sexta-feira, 18 de junho de 2010

Poesia de João Furtado - MEU PARDAL QUEDA MUDO E TRISTE - AS MAOS, VERDADEIRAS ARMAS!

Poesia de João Furtado - MEU PARDAL QUEDA MUDO E TRISTE - AS MAOS, VERDADEIRAS ARMAS!

MEU PARDAL QUEDA MUDO E TRISTE

Meu Pardal queda mudo e triste
Está totalmente de negro pintado
Não sei porque esta tão calado
Só sei que me faz ficar tão triste…


Dos teus ensurdecedores chilrear
Pardal meu amigo tenho saudades
E das noticias tuas necessidades
E este teu ar que tens e faz marear…


AS MAOS, VERDADEIRAS ARMAS!

Há anos quando era pequeno
Pouco mais de 4 anos tinha eu então
Admirava as casas enormes feitas
E as ruas e outras obras perfeitas
A minha mãe pegou-me nas mãos
E disse que tudo que eu via e admirava
As minhas mãos podiam fazer
As boas e as más obras
A paz e a guerra
O trigo plantar ou a bomba lançar
O carinho fazer ou a pedra atirar
As minhas mãos eram as armas
As armas do bem tão desejado
Ou do mal tão recusado
E tudo dependia de mim

Leia estes poemas completos

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