sábado, 18 de dezembro de 2010

Sociedade Joaquim António D’ Aguiar: 110 Anos ao serviço de Evora - Por António Cambeta - Macau / Tailândia

Sociedade Joaquim António D’ Aguiar: 110 Anos ao serviço de Evora - Por António Cambeta - Macau / Tailândia

Foi em 1910 que um grupo de homens ligados à arte musical decidiram fundar uma Sociedade «baseada nos nobres valores da liberdade, da igualdade e fraternidade, aos quais adicionaram a visão e o interesse da classe de um movimento operário surgido no século XIX e a que Joaquim António d’ Aguiar se haveria de assumir como projecção dos seus anseios de promoção cultural e recreativa».

Assim reza o preâmbulo de uma publicação editada pela colectividade aquando do seu centenário. A SOIR (Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António d’ Aguiar foi fundada em 8 de Dezembro de 1900. Cento e dez anos estão passados, e sobre eles decorre uma impressionante listagem de actividades todas elas fixadas nas ideias propostas pelos fundadores na reunião prévia no compartimento de uma velha casa na Alcárcova de Baixo e já depois na primeira Sede na Rua Pedro Simões.

A cerimónia de quarta-feira passada aconteceu no Salão da colectividade na presença de muitos associados e famílias, e ainda elementos dos Corpos Sociais: Presidente da Direcção; João Bilou: Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jorge Lourido; Vice-Presidente da AG António Laurentino; Vereadora da Cultura da CME Cláudia Sousa Pereira, além de convidados oriundos de outras colectividades e que quiseram estar presentes na sessão.

Depois de vários oradores trem usado da palavra, foram entregues os emblemas e diplomas aos sócios que completaram respectivamente 90 e 75 anos de filiação. Também representantes de outras Associações tiveram uma palavra de louvor para com a SOIR tendo entregue todos eles uma prenda a recordar a ocasião.

O que disse para o «Diário do Sul» o presidente da direcção da SOIR, João Bilou:

«O espírito que continuamos a viver é muito grande e muito valioso, porque assenta acima de tudo num património da cultura, um património na defesa dos valores físicos de uma cidade em que muitos alentejanos são tão ricos nisso. Aqui nesta casa, como está a ver, sucessivas gerações de eborenses, desenvolveram a cultura, e ainda hoje, todos os dias aqui chegam muitos jovens interessados em participar nas nossas acções.

Têm já espírito associativo e cultural que é o de nós depois de um dia de trabalho estarmos aqui envolvidos, por exemplo, com outras pessoas numa peça de teatro. E é pois um espírito que nos fortalece e nos dá uma grande saúde.

Pretendemos continuar e progredir com este projecto fundado há 110 anos por um grupo de jovens que pretendia fundar uma tuna, depois uma biblioteca, depois instituíram em 1911 a Academia Estudos Livres. E assim decorreram actividades de alfabetização, de desenho geométrico, matemática; enfim pessoas que tinham ânsia de ser promovidas em termos sócios culturais. Não esquecendo que continua a manter-se a actividade teatral e os certames de cinema.

Leia este tema completo a partir de 20/12/2010

1 comentário:

  1. Boa noite queridos amigos.Aqui temos um pouco da Estória da nossa História.Que bom falar-se assim de Évora! Um dos personagens é meu vizinho, outro meu fornecedor, outro ainda á pouco falei com ele e me perguntou pelo amigo, uma vez que tive o previlégio de os ter no meu restaurante e se hoje aqui deixo este comentário ao AMIGO TOY CAMBETA O devo minha eterna gratidão.Obrigada amigos mais recentes da RAIZONLINE.Abraços para todos vós Bem hajam

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