O MUNDIAL - Por Manuel Fragata de Morais
Logo após o Mundial de 1994, escrevi esta crónica que, às portas do que começa daqui a dias, acho por bem republicar com a devida antecedência. Assisti ao que decorreu na Alemanha, onde nós angolanos participamos pela primeira vez com muita honra e brio. Lamentavelmente, para este, que é aqui mesmo ao lado, a nossa bandeira não se fará presente. Paciência, mais sóis brilharão, e como se diz aqui na banda, etu mudietu, makamba jiami (nós somos, meus amigos).
Decorridas várias semanas do término do Mundial 94, quiçá se possa referir ao evento com um pouco menos de subjectivismo e com maior probidade.
Não será intenção descrever os feitos da grande equipe brasileira e da sua mais do que merecida vitória, muito menos das técnicas e tácticas desenvolvidas e usadas nos campos pelo diabo - virado - santo Parreira.
E mister sim, e sem pitada de ironia, alertar desde já para as técnicas, e sobretudo tácticas, que poderão vir a ser impostas aos jogadores no campo do amor, no período dos mundiais. Esperemos cheios de alento que seja unicamente nos mundiais, porque se a moda esdrúxula passar para os campeonatos nacionais, Deus nos ajude, estará tudo perdido.
Num estudo elaborado e conduzido por dois pesquisadores israelitas, em cerca de quarenta jogadores de futebol daquele país, chegaram-se a indesmentíveis conclusões, que certamente não serão do agrado de todos, já que ao partir-se do princípio que todos os jogadores podem, ver-se-á que uns poderão mais do que outros, segundo a relevância física do posto. Consagra-se assim a máxima por nós bem conhecida, a cada qual segundo o seu esforço e trabalho.
Concomitantemente, a D. Maria, esposa amantíssima do guarda-redes (goleiro?) Fulano de Tal, poderá ser agraciada com os favores e calores do extremoso marido até três dias antes do tira-teimas. Se o dito cujo for tão bom a furar a baliza lá em casa quanto é a guardá-la nos relvados, ter-se-á um momento nublado para a infeliz consorte, por três dias que sejam.
Logo após o Mundial de 1994, escrevi esta crónica que, às portas do que começa daqui a dias, acho por bem republicar com a devida antecedência. Assisti ao que decorreu na Alemanha, onde nós angolanos participamos pela primeira vez com muita honra e brio. Lamentavelmente, para este, que é aqui mesmo ao lado, a nossa bandeira não se fará presente. Paciência, mais sóis brilharão, e como se diz aqui na banda, etu mudietu, makamba jiami (nós somos, meus amigos).
Decorridas várias semanas do término do Mundial 94, quiçá se possa referir ao evento com um pouco menos de subjectivismo e com maior probidade.
Não será intenção descrever os feitos da grande equipe brasileira e da sua mais do que merecida vitória, muito menos das técnicas e tácticas desenvolvidas e usadas nos campos pelo diabo - virado - santo Parreira.
E mister sim, e sem pitada de ironia, alertar desde já para as técnicas, e sobretudo tácticas, que poderão vir a ser impostas aos jogadores no campo do amor, no período dos mundiais. Esperemos cheios de alento que seja unicamente nos mundiais, porque se a moda esdrúxula passar para os campeonatos nacionais, Deus nos ajude, estará tudo perdido.
Num estudo elaborado e conduzido por dois pesquisadores israelitas, em cerca de quarenta jogadores de futebol daquele país, chegaram-se a indesmentíveis conclusões, que certamente não serão do agrado de todos, já que ao partir-se do princípio que todos os jogadores podem, ver-se-á que uns poderão mais do que outros, segundo a relevância física do posto. Consagra-se assim a máxima por nós bem conhecida, a cada qual segundo o seu esforço e trabalho.
Concomitantemente, a D. Maria, esposa amantíssima do guarda-redes (goleiro?) Fulano de Tal, poderá ser agraciada com os favores e calores do extremoso marido até três dias antes do tira-teimas. Se o dito cujo for tão bom a furar a baliza lá em casa quanto é a guardá-la nos relvados, ter-se-á um momento nublado para a infeliz consorte, por três dias que sejam.
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