sábado, 4 de dezembro de 2010

Mundinho animal - Arnaldo Branco e a jornada diária dos «sem noção» - Por Se Gyn

Mundinho animal - Arnaldo Branco e a jornada diária dos «sem noção» - Por Se Gyn

Arnaldo Branco já faz sucesso há algum tempo no Brasil e, é conhecido de quem aprecia o trabalho dos quadrinistas e cartunistas brasileiros, pelas trabalho como cartunista e, também pelos personagens das tirinhas do machista «Joe Pimp», publicado na Folha de São Paulo, e do siderado «Capitão Presença (do qual tem livro publicado pela editora Conrad)», além disso ter um blog com muito, bom e variado e variado - conteúdo, o «Mau Humor»* e, participar de outras publicações impressas e da Internet.

Publicar na seção de quadrinhos da Folha de São Paulo não é pouco, pois significa estar na companhia de monstros consagrados do cartum e das HQs brasileiras, a saber Angeli («Chiclete com Banana»), e Laerte («Piratas do /Tietê») e, por onde passou o falecido Glauco («Geraldão»).

Agora, Branco está no site G1 da Globo, onde publica semanalmente a tira «Mundinho animal"**, onde demonstra que está num ponto alto de criatividade e, ainda, a uma notável capacidade de síntese, publicando o que pode, talvez, ser reputado de seu melhor trabalho, até agora.

Suas criações são compostas sempre de três quadros, onde pontuam personagens de características antropomórficas, desenhadas com um traço duro e, economia de linhas e expressões, que tornam os personagens algo infantilizados - e que, talvez por isso mesmo, já chamem à atenção.
E Branco dispensa a exibição de cenários. Em geral, só coloca móveis ou objetos quando estes são necessários ou parecem exigidos para ilustrar ou impelir drama ou legitimidade à cena. E a paleta de cores limitadas certamente também estão ligadas ao aspecto econômico - mas muito eficiente das tirinhas.

Todas estas características contribuem para o resultado final das suas peças, que são uma crítica mordaz, corrosiva e direta às figuras e profissionais do mundo das artes, da mídia e do entretenimento, quase sempre flagrados em situações ridículas, que demonstram a face grotesca de suas vidas e suas profissões, a desimportância e a irrelevância daquilo que produzem, a ausência de de medida e valores dos indivíduais. Às vezes, até retrata o comportamento mundano, mas seu alvo principal é o mundo corporativo da diversão...

Leia este tema completo a partir de 06/12/2010

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