CORONEL FABRICIANO - 086 - Três incêndios – três catástrofes em São Paulo; - Papai: José Anastácio Franco - Parabéns!? - BENEDITO FRANCO
Desde o descobrimento do Brasil a CBF é dominada pela família do João Havelange ... E há 200 anos que seu genro, o Ricardo Teixeira, tomou posse. Outro dia o Lula deu uma peninha contra, mas voltou atrás... Será que ainda estamos na República dos Coronéis ou nas Repúblicas das Bananas? O povo vai ao campo de futebol e chega em casa lá pelas madrugadas, por causa de uma novela. Bem que os excelentíssimos senhores deputados paulistas tentaram colocar o início das partidas do futebol mais cedo, mas a novela foi mais forte... Vamos renovar? Temos que renovar!
I - Andraws
De ônibus quase sempre, ou de carro, todos os dias, quando voltava para casa, do trabalho na Secretaria de Obras do Estado de São Paulo, Departamento de Aguas e Energia Elétrica, passava pela Avenida São João, em frente ao elegante Edifício Andraws. Chamavam-me a atenção suas linhas modernas para a época, coberto de vidro, dos pés à cabeça, assim como sua localização em um pequeno quarteirão, uma ilhota, em pleno centro da cidade de São Paulo. Na ida, o caminho seguia pelo Largo do Arouche, com suas flores, e Praça da República, um oásis pouco atrás da Avenida.
Dia lúgubre, um calor sufocante, prenúncio de algo. Trânsito parado no início da Avenida São João - o caos. Saí do ônibus e fui a pé. Os transeuntes murmuravam sobre incêndio e Andraws; quanto mais andava mais o povo se aglomerava e o trânsito confuso e engarrafado; a fumaça aparecendo, dando o ar não de sua graça, mas de seu sufocar. Avistei o edifício com fogo pela metade - alvoroço total.
Mais perto e mais impressionante a cena dos bombeiros em ação, mas afastados pelo calor e pelas chamas. Vidros caindo, labaredas lambendo tudo e no alto, no telhado, gente correndo de um lado para o outro, fugindo da fumaça e das labaredas. O calor aumentando. Helicópteros voando e sem conseguir chegar perto para socorrer as vítimas por causa da alta temperatura, o que seria inseguro - os helicópteros poderiam até explodir.
Consegui atravessar a Avenida Ipiranga com São João e passar perto do prédio em chamas - deu-me a impressão ser ele de palha, tal a quantidade de fogo lambendo tudo - até os carros que estavam em sua frente queimaram. O barulho dos vidros estourando e caindo no chão impressionava.
Papai: José Anastácio Franco - Parabéns!?
Alô!... Sô Zé Franco taí?
Parabéns Papai!
Parabéns! Sô Zé Franco!
Parabéns! Vô Zé Franco!
- Alô! Alô! É o papai?
- Alô! Sim, sou eu. Estou conhecendo a voz... é o Bené.
- Sim, sou eu. Que saudade! Parabéns! Parabéns pelo seu dia. Faço idéia a festa que a mamãe está aprontando por aí!
- Obrigado. Obrigado. Da Naná posso esperar tudo. Eu também sinto muita saudade, mas agora mais conformado, pois tenho além da companhia da Naná, da Imaculada, do Zé Maurício, do Antonio Elcio e do Pedrinho, também do Magno e do Cláudio.
- Pois é. Enquanto aí o Senhor vai matando sua saudade, nós aqui, neste vale de lágrimas, vamos reavivando e aumentando a nossa.
- O papai, a mamãe, a Sabita e o Vital e os filhos, a Etelvina, a Sinhá e o Leandro já apareceram por aqui e me deram os parabéns. Os sogros, Sô Pedro Araujo e a comadre Mariquinha, com os filhos, fizeram barulho. Dom José Gonçalves e Dom Brandão me abençoaram. Sua Santidade o Papa João Paulo II também deve aparecer - ele faz furor até aqui no céu. Se festa houver, Nossa Senhora e São José virão abençoar toda nossa família, tenho certeza disso. Acho que é surpresa...
- Tudo aí às mil maravilhas, mas aqui a vida está cada vez mais dura - até seu Cruzeiro não anda muito bem das pernas...
- Aqui, mais do que nunca, continuo torcendo por ele - ainda bem que os atleticanos daqui andam meio sumidos...
