quinta-feira, 15 de julho de 2010

Copa do Mundo - Diário de um torcedor - Final da Copa: Pelé, Paul, o polvo e, a vitória da seleção da Espanha... - Por Se Gyn

Copa do Mundo - Diário de um torcedor - Final da Copa: Pelé, Paul, o polvo e, a vitória da seleção da Espanha... - Por Se Gyn

Nas vesperas das finais da Copa do Mundo, as supostas previsões da pitonisa do aquário «Sea Life», da cidade de Oberhausen, Alemanha, Paul, o polvo, virou um tremendo hit mundial. Ao que parece, o bicho acertou todas as previsões.

Mas, quem leu minhas crônicas anteriores já sabe que eu cantei a pedra antes de todo mundo: Paul é um polvo e não tem idéia do que seja esporte, previsão ou aposta. Tudo o que ele entende é que tem que atender ao exigente relógio de seu estômago, para sobreviver. Assim, sempre que lhe servem comida, trata de comer. Se lhe oferecem dois recipientes diferentes, escolhe infalivelmente o recipiente da direita, para começar a consumir sua dieta.

Porque ele escolhe sempre o recipiente da direita? Tenho os meus palpites: a luz, alguma fonte de calor, disposição dos objetos, alteração do sabor da comida do recipiente da esquerda, ou longo tempo de adestramento. Pessoalmente, aposto nestas duas últimas - e na malandragem decorrente.

O tratador de Paul ou quem quer que seja que escolha e coloque as bandeirinhas no recipiente da direita do aquário do polvo, ainda que não tenha consciência disso, bem ao contrário de Mick Jagger e Lula, é um tremendo pé quente e, devia, por isso mesmo, jogar uns Euros na loteria toda semana.

Dos profissionais da área futebolística no Brasil, somente o rei Pelé acertou na opinião sobre a seleção vencedora da Copa do Mundo, depois de sofrer a habitual crítica. Mas, é claro, ele é tri - campeão do mundo, foi eleito o atleta do século passado, fez mais de mil gols e, depois de uma longeva carreira, continua a ser um sujeito respeitado. Sendo quem é, será muito capaz de estender o magnânimo perdão imperial a todos os seus infortunados críticos.

Porque falei tanto de Paul, o polvo, e relembrei as glórias de Pelé? Porque, francamente, sobre o jogo da final da Copa do Mundo da Africa do Sul, não há muito a dizer - a não ser que ela foi decepcionante. Faltou tudo o que se espera do bom futebol: jogos inesquecíveis, jogadores brilhantes, e por aí vai...

O jogo de disputa pelo terceiro lugar, entre a seleção alemã e a «celeste», foi dos bons. O jogo da final entre a «Fúria» e a seleção holandesa, entretanto, foi triste, de ruim, à parte a violência incabível e, exacerbada, exibida pela seleção holandesa.

De fato, a seleção da Holanda, nem de longe parecia aquela que vinha jogando anteriormente. Parecia que estava tomada por um leve desespero, coisa de jogo de decisão. Nada! Estava mesmo, é desesperada. Tentou fazer o joguinho de nervos e cai -cai, que deu certo contra o Brasil. Mas, logo se viu que seus jogadores estavam com as emoções à flor da pele e, acabou exibindo em campo um jogo pobre de qualidade, indigno e, vergonhoso, nos lances violentos, que se sucederam, ao longo da partida.

Leia este artigo completo a partir de segunda feira 19/07/2010

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