Crónicas de Haroldo P. Barboza - As similaridades - Destino sem dó.
As similaridades
As similaridades
Se juntarmos estes dois temas, teremos material para um filme de pelo menos 15 minutos. Pode ser rotulado como tragédia ou humor negro. Resta saber a interpretação que cada expectador dará após assisti-lo.
1 – No banheiro de casa, sobre a prateleira temos dois frascos. Um contendo água boricada e outro contendo álcool. Creio que você não vai umedecer o algodão e cobrir os olhos antes de ter certeza de qual líquido está manipulando.
Mas num hospital público de São Paulo, um enfermeiro (?) aplicou vaselina líquida na veia de uma menina de 12 anos «pensando» ser soro fisiológico, pois ambos estavam em frascos «parecidos». Claro que a menina faleceu depois desta estupidez.
2 – Se uma criança de 2 anos estiver num parque prestes a ser atacada por um buldog que se aproxima, um ser humano pisará na grama (apesar da proibição) para rapidamente afastar a criança do perigo. E certamente será louvado pelo seu ato heróico.
Mas a Vigilância Sanitária de São Paulo autuou um laboratório que forneceu (doação) citrulina (de forma documentada) para salvar uma criança de 3 anos com doença rara.
Nada contra São Paulo que agora apenas é a bola da vez. Típico modelo (que já contaminou TODO o território) de administração da saúde a ser implantado nos EUA conforme sugestão de nosso «presimente».
Destino sem dó.
Atenção funcionários públicos (todas as esferas), militares, companheiros do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobras, Furnas e outros genéricos governamentais disfarçados de economia «mista»! Extensivo aos aposentados pelo INSS e autarquias paralelas.
Numa prova de amplo patriotismo por esta terra repleta de recursos naturais e escassa em moralidade, pedimos mais uma vez que vocês não solicitem nenhum tipo de reposição salarial além de 5% tendo em vista que a inflação tangencia o índice aqui citado.
Afinal de contas, as entidades onde vocês trabalham não podem dispor dos recursos necessários para atendê-los (nos últimos 20 anos também não foi possível) por uma razão muito simples: as plataformas governamentais precisam amealhar todos os recursos disponíveis (até os destinados à educação, segurança e saúde) para elevar os salários de nossos legisladores em mais de 60% (12 x maior que a inflação) como forma de premiá-los por toda sua dedicação em prol da população que os idolatra há mais de 30 anos.
Tanto é verdade que estes «nobres» elementos foram reeleitos constantemente para cargos públicos nas últimas 10 ou 12 eleições. Temos de reconhecer que estes gajos «trabalham» muito em prol nas necessidades sociais (deles, é claro).
Afinal de contas, os salários destes «abnegados», somados aos diversos «auxílios», ultrapassam por pouco CEM salários mínimos. Convenhamos que é pouco para quem trabalha (monta esquemas) quase 72 horas mensais.
Leia este tema completo a partir de 20/12/2010
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