COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - Solto Poema - Poema - Amêndoa - Poema - Da minha janela - Crónica
Solto Poema
sobre o branco do papel
a pluma breve pousou
sangue azul
espaço a espaço derramou
e mesmo que não querendo
uma letra depois outra
fez-se livre
Amêndoa
na amêndoa
a doçura
das terras do sul
da neve da primavera
onde não neva
Da minha janela - Crónica
De manhã vê-se o céu vermelho, por cima das vivendas baixas, para os lados da Ponte, dourando a cúpula do Seminário.
Aos poucos desce uma poeira amarela e brilhante cheia de matizes, recortada pela escura sombra das velhas casas brancas, cor-de-rosa e amarelas. A frente de cada prédio há um jardinzinho onde cada um nos mostra o que terá dentro de si: Cultivam-se couves, flores ou crescem ervas bravias.
Muito cedo tudo recende um particular aroma que não existe em mais nenhum lugar da terra e reluzem indistintas sobre todas as plantas, como pérolas, gotas de orvalho.
Leia estes temas completos a partir de 23/08/2010
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