domingo, 1 de agosto de 2010

Vou-me embora para uma qualquer Pasárgada - Por Afonso Santana

Vou-me embora para uma qualquer Pasárgada - Por Afonso Santana

Na continuação do texto glosando o poema de Manuel Bandeira «Vou-me embora para Pasárgada» (ver número anterior e anteriores e este seguindo a sucessão) vou repetir que o titulo base do meu trabalho é «Vou -me embora».

Mas ir embora é mesmo ir embora? Quer dizer, não serão antes e apenas palavras que se lançam, um desabafo, um desejo, uma fantasia? No fundo ir embora é sempre não ficar num dado lado mas ir para um outro.

Sobre o ir embora para Pasárgada, de Manuel (ou Manoel) Bandeira foram glosados, textos, poemas, canções, enfim...uma variedade e quantidade de trechos de praticamente todos os estilos que fizeram do poeminha (grande no tamanho) um verdadeiro caso de sucesso, inesperado, segundo o autor.

Claro também que muitos dos textos que aqui tenho trazido não são necessariamente glosas directas e em rigor também se pode dizer que muitos dos textos (ou poemas) não têm uma ligação imediata à ideia de Manuel Bandeira e que alguns dos autores não terão sequer ouvido falar do Poema de Pasárgada ou mesmo de Manuel Bandeira.

Este poema que se segue, da autoria de um multifacetado poeta e cantor, que chegou a concorrer ao Festival da RTP para selecção à Eurovisão, não será um desses casos marginais referidos logo acima.

Leia este tema completo a partir de 02/08/2010

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