domingo, 22 de agosto de 2010

COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - Solto Poema - Poema - Amêndoa - Poema - Da minha janela - Crónica

COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - Solto Poema - Poema - Amêndoa - Poema - Da minha janela - Crónica


Solto Poema


sobre o branco do papel

a pluma breve pousou

sangue azul

espaço a espaço derramou

e mesmo que não querendo

uma letra depois outra

fez-se livre


Amêndoa


na amêndoa
a doçura
das terras do sul
da neve da primavera
onde não neva

Da minha janela - Crónica


De manhã vê-se o céu vermelho, por cima das vivendas baixas, para os lados da Ponte, dourando a cúpula do Seminário.

Aos poucos desce uma poeira amarela e brilhante cheia de matizes, recortada pela escura sombra das velhas casas brancas, cor-de-rosa e amarelas. A frente de cada prédio há um jardinzinho onde cada um nos mostra o que terá dentro de si: Cultivam-se couves, flores ou crescem ervas bravias.

Muito cedo tudo recende um particular aroma que não existe em mais nenhum lugar da terra e reluzem indistintas sobre todas as plantas, como pérolas, gotas de orvalho.

Leia estes temas completos a partir de 23/08/2010

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