José Varzeano - Identificação de menir e anta perto de Afonso Vicente (Alcoutim)?
(PUBLICADO NO JORNAL DO ALGARVE (MAGAZINE) DE 24 DE SETEMBRO DE 1992)
De há uns anos a esta parte «ocupamos» as nossas férias no Algarve serrano, concelho de Alcoutim. Por vontade própria e fácil de conseguir, alheamo-nos de noticiários radiofónicos ou televisivos e não lemos jornais.
(PUBLICADO NO JORNAL DO ALGARVE (MAGAZINE) DE 24 DE SETEMBRO DE 1992)
De há uns anos a esta parte «ocupamos» as nossas férias no Algarve serrano, concelho de Alcoutim. Por vontade própria e fácil de conseguir, alheamo-nos de noticiários radiofónicos ou televisivos e não lemos jornais.
São dias «maravilhosos» em que nos sentimos distantes do mundo que nos envolve.
Vivemos só a vida local conversando com os poucos habitantes ainda existentes (caminha-se a passos largos para o despovoamento) e percorrendo cerros e barrancos onde já se penetra com dificuldade devido ao mato, principalmente a esteva e que as nossas pernas testemunham com muitos arranhões.
Estes dias de diálogo simples mas muito enriquecedor, traz-nos quase sempre algumas novidades que procuramos registar.
Se umas vezes instigamos o diálogo para o campo que nos interessa, ainda que primeiramente e como é natural nos tentemos enquadrar e seguir a conversa que se trava, outras, são os nossos interlocutores que com a nossa presença tentam informar-nos de algo que conhecem e calculam ser do nosso interesse.
Afinal, o interesse é mútuo, nós, procurando as indicações concretas locais, eles, saber algo de mais positivo (no sentido técnico se assim se pode dizer) que lhe possamos informar.
[O menir como se encontrava quando foi identificado em 12 de Agosto de 1992. Foto JV]
Foi assim que este ano alguém nos perguntou se conhecíamos a «pedra grande» do Lavajo, situada naquela zona rústica e atribuída aos mouros, como aqui sempre acontece quando denuncia antiguidade.
Ao nosso «não», seguiu-se o diálogo natural.
Dos presentes, todos conheciam tal pedra, procuravam descrevê-la o melhor possível, vasculhavam na memória factos passados onde não faltavam escavações na tentativa de obter achado valioso na concepção local representado por panela com barras ou moedas de oiro.
O volume, configuração e aparelhamento, aliado a outras circunstâncias, começou a espicaçar a nossa curiosidade.
Entretanto apareceu mais um natural da localidade, chegado para férias, que também conheceu a dita pedra à cerca de trinta anos, mas que só agora começava a vê-la com outros olhos.
Combinou-se a visita e lá fomos.
O automóvel, que entrou por caminhos agrícolas, depois de passar com dificuldade o barrando do Lavajo, ou da Nora, deixa-nos perto do local.
Estamos na zona rústica conhecida por Lavajo, situada entre Afonso Vicente e Cortes Pereiras, freguesia de Alcoutim.
Leia este tema completo a partir de 13/12/2010
Estes dias de diálogo simples mas muito enriquecedor, traz-nos quase sempre algumas novidades que procuramos registar.
Se umas vezes instigamos o diálogo para o campo que nos interessa, ainda que primeiramente e como é natural nos tentemos enquadrar e seguir a conversa que se trava, outras, são os nossos interlocutores que com a nossa presença tentam informar-nos de algo que conhecem e calculam ser do nosso interesse.
Afinal, o interesse é mútuo, nós, procurando as indicações concretas locais, eles, saber algo de mais positivo (no sentido técnico se assim se pode dizer) que lhe possamos informar.
[O menir como se encontrava quando foi identificado em 12 de Agosto de 1992. Foto JV]
Foi assim que este ano alguém nos perguntou se conhecíamos a «pedra grande» do Lavajo, situada naquela zona rústica e atribuída aos mouros, como aqui sempre acontece quando denuncia antiguidade.
Ao nosso «não», seguiu-se o diálogo natural.
Dos presentes, todos conheciam tal pedra, procuravam descrevê-la o melhor possível, vasculhavam na memória factos passados onde não faltavam escavações na tentativa de obter achado valioso na concepção local representado por panela com barras ou moedas de oiro.
O volume, configuração e aparelhamento, aliado a outras circunstâncias, começou a espicaçar a nossa curiosidade.
Entretanto apareceu mais um natural da localidade, chegado para férias, que também conheceu a dita pedra à cerca de trinta anos, mas que só agora começava a vê-la com outros olhos.
Combinou-se a visita e lá fomos.
O automóvel, que entrou por caminhos agrícolas, depois de passar com dificuldade o barrando do Lavajo, ou da Nora, deixa-nos perto do local.
Estamos na zona rústica conhecida por Lavajo, situada entre Afonso Vicente e Cortes Pereiras, freguesia de Alcoutim.
Leia este tema completo a partir de 13/12/2010
Sem comentários:
Enviar um comentário