria do cubo, ou seja, olhar tudo sobre vários ângulos, ou, variações sobre o mesmo tema.
Pois bem, digo então: azar dos credores, quem mandou me tentarem, devo e não nego, pago quando for necessário, ou quase isso. Não que tenha a intenção de não pagar, mas deixe-os correr um pouco atrás, afinal, crediário só faz bem para os comerciantes. E não venham me dizer que não lucram com seus juros gordurosos.
E é. A vida às vezes parece um vagão de trem sem controle que descarrila. Numa dessas curvas da vida em que entramos em alta velocidade, ignorando o perigo e quando vemos não há mais tempo para frear, somente aguardar o tamanho do impacto.
Também posso ver isto com outros olhos, aqueles olhos de quem tenta tirar a culpa de si e colocar numa maldita pedra que alguém, por sacanagem, colocou em cima do trilho só para ver o resultado – «no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho» –.
Ainda não entendi o que ele quis dizer, ou será que escreveu só para rir dos idiotas que ficam tentando entender o significado de tudo? . E o resultado acontece alheio à nossa vontade. Então você exclama: Puta merda! Justamente agora?
Calculei que em fevereiro acabaria com esta crise, só me esqueci do ano. Bem, um dia descubro.Inventei de deixar crescer os cabelos, aqueles que ainda me restam. Para o bem da humanidade dizimei-os a tempo. A sociedade não merece tal visão.
Minha unha encravada dói, meu ciático dói, minhas juntas doem, e minha carteira geme. Coitada, tão puída pelo tempo que só fungos habitam seu interior, além de velhos documentos. Até mesmo os cartões de crédito a abandonaram. Para minha sorte.
Não tenho outra opção a não ser fazer piada sobre tudo. E é até mesmo outra maneira de ver as coisas. Isso bate de frente com minha velha teoria do cubo, ou seja, olhar tudo sobre vários ângulos, ou, variações sobre o mesmo tema.
Pois bem, digo então: azar dos credores, quem mandou me tentarem, devo e não nego, pago quando for necessário, ou quase isso. Não que tenha a intenção de não pagar, mas deixe-os correr um pouco atrás, afinal, crediário só faz bem para os comerciantes. E não venham me dizer que não lucram com seus juros gordurosos.
E é. A vida às vezes parece um vagão de trem sem controle que descarrila. Numa dessas curvas da vida em que entramos em alta velocidade, ignorando o perigo e quando vemos não há mais tempo para frear, somente aguardar o tamanho do impacto.
Também posso ver isto com outros olhos, aqueles olhos de quem tenta tirar a culpa de si e colocar numa maldita pedra que alguém, por sacanagem, colocou em cima do trilho só para ver o resultado – «no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho» –.
Ainda não entendi o que ele quis dizer, ou será que escreveu só para rir dos idiotas que ficam tentando entender o significado de tudo? . E o resultado acontece alheio à nossa vontade. Então você exclama: Puta merda! Justamente agora?
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