Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LI)
A primeira vez que tive contacto com um astrólogo, foi há 6 anos. Era noite, num frio dia de Inverno de 2000. Num edifico antigo, repleto de escadas, o último andar era em simultâneo o consultório e a casa do astrólogo. Na altura, era por demais visível a minha dificuldade em subir escadas, daí ter sentido um arrepio pela espinha acima...
Vagarosamente, pé ante pé, fui subindo demoradamente os degraus... quando finalmente e completamente esbaforida cheguei à soleira da porta, deparei-me com algo de extraordinário... vários pares de sapatos cuidadosamente alinhados e arrumados, todos em fileira, mas à entrada da casa... Era de facto estranhíssimo para mim... A bem da verdade tudo era estranho, inclusive a minha inusitada consulta num astrólogo... Eu, que nem acreditava nessas coisas...
Já comodamente sentada num sofá, descalça, olhava verdadeiramente interessada para tudo. O espaço era pequeno mas muito confortável e agradável o aroma do incenso. O astrólogo, magro, era bastante afável e cordial...
Com os dados que já previamente tinha enviado, a minha carta astrológica feita e aberta perante o astrólogo, este ia delicadamente falando, assegurando-se que pelo menos alguma coisa eu ia percebendo... Sim, porque para ele era bem evidente, se calhar até mais para ele do que para mim, que numa encruzilhada pelos caminhos da minha vida me encontrava...
O que é certo, é que aspectos que ele focou e desenvolveu, que na altura nem me passavam pela cabeça, hoje em dia fazem parte completa e integrante do meu dia...
Naquele frio dia de Inverno, o que ali me foi revelado, mesmo sem de tal me perceber, ajudou-me a tomar decisões, a perceber pontos de vista, a perceber comportamentos familiares e meus, a definir-me profissionalmente,...
Foi sem dúvida, um interessante inicio num tipo de vida até ali completamente desconhecida;
A primeira vez que tive contacto com um astrólogo, foi há 6 anos. Era noite, num frio dia de Inverno de 2000. Num edifico antigo, repleto de escadas, o último andar era em simultâneo o consultório e a casa do astrólogo. Na altura, era por demais visível a minha dificuldade em subir escadas, daí ter sentido um arrepio pela espinha acima...
Vagarosamente, pé ante pé, fui subindo demoradamente os degraus... quando finalmente e completamente esbaforida cheguei à soleira da porta, deparei-me com algo de extraordinário... vários pares de sapatos cuidadosamente alinhados e arrumados, todos em fileira, mas à entrada da casa... Era de facto estranhíssimo para mim... A bem da verdade tudo era estranho, inclusive a minha inusitada consulta num astrólogo... Eu, que nem acreditava nessas coisas...
Já comodamente sentada num sofá, descalça, olhava verdadeiramente interessada para tudo. O espaço era pequeno mas muito confortável e agradável o aroma do incenso. O astrólogo, magro, era bastante afável e cordial...
Com os dados que já previamente tinha enviado, a minha carta astrológica feita e aberta perante o astrólogo, este ia delicadamente falando, assegurando-se que pelo menos alguma coisa eu ia percebendo... Sim, porque para ele era bem evidente, se calhar até mais para ele do que para mim, que numa encruzilhada pelos caminhos da minha vida me encontrava...
O que é certo, é que aspectos que ele focou e desenvolveu, que na altura nem me passavam pela cabeça, hoje em dia fazem parte completa e integrante do meu dia...
Naquele frio dia de Inverno, o que ali me foi revelado, mesmo sem de tal me perceber, ajudou-me a tomar decisões, a perceber pontos de vista, a perceber comportamentos familiares e meus, a definir-me profissionalmente,...
Foi sem dúvida, um interessante inicio num tipo de vida até ali completamente desconhecida;
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