Lágrimas em silêncio - Conto por: Meg Klopper
Dona Anita, uma senhora com 75 anos de idade, depois do almoço, sempre caminhava ao redor de sua varanda para fazer a sesta. Seus passos firmes e lentos faziam que exercitasse seu corpo físico, mas, ao mesmo tempo, o seu semblante ficava terno, meigo, suave e com um jeito de dever cumprido.
Assim, o seu espírito também estava a ser tratado. Fazia uma meditação e mergulhava no seu interior, no seu íntimo, a tentar, possivelmente, colocar sua energia em ordem.
Punha as mãos para trás, olhava a relva, ouvia o cantarolar dos pássaros, sentia o ar fresco que vinha do campo e um tímido sorriso saia dos seus lábios. Nada de conversa. Aquela era uma hora sagrada em que apenas os ruídos da natureza se comunicavam com ela.
Num dia de chuva, porém, Dona Anita agasalhou-se e após o almoço não interrompeu seu ritual, ou seja, foi fazer a sua sesta caminhando vagarosamente pela varanda. Um carro parou em frente ao seu portão e fez com que ela esperasse para ver quem estava a chegar. Um homem com farda de chofer aproximou-se do portão da casa da D. Anita e vendo-a perguntou:
- Boa tarde, minha senhora.
- Boa tarde, senhor. O que deseja?
- A senhora conhece Dona Anita dos Anjos? - Sim, sou eu, meu senhor.
- Posso entrar?
- Sim, aproxime-se, por favor. Esteja a vontade.
Dona Anita, disse o Chofer, trouxe-lhe uma carta, mas necessito que a senhora leia, pois tenho que levar a resposta ao remetente.
Sim senhor, disse D. Anita, mostrando ao chofer um banco ao abrigo da chuva para que sentasse e aguardasse. Ao mesmo tempo, ofereceu-lhe água e café e pôs-se a ler a carta.
Leia este conto completo a partir de segunda feira 12/07/2010
Dona Anita, uma senhora com 75 anos de idade, depois do almoço, sempre caminhava ao redor de sua varanda para fazer a sesta. Seus passos firmes e lentos faziam que exercitasse seu corpo físico, mas, ao mesmo tempo, o seu semblante ficava terno, meigo, suave e com um jeito de dever cumprido.
Assim, o seu espírito também estava a ser tratado. Fazia uma meditação e mergulhava no seu interior, no seu íntimo, a tentar, possivelmente, colocar sua energia em ordem.
Punha as mãos para trás, olhava a relva, ouvia o cantarolar dos pássaros, sentia o ar fresco que vinha do campo e um tímido sorriso saia dos seus lábios. Nada de conversa. Aquela era uma hora sagrada em que apenas os ruídos da natureza se comunicavam com ela.
Num dia de chuva, porém, Dona Anita agasalhou-se e após o almoço não interrompeu seu ritual, ou seja, foi fazer a sua sesta caminhando vagarosamente pela varanda. Um carro parou em frente ao seu portão e fez com que ela esperasse para ver quem estava a chegar. Um homem com farda de chofer aproximou-se do portão da casa da D. Anita e vendo-a perguntou:
- Boa tarde, minha senhora.
- Boa tarde, senhor. O que deseja?
- A senhora conhece Dona Anita dos Anjos? - Sim, sou eu, meu senhor.
- Posso entrar?
- Sim, aproxime-se, por favor. Esteja a vontade.
Dona Anita, disse o Chofer, trouxe-lhe uma carta, mas necessito que a senhora leia, pois tenho que levar a resposta ao remetente.
Sim senhor, disse D. Anita, mostrando ao chofer um banco ao abrigo da chuva para que sentasse e aguardasse. Ao mesmo tempo, ofereceu-lhe água e café e pôs-se a ler a carta.
Leia este conto completo a partir de segunda feira 12/07/2010
Gostei do Conto... com sabedoria e saber...
ResponderEliminarParabéns.
Xau até mais Ly