domingo, 8 de agosto de 2010

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O que se pensa sobre a Rádio

COLUNA UM - Daniel Teixeira - O que se pensa sobre a Rádio

Como quase todos sabem o jornal é melhor ou pior dirigido por mim, conta com a colaboração mais presente da Arlete Piedade e depois conta com a colaboração dos nossos colaboradores do jornal que dão o nome e de outras pessoas que de maneira menos formal colaboram quer efectivamente quer através de aconselhamento.

Que eu me lembre nunca se tomou neste jornal uma posição duradoura que não contasse pelo menos com a consulta e opinião de mais pessoas do que eu mesmo, a Arlete Piedade e outros mais efectivos na elaboração e vigilância da estratégia do jornal.
Sempre procurámos e vamos continuar a procurar obter várias opiniões (opiniões, pelo menos) para não falar de conselhos que pelo facto de virem donde vêm e de quem vêm nem sequer colocam em causa a sua validade quase imperativa.
Assim temos trabalhado desde sempre, não consideramos que o sistema de gerência global do jornal tenha perdido algo com este sistema, antes pelo contrário consideramos sim que este processo de conjunção de vontades nem sempre expressamente declaradas quanto à sua origem tem produzido os frutos que vamos colhendo no nosso dia a dia.
Nada de enorme, como frutos, sabemos perfeitamente, mas preferimos uma organização estável e representativa do que uma organização de cúpula em que todos são chefes de alguma coisa e no fundo de coisa nenhuma: os chamados e tão gozados «quartéis generais sem tropas» que são ao fim e ao cabo todas as organizações de cúpula. E neste nosso mundo «netístico» há muito disso...
Ora, e agora vamos entrar no assunto de uma forma mais detalhada porque esta questão interessa-nos bastante: existe na Net - nesta Net que nós conhecemos - uma cultura de medida do impacto através da virtualidade que se torna por vezes bastante embaraçoso gerir quando somos confrontados com ela.
Para tratar este assunto com mais propriedade teria de buscar números comparativos a outras fontes e como será evidente tal não nos interessa: fazemos o nosso percurso e estamos multo felizes com o caminho que seguimos. Deixamos no entanto a observação de que nem tudo aquilo que parece (ou aparece na Net, é ).
O nosso caminho é um devir, que se lê pelo movimento e pela projecção partindo daquilo que foi e é para aquilo que será, pelo menos em termos de razoabilidade.
Ora e como será evidente o facto de estarmos muito felizes com aquilo que temos não quer dizer que tenhamos falta de ambição, que não queiramos ir mais longe, ou que ir mais longe não seja importante, esclareça-se.
Tomamos as nossas medidas de acordo com as necessidades que vamos detectando e por vezes temos até de tomar medidas que não estavam na nossa «programação» calculadas para já.
Quando se falou aqui em fazer rádio, pela primeira vez, há seguramente mais de seis meses, pensou-se nisso como possibilidade. Depois foram-se fazendo experiências conforme o tempo disponível o permitia e as coisas conjugaram-se para conseguir esta rádio que temos hoje.
Não é nada de especial, diga-se: aliás até é uma rádio fraquinha que está em período experimental a vários títulos: de um lado tentar acertar a qualidade da emissão, manter os níveis sonoros em valores aceitáveis, ver o que resulta em termos de audiência a sua constante modificação temática, com permanências nalguns planos: ou seja, ajustar, ajustar, ajustar.
Temos tido solicitações (legítimas diga-se) sobre a necessidade de haver locução: pois aquilo que estava previsto fazer-se mais tarde vai fazer-se mais cedo: estamos a tratar dessa questão e é bem provável que já esta semana se consiga pelo menos uma hora ou duas de programa em directo, seguindo-se posteriormente para a organização de maiores espaços interactivos.
A resposta dos nossos colaboradores (do jornal) tem sido bastante positiva e dentro de relativamente pouco tempo vamos conseguir meter de pé um espaço de rádio com alguns pontos (muitos) acima daquilo que temos hoje (que é um período experimental, repita-se).
Estejam pois atentos ao nosso noticiário, venha ele através do jornal, da rádio ou por email que esta semana que entra vai trazer novidades.

Daniel Teixeira


Leia este tema completo a partir de 09/08/2010

4 comentários:

  1. Daniel, esse texto é mesmo a tua cara: dinâmico, cauteloso, promissor e sensato. É impressionante como sua personalidade claramente fica refletida no que escreve.Acho que se eu encontrar um artigo teu em algum site sem assinatura e que nada tem a ver com o Jornal Raiz on line, vou dizer:
    - Isto foi escrito por Daniel Teixeira.
    Parabéns pelo teu trabalho e da Arlete Piedade. Vale também para todos os colegas do grupo.
    Beijos

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  2. Vamos em frente Daniel.Sucesso a todos nós. seu esforço será recompensado!

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  3. Sandra

    Tem a certeza que sabe ou saberia tudo o que eu escrevo ou escrevi por força do estilo? A certeza, certezinha !?

    É que uma coisa é escrever sobre o que se vive, pensar sobre o que se faz ou se pretende fazer, «dialogar» consigo mesmo e com a sua envolvência...outra é pensar e escrever sobre aquilo que pensam outros, sobre aquilo que afirmam outros, sobre a envolvência deles.

    O tal «diálogo» existe na mesma, interioriza-se muito do que o outro pensa e diz, mas esse outro é o guião, a linha demarcadora... aí não somos nós mesmos (neste caso eu) os sujeitos do discurso: somos o narrador, mais ou menos envolvido, mas impossibilitados de pensar com certeza o que pensa o outro embora disso tenhamos ou pensemos que temos uma ideia.

    Obrigado pelo comentário...e bjs.

    Daniel

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  4. Saudações! É preciso que a Rádio Raizonline desenvolva a sua própria identidade, baseada no Jornal, seguindo o mesmo sentido. Também há necessidade de abrir espaço para novos talentos, não cometer velhos vícios, como o de valorizar apenas música popular em evidência, até mesmo as grandes emissoras de televisão no Brsil, estão se rendendo aos novos talentos que estão aparecendo através da internet.
    A rádio precisa pensar no seu público, assim como, nos vários públicos que poderia atingir, tendo programas diversificados.
    Eu não consigo esquecer do programa ao vivo que Arlete Piedade fez, foi muito bom! Essa criatividade, atitude e dinâmica devem ser aproveitados pela rádio.
    Espero que com a evolução da rádio, a mesma não deixe de divulgar as músicas atuais e antigas como vem fazendo, há a necessidade disso. Mas a rádio tem 24 horas de programação, na internet, falar em horário é difícil, pois se em uma parte do mundo é dia, na outra é noite.

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