Poesia de Ilona Bastos - O Sono e o Brilho - ECOS
O Sono e o Brilho
Brilham a água e as bolhas transparentes.
Por mim, tenho sono. Não tomei café...
Ou será da leitura, que sinto aborrecida?
Ou antes do sol, que bate nas letras pretas
deste livrito bege e me torna o olhar parado,
pasmado, à beira do precipício do sonho?
Não importa. A água brilha e encandeia.
O ruído surdo de conversas distantes, e próximas,
e do avião que surge, gigantesco passarão,
na paisagem paradisíaca do Campo Grande,
alimentam a sonolência da ocasião.
ECOS
Mesmo que aos ouvidos
me não cheguem,
os ecos existem, eu sei.
Largados no espaço, talvez.
Aos meus anseios, eu sinto,
uma voz responde,
inaudível mas forte,
ao longe criada, difundida
pelos confins do Universo.
Leia estes poemas completos a partir de segunda feira 12/07/2010
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