Edite Martins:uma professora com arte na alma
Edite Martins, nascida na ilha de Santiago no período pós-independência, é uma jovem igual a si própria. Ao olhar no espelho da sua vida, vê a sua vida reflectida no espelho da sua existência. Uma simples frase poderia traçar as linhas que a retratam: «mulher de sete ofícios».
Ela está para os lugares geográficos como a sua existência está para vários lugares comuns da vida. Só na ilha de Santiago, já viveu no Tarrafal, na Calheta e na Cidade da Praia; só para fazer a sua formação superior e a reciclagem cognitiva, já estudou na Praia, em Lisboa, no Ceará e, novamente, na Praia… como quem regressa aos lugares comuns da vida; só para encontrar satisfação intelectual e profissional já fez Bacharel em Língua Portuguesa no antigo ISE, depois do qual fez o complemento de Licenciatura na Universidade de Lisboa e agora, como quem regressa aos lugares comuns da existência, volta à Universidade via Intercontinental para tirar a Licenciatura em Análises Clínicas; só no terreno da arte, já experimentou ler textos dos outros, depois dos quais começou a ler os seus próprios tracejados líricos.
Agora, espera fazer os outros lerem o seu escrito com a publicação de um livro de poemas. Mas, enquanto esse objectivo espera o seu tempo, Edite Martins, igual a si própria, vai enfeitando as mulheres da capital cabo-verdiana com as suas relíquias em bijuteria, que sempre assume contornos especiais, quer na forma, quer na mistura de cores, quer ainda no brilho.
ENTREVISTA A EDITE MARTINS
Pergunta: A Edite Martins tem-se revelado de muitas formas no mundo das artes. Primeiro, começou como amante do mundo das letras, lendo diversas categorias de literatura, depois surgiu como poetisa e agora revela como a «musa cabo-verdiana» da bijuteria. Como nasceu esse gosto pela arte que renova a beleza das mulheres?
Resposta: Sempre tive vontade de usar bijuterias. Das mais simples, porém que sejam ao mesmo tempo sofisticadas, delicadas e diferentes das que vejo usualmente. Enquanto jovem adolescente, não podia comprar tantas. Mesmo porque eu sou alérgica a bijuterias, o que implica estar a trocar permanentemente de bijuterias. Tentei fazê-las para mim mesma. Mesmo assim eram poucas as que compunha.
Leia este tema completo a partir de 30/08/2010
Edite Martins, nascida na ilha de Santiago no período pós-independência, é uma jovem igual a si própria. Ao olhar no espelho da sua vida, vê a sua vida reflectida no espelho da sua existência. Uma simples frase poderia traçar as linhas que a retratam: «mulher de sete ofícios».
Ela está para os lugares geográficos como a sua existência está para vários lugares comuns da vida. Só na ilha de Santiago, já viveu no Tarrafal, na Calheta e na Cidade da Praia; só para fazer a sua formação superior e a reciclagem cognitiva, já estudou na Praia, em Lisboa, no Ceará e, novamente, na Praia… como quem regressa aos lugares comuns da vida; só para encontrar satisfação intelectual e profissional já fez Bacharel em Língua Portuguesa no antigo ISE, depois do qual fez o complemento de Licenciatura na Universidade de Lisboa e agora, como quem regressa aos lugares comuns da existência, volta à Universidade via Intercontinental para tirar a Licenciatura em Análises Clínicas; só no terreno da arte, já experimentou ler textos dos outros, depois dos quais começou a ler os seus próprios tracejados líricos.
Agora, espera fazer os outros lerem o seu escrito com a publicação de um livro de poemas. Mas, enquanto esse objectivo espera o seu tempo, Edite Martins, igual a si própria, vai enfeitando as mulheres da capital cabo-verdiana com as suas relíquias em bijuteria, que sempre assume contornos especiais, quer na forma, quer na mistura de cores, quer ainda no brilho.
ENTREVISTA A EDITE MARTINS
Pergunta: A Edite Martins tem-se revelado de muitas formas no mundo das artes. Primeiro, começou como amante do mundo das letras, lendo diversas categorias de literatura, depois surgiu como poetisa e agora revela como a «musa cabo-verdiana» da bijuteria. Como nasceu esse gosto pela arte que renova a beleza das mulheres?
Resposta: Sempre tive vontade de usar bijuterias. Das mais simples, porém que sejam ao mesmo tempo sofisticadas, delicadas e diferentes das que vejo usualmente. Enquanto jovem adolescente, não podia comprar tantas. Mesmo porque eu sou alérgica a bijuterias, o que implica estar a trocar permanentemente de bijuterias. Tentei fazê-las para mim mesma. Mesmo assim eram poucas as que compunha.
Leia este tema completo a partir de 30/08/2010