sábado, 31 de julho de 2010

Mário Quintana - Por Sanio Aguiar Morgado

Mário Quintana - Por Sanio Aguiar Morgado

Mário Quintana o poeta da ternura, nasceu no Brasil numa pequena cidade chamada Alegrete, Rio Grande do Sul em 1906 a 490 Km de Porto Alegre, capital que o atraiu aos vinte anos e que fez parte de sua vida, tendo escrito lá quase toda a sua obra.

Filho de farmacêutico, soube misturar em em seus poemas doses de ironia e humor, impregnados de calor humano, criando versos genialmente sintéticos.

Quando pequeno influenciado por um professor que lhe disse: - Não escreva muito, pois só leio a primeira página, compreendeu que deveria escrever o máximo com o mínimo de palavras.
«Todos os objectos perdidos estão nos anéis de saturno». Nenhum outro poeta da nossa literatura soube enxergar o ponto de vista que se vê de uma criança , seus sentimentos ternos fazem com que os que o lêem abram o coração para desvendar os mistérios de um menino adulto. «Por acaso surpreendo-me no espelho: - Quem é esse que me olha e é tão mais velho do que eu? Que importa? Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre.»

Em 1930 Quintana lutou como voluntário na tropa, aliadas a Getulio Vargas, estando seis meses no Rio de Janeiro. De volta a Porto Alegre, empregou-se na editora Globo.

Primeiro a traduzir as obras de Marcel Proust e Virginia Wolf, lançou seu primeiro livro em 1938 «A rua dos Cataventos».

Por quatro décadas publicou na imprensa a seção «Caderno H», de pequenos textos.
Desde jovem morou em hotéis e embora não tivesse casado, sua fama de sempre cortejar mulheres bonitas foi grande.

Leia este tema completo a partir de 02/08/2010

3 comentários:

  1. Olá Sanio Aguiar
    Gostei muito deste seu artigo sobre o vosso (nosso, pois os poetas são de todo o mundo)poeta Mário Quintana.
    Como sempre os grandes criadores andam à frente do seu tempo.
    Parabéns.
    Liliana Josué

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  2. Agradeço muito a oportunidade que tive de ler um artigo sobre Mário Quintana. Admiro muito a sua poesia cuja leitura me dá muito prazer.
    Agradecida ao escritor Sanio Aguiar Morgado
    e ao meu Amigo Daniel Teixeira.
    Abraços

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  3. É bom sempre lembrar de Mário Quintana! Parabéns!

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