A procura de vingança (Serafhim Falls) - Um grande e surpreendente western. - Por Se Gyn
Há dias, havia programado uma ida ao cinema, para assistir «X-Men / Wolverine». Mas, bateu preguiça e fui à locadora de DVD, pra ver o que achava de interessante pra ver. Passando os olhos num jornal, vi uma nota sobre um filme de western em que atuavam Pierce Brosnan - o antigo Bond e, Liam Neeson, intitulado «A procura da Vingança (Seraphim Falls)».
Lembrando de grandes westerns que foram realizados justamente depois do declínio do gênero («Os Imperdoáveis», de Eastwood, como paradigma), decidi pegá-lo para assistir, muito por conta da presença do bom ator que fazia o 007 (Brosnan, que tinha aquele olhar cínico e objetivo) - até porque, achava que esse cara dava devendo uma atuação com mais «pegada». No fim das contas, peguei o filme por causa dos atores e, não exatamente sob a influência de comentários ou pelo roteiro do filme.
Caramba, como acertei na troca!
Para quem não assistiu ao filme, lá vai um tira - gosto (ou, põe - gosto, como queiram): O filme começa como uma caçada humana - um homem persegue ao outro, à procura de vingança, sem que esta seja sequer sugerida - tudo se deduz do comportamento de um e outro. O fugitivo, à parte encontra-se desesperado pelo risco de morte e, algo mais, está determinado pelo sentimento mais primal, determinado em sobreviver, até onde puder.
Há dias, havia programado uma ida ao cinema, para assistir «X-Men / Wolverine». Mas, bateu preguiça e fui à locadora de DVD, pra ver o que achava de interessante pra ver. Passando os olhos num jornal, vi uma nota sobre um filme de western em que atuavam Pierce Brosnan - o antigo Bond e, Liam Neeson, intitulado «A procura da Vingança (Seraphim Falls)».
Lembrando de grandes westerns que foram realizados justamente depois do declínio do gênero («Os Imperdoáveis», de Eastwood, como paradigma), decidi pegá-lo para assistir, muito por conta da presença do bom ator que fazia o 007 (Brosnan, que tinha aquele olhar cínico e objetivo) - até porque, achava que esse cara dava devendo uma atuação com mais «pegada». No fim das contas, peguei o filme por causa dos atores e, não exatamente sob a influência de comentários ou pelo roteiro do filme.
Caramba, como acertei na troca!
Para quem não assistiu ao filme, lá vai um tira - gosto (ou, põe - gosto, como queiram): O filme começa como uma caçada humana - um homem persegue ao outro, à procura de vingança, sem que esta seja sequer sugerida - tudo se deduz do comportamento de um e outro. O fugitivo, à parte encontra-se desesperado pelo risco de morte e, algo mais, está determinado pelo sentimento mais primal, determinado em sobreviver, até onde puder.
O perseguidor move-se por um ódio implacável e, um suposto sentimento de justiça e, não mede esforços ou conseqüências para atingir o fim visado.
No decorrer da terceira parte da história, quando caçador e caçado se enfrentam de perto, se esclarece a razão do périplo desesperado de ambos - o saldo de um acontecimento relacionado com o fim da guerra da cesseção - o comandante de um destacamento Yanquee, por arrogância e desídia de seus comandados, acaba matando a esposa e os filhos de um ex-comandante do exército confederado, quando ordena o incêndio de sua casa - isto depois que a guerra havia sido declarada finda.
Este, que vira muito de perto o inferno da guerra, é privado, de repente, de seu retorno à humanidade.
Marchando para o fim da história, ocorre uma virada no roteiro: os personagens, movidos por suas ações e lembranças, vão mergulhando no caos da destruição dos valores, sentimentos e personalidade (o primeiro, a quem não resta mais oportunidade de convívio humano e, o segundo, que vai perdendo todos os vestígios de sanidade, movido pelo ódio e desejo de vingança), mergulham, de repente, num mundo onírico, onde encontram personagens do mundo da fantasia ou da consciência profunda, que lhes propõem questionamentos e alternativas ou oportunidade de reflexão e mudança (um elfo, disfarçado de índio e, uma sereia, disfarçada de curandeira).
Este, que vira muito de perto o inferno da guerra, é privado, de repente, de seu retorno à humanidade.
Marchando para o fim da história, ocorre uma virada no roteiro: os personagens, movidos por suas ações e lembranças, vão mergulhando no caos da destruição dos valores, sentimentos e personalidade (o primeiro, a quem não resta mais oportunidade de convívio humano e, o segundo, que vai perdendo todos os vestígios de sanidade, movido pelo ódio e desejo de vingança), mergulham, de repente, num mundo onírico, onde encontram personagens do mundo da fantasia ou da consciência profunda, que lhes propõem questionamentos e alternativas ou oportunidade de reflexão e mudança (um elfo, disfarçado de índio e, uma sereia, disfarçada de curandeira).
Os dois, cegos, recusam às ofertas de recomposição de si mesmos e, marcham, aos pedaços, rumo à dissolução aparentemente inexorável.
Leia este tema completo a partir de 13/12/2010
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