POESIA DE PATRICIA NEME - MORTE... VIDA... - CHUVA? - PAI NOSSO
MORTE... VIDA...
Se existe um amanhã... Um «logo mais»...
Quem sabe, onde a certeza do momento?
Viver, morrer... É tudo tão fugaz...
Efêmero... Qual é o pensamento.
Se agora, aqui... Em breve o corpo jaz
em meio ao canto triste do lamento.
Os sonhos... São entregues ao jamais...
Os planos... Perdem-se em esquecimento.
CHUVA?
Do céu cinzento, chega a chuva fina...
Vem mansamente, quase em desalento.
E chove, chove... Nunca que termina...
E chuva d’água... Ou chove sofrimento?
A terra dorme sob a gris neblina,
o tempo para, já não canta o vento...
Nem leve sol, a vida descortina...
E chuva d’água, ou chuva de lamento?
PAI NOSSO
- porque há crianças... -
Pai nosso, Pai de toda a criançada,
estás longe no céu, por qual razão?
Te assusta tanta vida aniquilada,
Te agride ver a infância sem ter pão?
Do céu, ouves a mãe desempregada,
que implora por Tua Graça e Compaixão,
pra que a família seja alimentada
e os filhos tenham teto e educação?
MORTE... VIDA...
Se existe um amanhã... Um «logo mais»...
Quem sabe, onde a certeza do momento?
Viver, morrer... É tudo tão fugaz...
Efêmero... Qual é o pensamento.
Se agora, aqui... Em breve o corpo jaz
em meio ao canto triste do lamento.
Os sonhos... São entregues ao jamais...
Os planos... Perdem-se em esquecimento.
CHUVA?
Do céu cinzento, chega a chuva fina...
Vem mansamente, quase em desalento.
E chove, chove... Nunca que termina...
E chuva d’água... Ou chove sofrimento?
A terra dorme sob a gris neblina,
o tempo para, já não canta o vento...
Nem leve sol, a vida descortina...
E chuva d’água, ou chuva de lamento?
PAI NOSSO
- porque há crianças... -
Pai nosso, Pai de toda a criançada,
estás longe no céu, por qual razão?
Te assusta tanta vida aniquilada,
Te agride ver a infância sem ter pão?
Do céu, ouves a mãe desempregada,
que implora por Tua Graça e Compaixão,
pra que a família seja alimentada
e os filhos tenham teto e educação?
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