- E o resto do pessoal?
Leia este tema completo a partir de 06/12/2010
Desde o descobrimento do Brasil a CBF é dominada pela família do João Havelange ... E há 200 anos que seu genro, o Ricardo Teixeira, tomou posse. Outro dia o Lula deu uma peninha contra, mas voltou atrás... Será que ainda estamos na República dos Coronéis ou nas Repúblicas das Bananas? O povo vai ao campo de futebol e chega em casa lá pelas madrugadas, por causa de uma novela. Bem que os excelentíssimos senhores deputados paulistas tentaram colocar o início das partidas do futebol mais cedo, mas a novela foi mais forte... Vamos renovar? Temos que renovar!
I - Andraws
De ônibus quase sempre, ou de carro, todos os dias, quando voltava para casa, do trabalho na Secretaria de Obras do Estado de São Paulo, Departamento de Aguas e Energia Elétrica, passava pela Avenida São João, em frente ao elegante Edifício Andraws. Chamavam-me a atenção suas linhas modernas para a época, coberto de vidro, dos pés à cabeça, assim como sua localização em um pequeno quarteirão, uma ilhota, em pleno centro da cidade de São Paulo. Na ida, o caminho seguia pelo Largo do Arouche, com suas flores, e Praça da República, um oásis pouco atrás da Avenida.
Dia lúgubre, um calor sufocante, prenúncio de algo. Trânsito parado no início da Avenida São João - o caos. Saí do ônibus e fui a pé. Os transeuntes murmuravam sobre incêndio e Andraws; quanto mais andava mais o povo se aglomerava e o trânsito confuso e engarrafado; a fumaça aparecendo, dando o ar não de sua graça, mas de seu sufocar. Avistei o edifício com fogo pela metade - alvoroço total.
Mais perto e mais impressionante a cena dos bombeiros em ação, mas afastados pelo calor e pelas chamas. Vidros caindo, labaredas lambendo tudo e no alto, no telhado, gente correndo de um lado para o outro, fugindo da fumaça e das labaredas. O calor aumentando. Helicópteros voando e sem conseguir chegar perto para socorrer as vítimas por causa da alta temperatura, o que seria inseguro - os helicópteros poderiam até explodir.
Consegui atravessar a Avenida Ipiranga com São João e passar perto do prédio em chamas - deu-me a impressão ser ele de palha, tal a quantidade de fogo lambendo tudo - até os carros que estavam em sua frente queimaram. O barulho dos vidros estourando e caindo no chão impressionava.
Papai: José Anastácio Franco - Parabéns!?
Alô!... Sô Zé Franco taí?
Parabéns Papai!
Parabéns! Sô Zé Franco!
Parabéns! Vô Zé Franco!
- Alô! Alô! É o papai?
- Alô! Sim, sou eu. Estou conhecendo a voz... é o Bené.
- Sim, sou eu. Que saudade! Parabéns! Parabéns pelo seu dia. Faço idéia a festa que a mamãe está aprontando por aí!
- Obrigado. Obrigado. Da Naná posso esperar tudo. Eu também sinto muita saudade, mas agora mais conformado, pois tenho além da companhia da Naná, da Imaculada, do Zé Maurício, do Antonio Elcio e do Pedrinho, também do Magno e do Cláudio.
- Pois é. Enquanto aí o Senhor vai matando sua saudade, nós aqui, neste vale de lágrimas, vamos reavivando e aumentando a nossa.
- O papai, a mamãe, a Sabita e o Vital e os filhos, a Etelvina, a Sinhá e o Leandro já apareceram por aqui e me deram os parabéns. Os sogros, Sô Pedro Araujo e a comadre Mariquinha, com os filhos, fizeram barulho. Dom José Gonçalves e Dom Brandão me abençoaram. Sua Santidade o Papa João Paulo II também deve aparecer - ele faz furor até aqui no céu. Se festa houver, Nossa Senhora e São José virão abençoar toda nossa família, tenho certeza disso. Acho que é surpresa...
- Tudo aí às mil maravilhas, mas aqui a vida está cada vez mais dura - até seu Cruzeiro não anda muito bem das pernas...
- Aqui, mais do que nunca, continuo torcendo por ele - ainda bem que os atleticanos daqui andam meio sumidos...
- E o resto do pessoal?
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