Poesia de José Manuel Veríssimo - HOMENAGEM A OSCAR WILDE
HOMENAGEM A OSCAR WILDE
Passa-se no vai e vem
Dos salões aristocratas
A claridade de miríades de velas
Entre ouros e pratas
As salas são baile
Os brasões, de quem
«nasceu bem»
Tetos altos de onde descem cortinados
As orquestras
Valsas
Polkas…..
E criados
Que abastecem
De Cherrys
De Portos
Ou Champanhe
Os copos que esperam pacientes
Fingem olhares absortos
P’las garrafas correspondentes.
O rendilhado dos leques
Esconde a geometria dos lábios
Quando se trata de mascarar
A última rima
A última intriga
Reveladas em sussurros
Mantendo assim
Dentro das rendas
A sociedade predatória
De honestidades
De Raposas
De críticas.
Não é qualquer Ernesto
Que pode alargar
O espartilho apertado
De Dona Vitória.
Leia este poema completo a partir de 16/08/2010
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