Poesia de José Manuel Veríssimo - Sonhos índios
Sonhos índios
Reescrevo palavras debruçadas
Do cristalino das pupilas..........
Enchi-me de ar e de gás
Subi ao sabor do vento
Na pista do arco-íris
Mantive quanto pude
A energia
O balão
A força
Sentia-me papagaio de papel
E subia
Em sussurros de pôr de sol
Para amanhecer
Num instante
Em que a Primavera despertava
E o frio do Inverno derretia
Eras meu irmão e eu amava-te
Com a decisão de um duende
Guardião de ninhos
Em nome dos espíritos da floresta
Eras minha irmã e eu amava-te
Nesse amansar de nervos
Quando os teus cabelos escorriam
Rebeldes por entre os meus dedos
Acreditávamos no nosso fogo
Planeávamos trios de amor
E partos colectivos
De outros mundos
Crianças a ensaiar sorrisos prematuros
Leia este poema completo a partir de segunda feira 26/07/2010
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