O terminal - Conto por Roberto Kusiak
Seu último suspiro não foi de felicidade, não foi de tristeza ou angústia. Não foi nada de absolutamente nada além de um suspiro. Morreu, com os olhos fechados, a boca semiaberta, a cabeça pendida para o lado esquerdo.
Não acredito em deus. Não tenho motivo algum para acreditar que ele exista, ou existiu. O mais próximo que cheguei de sua existência, foi pensar que ele não passa de um grande filho da puta sádico, egoísta e mais perverso que o demônio, outro carinha que não me convenceu.
As pessoas nascem boas ou más, nada mais além disso. Infelizmente, as poucas pessoas boas que conheci se foram. Minha mãe e Carmem, minha esposa. Ambas foram mortas. Duas pessoas cujas vidas libadas fariam inveja até mesmo para a Madre Tereza de Calcutá.
Somente eu restei, eu e minha consciência, meu tormento. Meus questionamentos acerca de deus. Imbecil, poderia ter me levado ao invés delas. Isso mesmo, você não passa de um grande e estúpido hipócrita. Você ri quando sofremos, gargalha quando inocentes morrem ou são mortos, zomba diariamente da nossa cara quando um viciado nos assalta no meio da rua.
Seu último suspiro não foi de felicidade, não foi de tristeza ou angústia. Não foi nada de absolutamente nada além de um suspiro. Morreu, com os olhos fechados, a boca semiaberta, a cabeça pendida para o lado esquerdo.
Não acredito em deus. Não tenho motivo algum para acreditar que ele exista, ou existiu. O mais próximo que cheguei de sua existência, foi pensar que ele não passa de um grande filho da puta sádico, egoísta e mais perverso que o demônio, outro carinha que não me convenceu.
As pessoas nascem boas ou más, nada mais além disso. Infelizmente, as poucas pessoas boas que conheci se foram. Minha mãe e Carmem, minha esposa. Ambas foram mortas. Duas pessoas cujas vidas libadas fariam inveja até mesmo para a Madre Tereza de Calcutá.
Somente eu restei, eu e minha consciência, meu tormento. Meus questionamentos acerca de deus. Imbecil, poderia ter me levado ao invés delas. Isso mesmo, você não passa de um grande e estúpido hipócrita. Você ri quando sofremos, gargalha quando inocentes morrem ou são mortos, zomba diariamente da nossa cara quando um viciado nos assalta no meio da rua.
Leia este conto completo a partir de segunda feira 12/07/2010
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