domingo, 11 de julho de 2010

Página de Arlete Deretti Fernandes - Crónica: Pássaro ferido - Poema: Amor - Paixão - Prosa poética: No final do arco-íris, existe um pote de ouro...

Página de Arlete Deretti Fernandes - Crónica: Pássaro ferido - Poema: Amor - Paixão - Prosa poética: No final do arco-íris, existe um pote de ouro...

«Quando você por fim voltar à sua cidade natal, vai descobrir que não sentiu a falta de sua casa, mas sim de sua infância». (Sam Ewing)

Eles foram amigos de infância em uma pequena cidade do interior. Tinham em comum a vinda de suas famílias da Itália, no tempo da emigração. Eram vizinhos. Correram juntos atrás de pássaros, de borboletas, de cabritos e de pirilampos, estes bichinhos mágicos com suas lanterninhas acesas. Gostavam de espantar os frangos para vê-los espalharem-se cacarejando e soltando penas para todos os lados. Procuravam ninhos de galinha de angola nos morros, sempre recheados de ovos.

Por muito tempo não souberam o que era calçar um sapato. Tempos bons, em contato com a Natureza. Brinquedos infantis, não existiam para comprar. Tinham que usar da própria criatividade para construir um carrinho, que para eles era a coisa mais linda. Saiam a correr imitando os sons de um automóvel.

Passados alguns anos, os pais os encaminharam para um seminário. Iriam ser padres. Um deles tornou-se uma alta autoridade eclesiástica. O outro, preferiu casar-se e foi um honrado pai de família.

Em algumas ocasiões, visitavam-se. Suas conversas versavam sobre a igreja, as famílias, a infância feliz que viveram juntos, as vocações religiosas. A política do Vaticano, brevemente alçaria o clérigo a um cargo cobiçado muito importante.

Leia esta página completa a partir de segunda feira 12/07/2010

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