sábado, 11 de dezembro de 2010

COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - Horas Amargas - Maria Petronilho - Horas Amargas - Alberto Peyrano; Coragem

COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - Horas Amargas - Maria Petronilho - Horas Amargas - Alberto Peyrano; Coragem

Horas Amargas

Na hora
em que te abates
sobre o teu próprio silêncio
em que te sobra tanto
tempo e espaço
em que te sobra
tanto quanto
precisas entendimento

na hora
em que contas
pela ausência
de uma mão sobre a tua
quantos amigos te restam
de quantos te prometiam consolo
no tempo do sorriso


Horas Amargas

A la hora
en que te abates
sobre tu propio silencio
en que te sobra tanto
tiempo y espacio
en que te sobra tanto
cuando precisas
de entendimiento en la hora
en que cuentas
por la ausencia
de una mano sobre la tuya
cuántos amigos te quedan
de los que te prometían
consuelo
en el tiempo de reír

Coragem

ir por aí
às claras
com o rosto levantado
o sorriso a florir
ao fim de tantas
tantas vezes
a bofetada
nos ter assentado no rosto
de tantas e tantas vezes
nos terem derrubado
e derramado em choro
de termos caído
em tanto engano
de nos terem roubado a confiança
justamente no instante
em que pedíamos socorro.
não ter medo de ser
viajante

Leia este tema completo a partir de 13/12/2010

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