sábado, 31 de julho de 2010

Poesia de Sanio Aguiar Morgado - HAWKING, DOR DE AMAR, CONDENADO

Poesia de Sanio Aguiar Morgado - HAWKING, DOR DE AMAR, CONDENADO

HAWKING

A inequação
matemática, como
pontos e virgulas,
os parênteses e
todos os casos
em que a equação for
diferente de zero.
Determinada,
nunca impossível,
onde a raiz não
se torne nula,
fique uma dízima,
com o quociente par,
haja resto e o
subtraendo igual

DOR DE AMAR

O verso corta-me a ideia
e desta ferida
tinge o papel
a alma dolorida.

Sangra e arde a dor sentida,
como saudade que
aberta talvez
nunca cicatrize.

CONDENADO

O tempo parou
aqui dentro de mim,
desligaram todos os fios,
mas ainda estou respirando.

A morte chega
em vida, convivemos
com ela, logo não
haverá mais planos.

Sinto o coração parado
como folhas sem vento,
para quê o pensamento,
os sonhos e o amor?

Leia estes poemas completos a partir de 02/08/2010

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