sábado, 5 de junho de 2010

CORONEL FABRICIANO - Franco!... e caiu... - BENEDITO FRANCO

CORONEL FABRICIANO - Franco!... e caiu... - BENEDITO FRANCO

Cuidemos da alma e do corpo – do corpo sim, pois no céu, ou no inferno, não há roupas!

039 - Franco!... e caiu...
Eramos cinco os estagiários de química em uma indústria - fábrica de produtos químicos e explosivos, em Barra Mansa, RJ. O Ferdi, o alemão, um pernambucano arretado, extrovertido e engenheiro competente.

O Fernando, químico, filho único, cujos pais se formaram na primeira turma, no Brasil - pelos idos da década de 20, no século passado - em engenharia química e, na época, ajudaram a fundar um colosso da química e petróleo no Brasil - onde trabalharam até suas aposentadorias.
Os apaixonados
Fernando namorava u’a moça em Volta Redonda - apaixonado.

Apaixonadíssimo era o Ferdi - paixão imensa... do tamanho de seu coração - e seu coração era do tamanho do mundo! De cem palavras ditas, pelo menos cinqüenta e uma eram Zélia - e quando não mais falava da, ou na, Zélia, a namorada, lembrava-se da Zélia amiga de ambos.

Terminamos o estágio - Ferdi e Fernando voltariam para suas cidades, Recife e Rio, e eu continuaria como funcionário da fábrica.

O Cecílio, chefe do laboratório, convidou-nos para a despedida dos dois - morava na Vila da firma, beirando a Via Dutra, logo após a fábrica, rumo a São Paulo.

O Fernando iria com a namorada, em seu Dauphine; nós, o Ferdi, o Zé Roberto e eu, os outros três estagiários, iríamos com o Ricardo, morador da cidade - usaria o carro do pai. Naquele tempo ter um carro era coisa rara - só os filhinhos de papai.

1 comentário:

  1. Belas lembranças, belos dias. Visto de longe, um trunfo; de perto uma irresponsabilidade. Assim caminha a humanidade!
    Lembrar, no entanto, só enriquece.
    E ainda causa emoção; isso se deu comigo, imagino em ti, amigo.
    Parabéns!

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