Raizonline entrevista Paulo Filipe, jovem fadista canadiano
O Raizonline, ciente do interesse que tem para a nossa língua, o aparecimento de novos artistas nas comunidades portuguesas no estrangeiro, que se expressem em português, ainda mais cantando o fado, a chamada canção nacional que tanto tem a ver com as nossas raízes e tradições, entrevista o jovem fadista Paulo Filipe, um luso descendente nascido em Toronto no Canadá, que cresceu tendo como língua materna o inglês.
Paulo Filipe nasceu em Toronto, Canada. Seus pais, Edmundo Carreiro e Lúcia da Conceição, são naturais de S. Miguel, Açores. Embora tenham emigrado muito novos para o Canadá nunca deixaram de ouvir música portuguesa no seu lar e por isso Paulo Filipe foi embalado ao som da mesma, muito especialmente o Fado.
Habituou-se a escutá-lo nas vozes de Frei Hermano da Câmara e Amália Rodrigues, entre outros interpretes, a Canção Nacional Portuguesa virou paixão. Este jovem, de uma impecável postura, personalidade, inteligência e sensibilidade extraordinárias, desde muito pequeno sempre mostrou vocação para artes.
Aos 8 anos foi viver com seus pais para a Ilha de S. Miguel mais precisamente na freguesia da Lagoa onde aprendeu a falar Português frequentando a escola primária daquela freguesia.
Teve enormes dificuldades no início daquela transição não só pelo facto de não falar o idioma português mas também por ter sido considerado um desconhecido pelos restantes alunos que constantemente se interrogavam sobre a sua aparência estrangeira a qual lhes causava uma certa curiosidade.
Ali permaneceu quatro anos durante os quais tomou parte no Grupo Cultural de S. Pedro bem como nas marchas populares da mesma freguesia levando-o a aprender e a gostar do Folclore bem dos costumes da gente micaelense. Talvez devido a essa experiência nunca mais deixou de falar a Língua de Camões e hoje sente um enorme regozijo em ser português.
Com doze anos de idade voltou para Toronto, sua terra natal, e foi a partir dessa altura que começou a descobrir onde seu coração estava situado que era exactamente no Canadá país onde viviam seus avós paternos; Alfredo José natural do Livramento e Maria da Conceição de S. Roque, Ilha de S. Miguel, pelos quais nutre um sublime amor.
Recorda os tempos em que ouvia seu saudoso avô cantando os fados; Não Venhas Tarde de Carlos Ramos e Aquela Janela Virada Pr'o Mar de Tristão da Silva que por certo o influenciaram de sobremaneira.
Paulo Filipe recorda nostalgicamente seu avô paterno e os momentos que com ele conviveu porque este jovem que irradia um enternecedor sorriso tem um coração d'ouro e sabe conquistar amizades e guardá-las religiosamente.
Aos 14 anos descobriu um talento, que até então, nunca se havia apercebido: cantar.
Leia este tema completo a partir de 09/08/2010
O Raizonline, ciente do interesse que tem para a nossa língua, o aparecimento de novos artistas nas comunidades portuguesas no estrangeiro, que se expressem em português, ainda mais cantando o fado, a chamada canção nacional que tanto tem a ver com as nossas raízes e tradições, entrevista o jovem fadista Paulo Filipe, um luso descendente nascido em Toronto no Canadá, que cresceu tendo como língua materna o inglês.
Paulo Filipe nasceu em Toronto, Canada. Seus pais, Edmundo Carreiro e Lúcia da Conceição, são naturais de S. Miguel, Açores. Embora tenham emigrado muito novos para o Canadá nunca deixaram de ouvir música portuguesa no seu lar e por isso Paulo Filipe foi embalado ao som da mesma, muito especialmente o Fado.
Habituou-se a escutá-lo nas vozes de Frei Hermano da Câmara e Amália Rodrigues, entre outros interpretes, a Canção Nacional Portuguesa virou paixão. Este jovem, de uma impecável postura, personalidade, inteligência e sensibilidade extraordinárias, desde muito pequeno sempre mostrou vocação para artes.
Aos 8 anos foi viver com seus pais para a Ilha de S. Miguel mais precisamente na freguesia da Lagoa onde aprendeu a falar Português frequentando a escola primária daquela freguesia.
Teve enormes dificuldades no início daquela transição não só pelo facto de não falar o idioma português mas também por ter sido considerado um desconhecido pelos restantes alunos que constantemente se interrogavam sobre a sua aparência estrangeira a qual lhes causava uma certa curiosidade.
Ali permaneceu quatro anos durante os quais tomou parte no Grupo Cultural de S. Pedro bem como nas marchas populares da mesma freguesia levando-o a aprender e a gostar do Folclore bem dos costumes da gente micaelense. Talvez devido a essa experiência nunca mais deixou de falar a Língua de Camões e hoje sente um enorme regozijo em ser português.
Com doze anos de idade voltou para Toronto, sua terra natal, e foi a partir dessa altura que começou a descobrir onde seu coração estava situado que era exactamente no Canadá país onde viviam seus avós paternos; Alfredo José natural do Livramento e Maria da Conceição de S. Roque, Ilha de S. Miguel, pelos quais nutre um sublime amor.
Recorda os tempos em que ouvia seu saudoso avô cantando os fados; Não Venhas Tarde de Carlos Ramos e Aquela Janela Virada Pr'o Mar de Tristão da Silva que por certo o influenciaram de sobremaneira.
Paulo Filipe recorda nostalgicamente seu avô paterno e os momentos que com ele conviveu porque este jovem que irradia um enternecedor sorriso tem um coração d'ouro e sabe conquistar amizades e guardá-las religiosamente.
Aos 14 anos descobriu um talento, que até então, nunca se havia apercebido: cantar.
Leia este tema completo a partir de 09/08/2010
Há alçguma possibilidade de vcs postarem um áudio do fadista?
ResponderEliminarNa página de biografia e percurso profissional do autor estão dois vídeos. Estamos à espera que o autor nos envie gravações para metermos na nossa rádio: http://raizonline.listen2myradio.com/.
ResponderEliminarMuito interessante. Sucesso ao jovem cantor e parabéns à Arlete!
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